Diógenes Laércio e o elo sagrado entre a filosofia e a religião.

Como os gregos antigos, também os cristãos modernos não devem separar a religião da filosofia, porque o campo divino é racional e a consciência moral provém da sabedoria.

O Eclipse da Razão,
de Max Horkheimer

Contrariando o iluminismo, o empirismo, o marxismo e qualquer tentativa de economia intelectual, Horkheimer desconstrói e dessacraliza dogmas caros à filosofia, à sociologia e à ciência política do Século XX. Um livro escrito noutro contexto histórico, para ler agora.

Ética e Educação

A missão principal do professor, que é tanto ética como política, é a de ajudar os seus estudantes a fazer opções conscientes no umbral do “jardim dos caminhos que se bifurcam”. Um ensaio de Bruno Santos.

Ser moral é uma escolha.

Paulo H. Santos conclui que a recusa da moral cristã no Ocidente, é também a decisão de restringir a experiência da realidade histórica. Como testemunhamos nos tempos que correm, o preço a pagar por essa recusa e por essa decisão é excessivamente alto.

Elogio da solidão,
ou como a sós encontramos liberdade para sermos quem somos.

A solidão é uma aprendizagem da independência, um processo libertador e uma maneira, virtuosa, de nos conhecermos melhor a nós próprios, sem a pressão intrusiva da sociedade.

A máscara de Platão.
Uma contribuição para a tese da heteronímia de Sócrates.

Onde se desenvolvem argumentos especulativos em favor da suspeita de que o iniciático fundador do pensamento ocidental nunca existiu realmente como um homem de carne e osso, consistindo num conveniente produto ficcional de Platão.

Entre o Tempo e a Eternidade.

Marcos Paulo Candeloro evoca Santo Agostinho, que numa época conturbada pela queda do Império Romano surgiu como uma luz guia, fazendo a síntese entre a fé e a razão para concluir que o verdadeiro conhecimento só pode ser alcançado através da iluminação divina.

O compêndio das virtudes
é o hábito.

A propósito do combate que devemos oferecer ao relativismo moral deste século, Paulo H. Santos dá um bom conselho: Habitar sob a firme rocha da virtude garante que a fragmentada composição humana não se transforme em pó.

Calem-se!

Paulo H. Santos parte das reflexões de Wittgenstein sobre a linguagem para lançar um alerta: A censura, adicionada às limitações naturais da comunicação humana, faz mais do que restringir a liberdade, aniquilando aos poucos a expressão externa da nossa existência.

Sociologia e Educação:
A Cama de Procusto.

A escola não deve ser uma cama de Procusto, que exige aos alunos que caibam nela sob pena de violências. Nem uma fábrica exclusivamente destinada a renovar continuamente as condições necessárias à sua existência. Dos mitos gregos a Thomas Hobbes, um ensaio de Bruno Santos.

Potência e Limite

Será o ser humano, originalmente, uma tábua rasa? E que conflitos ocorrem entre o potencial e as limitações do individuo? Aristóteles, Diógenes e Hui Neng são chamados à conversa, num ensaio de Bruno Santos.

A Inconsistência das Ideologias.

Paulo H. Santos escreve sobre a insistência em tentar reestruturar a realidade de acordo com dogmas ideológicos, que nos condena à dissonância cognitiva quando tentamos compreeder as nuances e as complexidades deste mundo.

Mito da Caverna:
O Dualismo de Platão.

Marcos Paulo Candeloro evoca Platão, cuja mensagem ressoa, com urgência renovada, como um convite à constante busca pelo conhecimento autêntico, num mundo onde as sombras na parede da caverna parecem mais reais do que nunca.

Dez Princípios Conservadores.

O ideário conservador deriva de um prolixo corpo de filosofia política que notáveis escritores e pensadores professaram durante os últimos três séculos. Desses escritos e desses pensares, podemos recolher dez princípios fundamentais.

Tucker Carlson entrevista Aleksandr Dugin: “O último passo do liberalismo é a humanidade opcional.”

Num momento que ficará para a história como profético, Tucker Carlson entrevistou o filósofo russo Aleksandr Dugin, que manifestou a convicção de que o neo-liberalismo dominante no Ocidente terá como última consequência existencial a "humanidade opcional".

A valsa de Nietzsche na beira do abismo.

Marcos Paulo Candeloro escreve sobre o legado de Nietzsche, que talvez seja um lembrete irónico de que, na nossa busca desesperada por significado num mundo sem Deus, todos nós podemos estar, de facto, apenas dançando à beira de um abismo filosófico.

Albert Camus e a alegria de viver no absurdo.

No início de uma colaboração transatlântica, Marcos Paulo Candeloro escreve sobre a filosofia de Albert Camus que, num mundo desprovido de sentido, emerge como um farol, iluminando um caminho de resistência, paixão e, sobretudo, amor pela vida.

Platão e a arte poética.

A Universidade de Michael Sugrue #03: Para alguém que escrevia num grego sublime e cujo trabalho é um triunfo lírico, Platão mostrou-se deveras crítico da poesia. Para entendermos o seu pensamento, há que desmontar a contradição.

Hannah Arendt e a
banalidade do mal.

O Contra ao Fim de Semana: O ser humano define-se pelo exercício da moral e o mal triunfa quando o ser humano recusa esse exercício. Convenhamos: isto é mais elegante que a equação da Relatividade Restrita.

Ralph Waldo Emerson e o inconformismo.

Emerson via o inconformismo como uma força libertadora do indivíduo e do potencial humano. Considerando o carácter bovino das sociedades contemporâneas, é urgente revisitar o seu pensamento.

Filosofia Helénica: Um Guia para a Vida . Parte 3

Um ensaio em três fascículos dedicado à filosofia helénica e à sua missão de perseguir a plenitude da existência e a realização do potencial humano. O terceiro capítulo é dedicado aos estoicos, aos epicuristas e aos neoplatónicos.

Filosofia Helénica: Um Guia para a Vida . Parte 2

Um ensaio em três fascículos dedicado à filosofia helénica e à sua missão de perseguir a plenitude da existência e a realização do potencial humano. O segundo capítulo é dedicado ao pensamento de Aristóteles, Diógenes e Pirro de Élis.

Filosofia Helénica: Um Guia para a Vida . Parte 1

Um ensaio em três fascículos dedicado à filosofia helénica e à sua missão de perseguir a plenitude da existência e a realização do potencial humano. O primeiro capítulo indexa à filosofia socrática e platónica.

Os Analectos ou uma breve introdução ao pensamento de Confúcio.

Os Analectos constituem o documento central do confucionismo e consistem numa selecção de diálogos entre o mestre e os seus discípulos. Breve itinerário sobre a obra fundamental do grande legado cultural da antiguidade chinesa.

Max Stirner e a Filosofia do Eu.

"O Único e a Sua Propriedade" é uma pedrada no charco da filosofia novecentista. Mas porque se trata de um tratado escrito e pensado em nome da liberdade do indivíduo, nunca foi tão actual - e polémico - como agora.

Entre Washington e Pequim, Platão fica a falar sozinho.

Enquanto no Ocidente deixamos cair o legado clássico como se de um fardo se tratasse, os chineses adoptam ou criticam o pensamento dos filósofos gregos em função dos interesses do seu país. Tanto uns como outros privam Platão da audiência qualificada que merece.

Arthur Schopenhauer e a filosofia das trevas.

Que saída para o ser humano, enfiado como está na infernal encruzilhada entre a Representação e a Vontade? A estética e a ética. Uma breve jornada pelo pensamento daquele que passa, talvez injustamente, como o Darth Vader da filosofia ocidental.

O que fazer?

O que fazer quando a liberdade da tua juventude se escapa do tempo em que envelheces, e até Cristo parece recusar o grito das tuas preces.

As tecnologias da informação como motor da esquizofrenia.

O ser humano do século XXI tem a mente noutro lugar que não o corpo. O uso excessivo das tecnologias da informação desliga-nos da fisiologia e empurra-nos para uma forma doentia de experimentar o mundo.

Epicteto e a libertação face ao poder da tirania.

O poder é a capacidade de controlo sobre o que valorizamos. Assim, o segredo para nos libertarmos da influência de qualquer tirania é valorizar aquilo que podemos controlar sobre aquilo que não podemos.

Immanuel Kant e o livre arbítrio.

Dinesh D'Souza explica o argumento do filósofo de Königsberg em favor da auto-determinação do indivíduo, que anula o argumento materialista daqueles que afirmam que o ser humano é escravo de contingências biológicas que transcendem a sua vontade.

Nietzsche, niilismo e o problema ontológico do Ocidente.

Uma deambulação pelos escritos do filósofo alemão em "A Vontade de Poder", e como ateus e cristãos contribuíram e contribuem, comungando do mesmo erro filosófico, para a queda da civilização ocidental.

 

Carl Jung e o elogio do mito.

Um breve ensaio que revisita o pensamento do psiquiatra suíço, no contexto do que escreveu sobre a importância da religião na procura de um significado para o percurso existencial do individuo.

Entre Santo Anselmo e Immanuel Kant, três argumentos em favor da existência de Deus.

Três breves palestras de De Dinesh D'Souza que, na boa companhia de Santo Anselmo, S. Tomás de Aquino e Imannuel Kant, oferecem argumentos racionais que fortalecem a convicção cristã.

Thomas More e a ilha de Utopia.

Biblioteca do Contra: A obra mãe de toda a engenharia social é mais um regresso a valores antigos do que um apelo a revoluções futuras.

Uma crítica do Marxismo na sua variante pós-moderna.

A Universidade de Jordan B. Peterson #01: Uma introdução aos ensinamentos do célebre professor de Toronto, com base numa eloquente palestra ministrada em 2017.

Cuidados a ter com Immanuel Kant.

A editora Wilder não foi capaz de publicar a monumental obra crítica de Kant sem um introito politicamente correcto. Eis um resumo de todos os monumentais disparates inclusos nesse estapafúrdio aviso.

O sábio, o czar e a tragédia: uma sumária introdução à filosofia de Alexandr Dugin.

O filósofo tradicionalista que fundamenta a razão de estado de Vladimir Putin é a chave para perceber muito do que se está a passar na Ucrânia, neste exacto momento.

Marco Aurélio ou o oráculo de Platão.

A Universidade de Michael Sugrue #01: Imagina que tens todo o poder do mundo. O que é que achas que vai acontecer com a tua alma, rapidamente?

Os Filósofos e o Amor, de Aude Lancelin e Marie Lemonnier

Biblioteca do Contra: O amor é o tema maldito da filosofia. Mas a ousadia e a erudição das autoras resulta numa comédia fascinante.