Momentos Épicos do Desporto Automóvel #02

A Toyota à beira do suicídio colectivo, em Le Mans; um duelo ao sol, na Califórnia, e dois ataques de nostalgia a que é difícil resistir. O desporto automóvel em modo bestial.

Secretariat:
Breve Elogio do Cavalo Rei.

Nascido para vencer, Secretariat é o o cavalo rei dos hipódromos, tempestade equestre, veloz vendaval e esbelto monumento que a mãe natureza e o cuidado humano esculpiram em triunfal simbiose.

Atletas do Triatlo Olímpico vomitam à saída do Sena.

Os atletas do Triatlo Olímpico, obrigados a nadar nas águas infectas do Sena, não tiveram remédio senão vomitar convulsivamente. Há alguma coisa que esteja a correr bem nos Jogos da Distopia?

Comité Olímpico diz que pugilistas masculinos que lutam contra mulheres são vítimas de “agressão”.

É incrível, mas os senhores do Comité Olímpico tiveram a desvergonha de afirmar que os pugilistas masculinos Imame Khelif e Lin Yu-ting, inscritos na competição feminina, estão a ser vítimas de "agressão". E a Imprensa corporativa, ajuda.

Apogeu olímpico: Mulher resiste 46 segundos em combate de boxe contra um homem.

A italiana Angela Carini levou dois socos do argelino Imane Khelif e desistiu do 'combate'. Resta saber por que raio é que aceitou subir ao ringue, já que sobre a infame queda moral do Comité Olímpico estamos conversados.

Pornográfico: Boxers masculinos transexuais vão lutar contra mulheres nos jogos olímpicos.

Mais um cúmulo woke: O Comité Olímpico Internacional autorizou dois pugilistas, anteriormente desqualificados devido a testes de testosterona e de elegibilidade de género, a competir na categoria feminina nos Jogos Olímpicos de Paris.

Os Jogos Olímpicos
da Cabra-cega.

Se o Breakdance é uma modalidade olímpica, porque raio é que a Valsa fica de fora? E se a Natação Sincronizada merece a glória universal dos Jogos, por que não elevar o Toca e Foge, o Quarto Escuro ou a Batalha Naval a esse patamar divino?

Tour de France 2024 ou a tempestade voltaica que acontece quando um alienígena sobe para cima de uma bicicleta.

Tadej Pogačar faz história sempre que sobe para cima de uma bicicleta e nesta edição do Tour explodiu para a posteridade, numa prodigiosa exibição de força, carácter e indomável vontade de ganhar. João Almeida fez quarto, na sua primeira tentativa. Nada mau.

Novak Djokovic continua a ser vaiado por ter recusado os mandatos de vacinação.
Mas é para o lado que dorme melhor.

O  séptuplo campeão de Wimbledon é tratado nos courts do torneio britânico como um pária, o preço que paga ainda pela sua olímpica posição contra os mandatos de vacinação Covid. Mas Djokovic é homem para enfrentar e desafiar a turba elitista, olhos nos olhos.

Os europeus nativos já não sabem jogar à bola?

Mesmo considerando, numa estimativa mais esticada, que 70% dos holandeses são nativos brancos e 60% dos franceses também, temos que considerar que os brancos já não sabem jogar à bola, ou que o critério de recrutamento para as selecções nacionais europeias é racista à brava.

101ª edição das 24 horas de Le Mans: Dois sprints renhidos com uma soneca pelo meio (e no fim ganha a Ferrari).

Apesar do escrúpulo securitário da direcção de prova, que ia estragando a festa, esta foi, na longa e épica história das 24 horas de Le Mans, a edição mais competitiva de sempre. E isto, convenhamos, não é dizer pouco.

Corredor transgénero vence 3 competições femininas, mas teria ficado em último lugar nas corridas masculinas.

Homens que nunca ganhariam coisa alguma nas modalidades em que competem, são agora celebrados por vencerem as mulheres. É nojento, mas é assim.

Elogio e apologia de Maria Yuryevna Sharapova.

Tenho realmente muitas saudade de ver jogar Maria Sharapova, daquele ténis de tudo ou nada, do mais vale quebrar que torcer, que ela trazia na alma. Tenho realmente muitas saudades de a ver em traje de gala, vestida para matar, nos courts de ténis do ATP.

Momentos Épicos do Desporto Automóvel #01

Inicia-se com este artigo uma série que ilustra em vídeo episódios e circunstâncias verdadeiramente espectaculares que a competição automobilística produz em quantidade recordista. Petrolheads de todo o mundo, apertem os cintos.

Carlitos Alcaraz: do que é que ele não é capaz?

Carlitos Alcaraz está a transformar o ténis profissional numa espécie de circo do impossível, onde nenhum lance se perde e todos se transformam em oportunidades para um winner. É impossível não gostar de ténis quando vemos este miúdo bater a bola.

Crónica de um Tour em apogeu histórico.

Assistimos a uma era do ciclismo que vai permanecer na memória colectiva durante gerações sobre gerações. E o Tour deste ano cumpriu essas máximas expectativas. Vingegaard triunfou sem espinhas. Mas Pogacar mostrou, mesmo na derrota, a sua notável fibra de campeão.

Finalmente: União Ciclista Internacional proíbe atletas transgénero de competirem como mulheres.

A UCI teve enfim um ataque de decência e proibiu os ciclistas transexuais de competirem como mulheres, alegando as óbvias vantagens em biomecânica e testosterona. A proibição segue-se a medidas semelhantes no atletismo, na natação e no râguebi.

100ª edição das 24 horas de Le Mans: Muito mais que uma efeméride.

A edição centenária das 24 Horas de Le Mans prometia uma corrida para os anais da história. Foi isso mesmo que aconteceu. E com a vitória de um Ferrari, 50 anos depois da última participação da marca na prova, o factor mítico foi multiplicado por dez.

Quem vence o Giro não é aquele que sobrevive. É aquele que se transcende.

Ao contrário do que se previa quando a prova ia a meio, o Giro de 2023 não foi ganho pelo último a cair para o lado, mas por aquele que teve coração e pernas e vontade de superação para alcançar a glória: Primoz Roglic. E João Almeida aproveitou o caos para fazer história.

Djokovic continua impedido de participar no US Open por não ser vacinado.

Três anos depois do início da pandemia e um ano depois do seu fim, os Estados Unidos continuam a impedir Novak Djokovic, provavelmente um dos homens mais saudáveis do planeta, de entrar e competir no país. Por causa da ciência? Não. Por causa da política.

Corrida para a morte #02

As 500 Milhas de Indianapolis de 1955 foram fatais para dois pilotos, como era frequente nesses tempos. Mas a a equação entre o risco e a recompensa está melhor resolvida hoje em dia? O ContraCultura tem dúvidas e explica porquê.

Corrida para a morte.

"Ferrari - Race to Immortality" é um documentário técnica e visualmente exuberante, que ilustra com rigor a tragédia humana que assolou a Ferrari na década de 50. Um exercício revivalista nu e cru, que nos faz pensar sobre o valor da vida e a definição da glória.

Fotopsicografia de Robert Tyre Jones Jr.

Único na história do jogo a conseguir ganhar os 4 maiores torneios do Golfe numa época só, Bobby Jones será talvez o desportista amador mais bem sucedido de sempre. E um exemplo de classe, fair play e virtuosismo.

La Vuelta 2022:
El Rei Remco.

A Vuelta deste ano prometia espectáculo. E cumpriu, elevando à glória mais um jovem génio do ciclismo contemporâneo: Remco Evenepoel.

Isle of Man TT: uma estreita serpentina entre a vida e a morte.

Não há corrida de motos como a Isle of Man Tourist Trophy. Nos seus 115 anos de história, o célebre traçado com 60 kms de extensão já matou 265 pilotos. Mas aqui ninguém parece querer baixar a febre da velocidade.

A mais bela Volta à França
deste século.

A 109ª Edição do Tour de France foi uma das mais renhidas e emocionantes da história da competição. Mas sobretudo, deixa para o futuro uma garantia de espectáculo, porque se Pogačar é um extra-terrestre, Vingegaard também pedala como um alienígena.