The Police, Asia e Spandau Ballet: Anarquistas, progressistas e conservadores.

A Discoteca da Minha Vida #04: Na transição entre duas décadas triunfantes, três bandas britânicas, ideologicamente desavindas, firmam o seu legado. Onde a New Wave é inventada, o rock progressivo muda de agulha e a febre romântica usa gravata.

Whitesnake, Foreigner e Def Leppard: Venha o diabo e escolha.

A Discoteca da Minha Vida #03: Três discos de rock'n roll em estado puro, entre o kitsch e a selvajaria eléctrica, largados sobre os tímpanos do mundo logo no princípio dos anos 80. Para ouvir com o cinto de segurança bem apertado.

“Não Morri”: música para dançar com a morte.

"Não morri" é um manifesto hip hop de Afonso 'Sekkas' Nunes, um registo independente e intimista, desalinhada confissão das fragilidades e das fortalezas de quem dançou com a morte e ainda cá está para contar a história.

ContraCantigas #04:
Homem Acidente

ContraCantigas: Quando só há uma árvore no caminho, mas é exactamente ali que saímos da estrada. Um lamento sobre aqueles dias em que nada parece correr bem... 

AC/DC, ABC e Bee Gees: Entre o disco sound e o hard rock, o abecedário da inocência.

A Discoteca da Minha Vida #02: Uma sinfonia atonal de guitarras enfurecidas, arranjos operáticos e bolas de espelhos disparadas a 78 rotações por minuto, ou a febre de sábado à noite em rimas melosas e calções de colégio.

The Tubes, Ramones & Dr. Feelgood: Entre o punk e o rock de taberna, três discos iniciáticos.

A Discoteca da minha vida #01: Na primeira prateleira desta estante virtual estão os Ramones, os Dr. Feelgood e os The Tubes, ou seja, 3 discos dissidentes e iniciáticos, do fim dos anos 70, que formaram os meus tímpanos para todo o sempre.

ContraCantigas #03:
Balada da Praia dos Bois

Sobre o triste fado de cidadãos adormecidos, hipnotizados, conformados e obedientes permitirem que uma minoria de bandidos instale um regime autoritário na esfera ocidental.

ContraCantigas #02:
Terreiro do Paço

No segundo tema musical do projecto ContraCantigas, uma carta de amor a Lisboa, escrita a tinta permanente sobre a laje incandescente da Praça do Comércio e perdida depois, pelas ruas do tempo que voa.

#01. Zombieland

Primeiro tema do projecto ContraCantigas, um esforço amador, mas determinado, em criar música alternativa e de intervenção, que escape às narrativas dominantes e à tirania do pós-modernismo.

1982: Cupido dispara a sua seta de vinil.

Retroactivos do Contra: Se a folclórica e espalhafatosa década de 80 conseguiu um momento de classe e bom gosto, esse momento foi este: "The Lexicon of Love", dos ABC, pérola neo-romântica do paleolítico superior.

Um Beethoven sofrido,
em quatro sinfonias.

A vida de Ludwig van Beethoven foi menos gloriosa que a sua obra. Mas sem o sofrimento da existência, será a arte possível? Um roteiro existencial em 4 sinfonias.

Unidade e significado dos Concertos de Brandenburgo.

O Contra ao Fim-de-Semana: Obra de insustentável beleza, os Concertos de Brandenburgo são um apogeu do Barroco. Mas a sua natureza fragmentária e o seu percurso obscuro levantam dificuldades quando lhe queremos atribuir significado e coerência.

Five Times August oferece ao Rock a sua missa de finados.

Five Times August acaba de lançar uma espécie de funeral do rock'n roll, assertiva denúncia dos punks que colaboram, dos rebeldes que obedecem e das estrelas que brilham com o ouro das farmacêuticas. Para ouvir - e ler - com a merecida atenção.

Manifesto do Homem do Pescoço Vermelho.

"Rich Men North of Richmond" é um hino "redneck" absolutamente belo, verdadeiro e pungente. O mais próximo que temos de música de intervenção neste conformista século XXI.

“Back in Black”:
entre o luto e a euforia.

25 de Julho de 1980. Cinco breves meses depois da morte de Bon Scott, os AC/DC regressam com uma obra ao negro que ficará para sempre gravada nos tímpanos da humanidade como um dos mais geniais e electrizantes discos rock alguma vez gravados.

Love Frame Tragedy: Matthew Murphy revela o seu lado escondido.

Matthew Murphy, o génio dos Wombats, tem um projecto a solo: Love Frame Tragedy. E como o rapaz não sabe fazer nada que não seja brilhante, o primeiro álbum desta aventura, 'Wherever I Go, I Want to Leave', é um tratado épico e incontornável da indie pop contemporânea.

Sobre a Pauta de Vivaldi.

No intrincado tecido harmónico do Concerto para 2 Trompetes e Cordas em F Maior, de Vivaldi, reside a última palavra de Deus.

“Rocket To Russia”:
Uma bateria de mísseis lançados a 78 rotações por minuto.

Um dos mais importantes discos da história do Rock, manifesto satírico e elogio da dissidência, "Rocket to Russia" é tudo o que o punk deve ser. Com a vantagem de nos arrastar irresistivelmente para a pista de dança. Considerando o espírito intratável dos Ramones, isto não é dizer pouco.

O Cravo Bem Temperado ou como compor com a pauta toda.

Os 48 prelúdios e fugas que resultaram não só da arte, mas da indústria, do célebre compositor germânico, mudaram para todo o sempre a história da música. Sem exagero.

We Are Scientists: regresso ao futuro.

"Lobes", o último trabalho da banda de Keith Murray e Chris Cain, é uma odisseia boa. Capaz de foguetões ou de discotecas, de avanços e de recuos no tempo e na pauta, é para pôr a tocar e deixar ficar.

Gang of Youths: um operático triunfo do rock alternativo.

À terceira tentativa, os Gang of Youths conseguiram um apogeu. "Angel in Realtime" é uma ópera magna. Vale a pena parar para ouvi-la e lê-la e agradecer às musas de David Le'aupepe pelos serviços prestados.

Notas soltas para a banda sonora deste Natal.

Por todas as razões e mais algumas, o Natal é musical. O ContraCultura deixa um dúzia de sugestões bem diversas, para uma quadra melodiosa.

Rossini, o génio da Ópera Buffa.

O mestre de "O Barbeiro de Sevilha" não compunha para os deuses, nem vivia preocupado com a sensibilidade dos príncipes. Sabendo bem do poder que a música exerce sobre as massas, propunha intensidade, ritmo, eloquência e entretenimento, para todos.

As 69 músicas de amor de Stephen Merritt.

O elogio incondicional e a ilustração melódica de uma obra operática que é um triunfo lírico e conceptual sem paralelo na história da música pop.

Earl Scruggs & Joan Baez:
o Folk em formato olímpico.

Earl Scruggs, o grande virtuoso do banjo, faz uma visita a Joan Baez, para uma informal jam session. O monumental momento acaba por ficar gravado na pauta infinda que os deuses do Folk reservaram para a eternidade.

White Lies: mais do mesmo bem não tem que ser um mal.

Os White Lies regressaram este ano com "As I Try Not To Fall Apart", o seu sexto longa duração, que não traz grandes novidades. Mas no caso específico desta banda, a repetição de uma fórmula que já tem década e meia não aborrece nada, nem chateia ninguém.

O Inverno de Vivaldi.

Biografias de Minuto e Meio: Antonio Vivaldi pode muito bem ter sido o único sacerdote na história da Igreja Católica que nunca celebrou missa. Vale a pena contar a história.

Fix Yourself, Not the World: The Wombats na sua melhor forma.

Em 2022, os Wombats decidiram agraciar os seus fãs com aquele que será o seu mais bem sucedido disco de sempre: felizmente, o triunfo comercial não tem implicações no delírio harmónico nem no turbilhão criativo.

O último manifesto
de Johnny Cash.

Um dos momentos que vai ficar para a história da música popular é o que dá génese à versão de "Hurt", um original dos Nine Inch Nails, que Johny Cash gravou nos últimos meses da sua vida e que Mark Romanek eternizou em vídeo. Esta é a história dessa obra prima do áudio-visual.

As Variações de Goldberg ou um estranho remédio contra a insónia.

A história da mais bela obra alguma vez escrita para o teclado, e dos dois discípulos a que está indelevelmente ligada.

“Blue Hours”: regresso à caverna do urso melancólico.

Os Bear's Den regressaram em 2022 com um disco confessional e intimista, espécie de cadeira de baloiço para ninar adultos.

Fontaines D.C.:
fundamentos do punk rock, cinquenta anos depois do facto.

Os Fontaines D.C. são a mais credível e coerente proposta para a sobrevivência e continuidade do punk rock que podemos testemunhar na última década. E lançaram um novo trabalho em 2022. Um torrencial manifesto sónico para ouvir com os sentidos em alerta vermelho.

O som da frente, em 1979.

"Remote  Control", o quarto trabalho de estúdio dos The Tubes é uma sublime convergência entre punk electrónico e pop desalinhado, num embrulho futurista de sintetizadores analógicos e raiva de músicos fora da lei, que anuncia o apocalipse do rock clássico dos anos 70.

Oscar Peterson: uma explosão de talento criativo.

O melhor solo de piano da história do Jazz? Rick Beato acha que sim.