Manifesto Editorial

“Se queres ser repugnante aos olhos de Deus, segue o rebanho.”

Søren Kierkegaard . 1813-1855

Quando a História cede à tirania, haverá sempre quem a sirva e haverá sempre quem lhe obedeça.Felizmente, a humanidade produz, com obstinada constância, aquela espécie de doidos furiosos que sujeitarão a carne ao sacrifício ou a palavra à inquisição. Por graça de Deus, em defesa dos direitos naturais do Homem e dos axiomas constitucionais pelos quais morreram aos milhões, em trincheiras incontáveis, os nossos antepassados, haverá sempre quem seja do contra. No frémito da guerra cultural, política e económica que se trava no Ocidente destes dias que correm ensandecidos, o ContraCultura nasce dessa irredutível ideia de combate pelo livre arbítrio, a autonomia individual, a propriedade do eu e a necessária desigualdade dos destinos. Liberal no sentido antigo da palavra; conservador na acepção moderna do termo; populista na medida em que defende com intransigência a libertação dos povos das grilhetas totalitárias em que as oligarquias globalistas, de religião trans-humana e, por isso, escatológica, os querem acorrentar; cristão na consciência que tem de si, da relação com os outros e do curso da História; o ContraCultura é um website editorial incansável contra a indolência dos que obedecem e a vilania dos que são obedecidos. Um manifesto diário e multidisciplinar contra a imprensa apparatchik, a falsificação da realidade e a propaganda dos poderes instituídos. Uma publicação contra as narrativas oficiais, o fascismo dos bem pensantes, as falácias do pós-modernismo, o uníssono das elites e o conformismo dos resignados. O ContraCultura compromete-se a trabalhar todos os dias em favor do esclarecimento dos seus leitores, em matérias nas quais têm sido, durante décadas, mergulhados nas trevas, por aqueles que se dizem guardiões da verdade. O ContraCultura compromete-se a desafiar os aparelhos académicos, decadentes, dogmáticos e corruptos centros de deseducação; as indústrias de entretenimento, declaradas agências de propaganda bolchevique; os meios de comunicação social mainstream, que se converteram em pressurosas agências da polícia do pensamento; os senhores do universo de Silicon Valley, mestres da censura e promotores da alienação das massas; os destruidores de mundos de Wall Street , de ambição plenipotenciária sobre os desígnios da humanidade; os vilões de Davos, cujo poder imenso, de raiz autoritária e elitista, ameaça a civilização. O ContraCultura não fará cedências nos seus princípios editoriais nem nas suas convicções filosóficas. Mas saberá escutar opiniões divergentes, que sejam fundadas na realidade concreta e na razão abstracta, respeitando a tradição ética e dialéctica do Ocidente. Em favor da liberdade, será, porém e invariavelmente, contra tudo e contra todos.