O ContraCultura é escrito, editado e publicado com um único par de mãos. Por isso e inevitavelmente precisa da ajuda regular, se bem que involuntária e não assalariada, de algumas personalidades cujo alinhamento ideológico, erudição académica, eloquência proverbial e desassombrada visão contribuem para enriquecer a sua linha editorial.
É portanto apenas justo que se dê o devido destaque àqueles que vão co-habitar, com a sua ilustre prosápia, as páginas deste website. Não são de todo os únicos convidados, mas serão seguramente, e nos próximos tempos, os mais frequentes.
Os académicos.
Jordan B. Peterson
O psicólogo e filósofo de Toronto dispensa grandes apresentações, já que será por estes dias o mais mediático e popular intelectual da língua inglesa. Os seus livros batem recordes de vendas a nível mundial, a sua presença online soma audiências de milhões sobre milhões, as suas palestras em grandes salas por todo o mundo esgotam rapidamente. Peterson é um fervoroso defensor do livre discurso, um feroz inimigo do pós-modernismo, um impenitente adversário dos antigos e dos novos marxismos e um incansável batalhador contra os fascismos da cultura woke. Uma breve e parcial introdução ao seu pensamento já foi publicada no Contra-Cultura. Seguir-se-à uma série dedicada às suas leituras da Bílbia, que são uma referência imprescindível para conhecer o pensamento deste sábio do século XXI.
Michael Sugrue
O eloquente professor americano tem uma universidade montada no ContraCultura, que já soma duas entradas, a propósito de Marco Aurélio e de Tucídides. Um desconhecido, certamente, para a generalidade dos portugueses, o professor Sugrue, hoje já retirado dos meios académicos, impressiona pela lucidez da sua análise, articulação da sua crítica e profundidade da sua erudição em literatura, filosofia e história. Muitas das lições, ministradas nos anos 90 em universidades tão prestigiadas como a de Columbia e Princeton, estão disponíveis na Web e serão publicadas com regularidade no ContraCultura, acompanhadas de breves textos que dão devido contexto ao discurso do genial orador.
Dinesh D’Souza
Cineasta, documentarista, polemista e auto-didata, o indiano naturalizado americano vai ser um recorrente convidado do Contra-Cultura para falar sobre filosofia, teologia, literatura e política. A primeira série de intervenções de Dinesh vai ser dedicada à literatura iniciática de Homero, mas muitas outras se seguirão, porque este é um intelectual prolixo e incansável, que está constantemente a debitar informação pertinente, opinião assertiva e análise arguta, dentro de um estilo discursivo que é tudo menos pedante, procurando invariavelmente que até conceitos deveras complexos sejam facilmente apreendidos. Nesse aspecto, entre outros, é um professor notável.
Os guerrilheiros.
Tucker Carlson
Muito porque é o homem com maior audiência na história da televisão noticiosa emitida por cabo, Tucker Carlson não tem medo de ninguém. E os épicos monólogos como que inicia o seu diário programa de horário nobre na Fox News vão ficar seguramente na história dos directos fundados em opinião política. Tucker é hoje uma das personalidades centrais do discurso público americano e global, e a sua posição ideológica alinha completamente com o manifesto editorial do ContraCultura, pelo que os utilizadores deste site vão ser confrontados muitas vezes com a sua fenomenal veia, de imparável assertividade.
Paul Joseph Watson
Indomável campeão do populismo britânico, este é o mais aguerrido, corajoso e lapidar colaborador involuntário do ContraCultura. Perseguido e censurado pelos senhores do universo de Silicon Valley, vilipendiado e conduzido à marginalidade pelos media mainstream ingleses, este rapaz é, porém, tudo menos uma vítima, defendendo com carisma e veemência singulares as suas convicções libertárias. A crítica mordaz e mimética da cultura Woke, do activismo ambientalista e das tendências totalitárias das elites globalistas são características do seu intratável discurso. Também porque orquestra, a solo, um website editorial e vários canais de vídeo, Paul Joseph Watson perceberá bem as razões pelas quais o Contracultura precisa, quase quotidianamente, da sua inestimável colaboração.
O profeta.
Neil Oliver
Arqueólogo, historiador, jornalista e ex-apresentador da BBC, transformou-se nos últimos anos numa voz poderosa contra os poderes instituídos, colaborando como âncora num programa de fim-de-semana da recentemente criada estação inglesa de notícias GB News. Há qualquer coisa de muito especial em Neil Oliver. No que diz e como o diz; na sua bonomia, apesar das palavras cortantes como lâminas de razão pura; no seu sotaque marcado, apesar da universalidade da mensagem; na lucidez de pensamento, apesar da complexidade dos temas que aborda. Há qualquer coisa de profético, na voz que clama no deserto deste escocês irredutível.
Os cientistas.
Sabine Hossenfelder
Física teórica alemã, investigadora no Instituto de Estudos Avançados de Frankfurt e carismática youtuber, Sabine não é propriamente uma divulgadora de ciência convencional. Os seus muito críticos pontos de vista sobre o estado contemporâneo da Física e a sua retórica demolidora em relação ao carreirismo e ao dogmatismo reinantes nas academias já lhe trouxe até bastantes dissabores. No que diz respeito à filosofia e à epistemologia da ciência, existem substanciais desacordos entre o ContraCultura e senhora Hossenfelder. Mas não temos que estar todos de acordo, especialmente em ciência, e Sabine é uma personalidade incontornável em muitos dos assuntos que sobre matemática e física serão neste site abordados.
Anton Petrov
O jovem e simpático professor e youtuber terá, de entre todos estes figurões, o currículo menos impressivo. Mas como divulgador de ciência junto de públicos leigos é de uma competência rara, dada até a multiplicidade das áreas que no seu canal são abordadas. Apesar de ser deveras conformista com uma certa forma dogmática de ver a ciência e de não arriscar um milímetro nas suas análises, Petrov também não foge aos factos, quando esses factos chocam frontalmente com a visão mainstream da ciência, e essa é uma das razões pelas quais o seu contributo é bem-vindo.
E são estes, por agora, os colaboradores mais frequentes deste vosso website. Com a sua incalculável colaboração, será ao ContraCultura possível penetrar mais incisivamente nos dilemas filosóficos, nos labirintos ideológicos, nas glórias e nas misérias, nos enigmas e nos axiomas do intrincado tecido da existência humana, à terceira década do Século XXI.
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