Talvez com excepção do maior genocida da história da humanidade – Genghis Khan – os actuais líderes liberais-leninistas que temos no Ocidente perfazem uma classe de criminosos muito mais sinistra do que o colectivo dos mais terríficos ditadores que já circularam na curvatura da Terra.
Esta afirmação pode parecer exagerada, mas é pertinente articulá-la.
A grande diferença entre os actuais e os pretéritos tiranos, é que ainda não tiveram a oportunidade de começar a colocar pessoas em fornos, embora todos os seus actos sejam conducentes a criar condições para esse efeito.
E o argumento que estes protagonistas do poder político que temos agora não mataram tanta gente como Hitler ou Estaline não colhe, porque o processo de vacinação Covid já criou tantas vítimas mortais como aquelas registadas na Primeira Grande Guerra, e matar tanta gente em tempo de paz é obra recordista. Imaginem o que não farão no contexto de uma guerra mundial. E uma guerra mundial é precisamente o que estão a tentar desencadear por todos os meios, como é evidente para qualquer ser humano que não seja cego do cérebro.
E não me digam, por favor, que outros genocidas reinavam sobre ditaduras enquanto estes imperam sobre democracias. A democracia liberal fundada num estado de direito, assente em princípios constitucionais e axiomas universais, como o livre discurso, a liberdade religiosa, a dignidade humana e o direito do indivíduo à perseguição das suas aspirações, não tem reflexo no século XXI.
Como já demonstrei num artigo de opinião publicado recentemente, e pondo de parte a questão americana, para economia do discurso e por que esse assunto tem sido tratado noutros artigos, a Europa vive num conluio de oligarquias fabricadas precisamente para esvaziar os resultados eleitorais, sendo que as cúpulas do poder político na maior parte dos países do ‘velho continente’ são habitadas por personagens odiados e odiáveis como Starmer, Macron, Scholz e Sánchez, que devem os seus cargos políticos apenas à formação de coligações com sectores da esquerda radical, muitas vezes associados até a actividades terroristas, como os independentistas da Catalunha, que o primeiro ministro espanhol foi buscar ao exílio, ou o germânico partido dos Verdes, cujas ligações à Antifa são claras, embora encobertas pelo chanceler alemão.
No Reino Unido, o sistema político é na práctica o do Unipartido, já que conservadores e trabalhistas do establishment parecem concordar sobre todas as questões fundamentais que regem a sociedade britânica e a sua relação com o mundo. Entre Rishi Sunak e Keir Starmer, não há qualquer desacordo sobre a carga fiscal, a imigração, o apocalipse climático ou a guerra na Ucrânia, por exemplo. Acto contínuo, Starmer recolheu apenas 21% dos votos do total do eleitorado britânico para, paradoxalmente, conquistar uma vitória histórica nas eleições deste ano, e uma maioria de tal forma confortável que lhe tem permitido instaurar a mais feroz das tiranias, com repressão inédita da opinião pública e ensandecida vontade de guerra com a Rússia, por exemplo, sendo claro que tanto um vector como outro vão contra os interesses do eleitorado.
Convém sublinhar que o Reino Unido, em caso de guerra nuclear, será um dos países mais visados pelas terríficas armas russas.
Em Bruxelas, reina suprema uma senhora que não foi eleita por ninguém e que cumpre uma agenda distópica, de tal forma destrutiva que é quase surrealista, e que declarou guerra às massas e aos sectores mais importantes da economia europeia, como a agricultura, a energia e a indústria.
Mas há detalhes que ilustram o meu argumento com mais profundidade do que os eventos da ‘grande’ política. E um deles é este aqui documentado por Paul Joseph Watson, em que o estado britânico, a propósito da imigração, faz questão de lavar o cérebro de crianças de uma forma de tal forma iníqua e contrafactual que envergonharia qualquer propagandista nazi ou soviético.
Confrontado com este requinte de crueldade, e com todos os factos enumerados em cima, não tenho qualquer dúvida de que vivemos sob a alçada de tiranos e facínoras. E que a guerra que agora procuram desencadear com Moscovo só tem um objectivo: a destruição máxima, recordista na história universal, de vidas e bens, de forma a que possam implantar sobre as cinzas do armagedão – a que planeiam sobreviver – o seu pleno reinado de terror.
Paulo Hasse Paixão
Publisher . ContraCultura
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