O governo britânico confirmou que a taxa de licença de televisão – um imposto sobre a posse de um televisor e o consumo de conteúdos criados pela British Broadcasting Corporation (BBC) – vai aumentar 10,50 libras, passando de 159 para 169,50 libras por ano (cerca de 200 euros), o que traduz um aumento de 6,6%.

Este ajustamento é inferior ao aumento de 15 libras – cerca de 9% – previsto pela BBC e pelo Office for Budget Responsibility (OBR) com base na média anual da inflação. Mas ainda assim não deixa de ser significativo, já que a BBC é hoje uma máquina de propaganda de extrema-esquerda, que despreza a cultura britânica, odeia e deturpa o seu legado histórico, transforma o entretenimento em doutrina ideológica e manipula constantemente a informação de forma a cumprir a sua agenda política.

A Secretária da Cultura, Lucy Frazer, revelou esta semana que o modelo de financiamento da BBC vai ser revisto, provavelmente devido ao aumento da taxa de licença. A taxa deverá entrar em vigor em Abril próximo, depois do valor de 159 libras anuais ter ficado estagnada durante cerca de dois anos.

A decisão do Governo de aumentar a taxa de radiodifusão por uma margem indexada à inflacção não fará, alegadamente, “qualquer diferença material” para os que se debatem com a crise do custo de vida, a acreditar no Secretário de Estado Thangam Debbonaire, que aparentemente nada sabe de aritmética. O Governo também anunciou recentemente Samir Shah como o seu candidato preferido para assumir o cargo de Presidente da BBC, na sequência da saída de Richard Sharp no início deste ano.

Shah nasceu na Índia, é um activista da teoria crítica da raça e um acérrimo defensor da “diversidade”. A escolha natural de um governo “conservador”, portanto.

Como o Contra já documentou, a BBC é responsável por obscenidades como a propagação do mito de que romanos negros conquistaram as ilhas britânicas, a invenção de que mulheres negras morreram em grande número numa peste que assolou Londres no Século XIV, a figuração de Isaac Newton como cientista de etnia mestiça, a interdição do termo “terroristas” para identificar os terroristas do Hamas, a transformação de documentários sobre o mundo natural em programas de propaganda do apocalipse climático, e a insistência em que os nativos brancos da Grã-Bretanha são por regra racistas, entre muito outros dislates do género woke-marxista-globalista que define o perfil soviético da estação.