A jornalista do The Telegraph Allison Pearson, revelou que agentes da polícia britânica visitaram a sua casa no dia 10 de Novembro, em ligação com um “ incidente de ódio não criminoso”. A visita da polícia de Essex esteve relacionada com um tweet que ela publicou há um ano.
A polícia informou-a de que a investigação se insere na secção 17 da Lei da Ordem Pública de 1986, que trata de material alegadamente susceptível ou destinado a incitar ao ódio racial. A jornalista perguntou então aos polícias:
“O que é que dizia o post que escrevi e que ofendeu alguém?”
Mas os agentes disseram-lhe que não lhe podiam responder, recusando também informá-la sobre a identidade do queixoso, afirmando que não se tratava de um ‘acusador’, mas de uma ‘vítima’.
É espantoso que alguém seja considerado vítima de um crime que não existiu (trata-se, como a polícia informou, de um ‘incidente de ódio não criminoso’), perpetrado por uma cidadã que não foi sujeita a qualquer processo judicial e que nem foi informada sobre a natureza da sua infracção.
Pearson descreveu – e bem – a situação como “kafkiana” e prova do policiamento de dois critérios na Grã-Bretanha, afirmando:
“Estamos a viver uma epidemia de esfaqueamentos, assaltos e crimes violentos… que não estão a ser adequadamente investigados pela polícia, mas eles arranjaram tempo para ir a minha casa e intimidar-me.”
Os números revelam um crescendo de incidentes de ódio não criminais (NCHIs), com os incidentes a aumentar de 119.934 entre 2014 e 2019 para cerca de 250.000 desde então, de acordo com a Free Speech Union, que está a defender Pearson.
O governo liberal-estalinista de Keir Sarmer, em conluio com os aparelhos policial, judicial e mediático, estão a intensificar a repressão no Reino Unido, e pensar errado, dizer errado ou informar errado é agora motivo para encarcerar cidadãos durante anos. Talvez o caso mais aberrante deste decaimento para a tirania, seja o de cidadão britânico que foi preso e acusado criminalmente por publicações nas redes sociais que continham “retórica anti-sistema”.
Também na Alemanha, os jornalistas que não servem os poderes instituídos estão a ser alvo de perseguição judiciária. Naquela que será a acção mais repressiva contra a liberdade de imprensa no país desde a II Guerra Mundial, o governo de Olaf Scholz interditou a revista Compact Magazine e mandou mais de 200 agentes da polícia fazer uma rusga ao escritório e domicílio do seu editor. Um tribunal federal levantou entretanto a interdição.
Em França, o jornalista Alain Bonnet foi condenado a 60 dias de prisão por chamar “lésbica gorda” a uma activista LGBT.
Steve Baker, um consagrado jornalista norte-americano foi detido pelo FBI e acusado de várias contraordenações por ter ousado investigar a fundo os acontecimentos de 6 de Janeiro. Fazer jornalismo independente é agora um crime nos Estados Unidos da América.
Nas Ucrânia, os jornalistas que não compaginam o seu trabalho com o regime Zelensky são exilados, presos e assassinados, impunemente.
Relacionados
11 Dez 24
Seis em cada dez franceses querem que Macron se demita após o colapso do governo.
Uma sondagem divulgada na quinta-feira passada revelou que 59% dos franceses querem que o Presidente Emmanuel Macron se demita do cargo. Mas o homem prefere levar a França à ruína a levantar o rabo da cadeira do poder.
11 Dez 24
“Parem este terrorista!” Governo dos EUA ofereceu em 2017 dez milhões de dólares pela captura do novo líder da Síria.
O novo líder da Síria, Abu Mohammad al-Julani, e a sua organização terrorista, já foram inimigos terríveis do Ocidente. Agora são bons amigos, financiados por americanos, turcos e britânicos. Tudo permite, a russofobia.
10 Dez 24
De mal a pior: Trump escolhe para director da NASA um democrata woke.
Trump escolheu para a direcção da agência espacial norte-americana um liberal woke, fanático da diversidade e generoso em doações ao Partido Democrata. Musk deve ter metido a cunha, para ter um amigo como o seu principal cliente. Mas a nomeação é aberrante.
9 Dez 24
‘Democracia’ romena cancela eleições presidenciais porque um populista estava prestes a ganhá-las.
O Tribunal Constitucional da Roménia cancelou as eleições presidenciais poucos dias antes da votação prevista, alegando que uma campanha de interferência russa é a razão pela qual um candidato populista era o favorito para vencer a corrida.
9 Dez 24
Síria: Regime de al-Assad cai, terroristas da Al-Qaeda apoiados pela CIA tomam o poder.
O regime sírio de Bashar al-Assad caíu. No Kremlin, o embaraço é imenso. Em Washington, as mesmas forças que apoiaram os rebeldes jihadistas vão agora começar a enumerar motivos para lhes fazerem a guerra.
6 Dez 24
Alemanha: Partidos de esquerda querem facilitar rusgas e acções judiciais contra cidadãos que “insultam” políticos.
Os partidos de extrema-esquerda SPD e Verdes, da coligação no poder, querem tornar muito mais fácil para a polícia fazer rusgas e processar os alemães que “insultam” os políticos. E quem não concorda com esta iniciativa leninista é de extrema-direita.