A Bud Light decidiu que o seu mercado de operários, cowboys e camionistas se identificaria com um ideólogo transgénero, pelo que associou a marca a Dylan Mulvaney, que se gabava das suas experiências de “feminilidade”. As vendas caíram rapidamente e a iniciativa custou aos accionistas da empresa biliões de dólares.

A Target tomou essencialmente o mesmo rumo, promovendo artigos transgénero para crianças, e o seu valor sofreu a mesma queda.

A Nike desistiu há muito de utilizar figurantes de cara pálida nos seus comerciais e a sua estratégia de marketing define-se como activismo de esquerda radical, que ignora o facto constatado certa vez por Michael Jordan: os brancos conservadores também compram sapatilhas.

A Gillete trata os seus clientes de lâminas de barbear como um bando homofóbico e sexista de supremacistas brancos.

Há cadeias de restaurantes que incluem no seu merchandising t-shirts com mensagens políticas e há marcas de gelados que recomendam o ódio a Donald Trump.

Depois, claro, há a Netflix, que “documenta” como Cleópatra era uma mulher negra muito feia; há a Marvel, que, enquanto se limita a desmultiplicar as histórias dos seus super-heróis em produções de criatividade abaixo de zero que fazem uso de uma miríade de efeitos digitais para doutrinar politicamente a audiência, cancela o único personagem que agradava aos conservadores; e há enfim a Disney, que é uma máquina de produzir conteúdos woke que ninguém quer ver.

Perante a evidência dos benefícios de políticas de marketing assim astutas, o gigante dos cosméticos Maybellline adoptou o mesmo plano: está agora a usar um homem com barba para promover um batom.

 

 

A esquizofrenia do capitalismo contemporâneo é esta: combater os valores do cliente. Para além do anúncio ser um insulto às mulheres, o que é que aconteceu à ideia de que a publicidade deve representar modelos aspiracionais e respeitar os padrões culturais do seu mercado alvo? O que a Maybelline está a fazer aqui é envergonhar as mulheres por serem mulheres e a glorificar homens que fingem ser mulheres, mas que nunca vão ser mulheres na vida. Como é que se vende batom com esta estratégia? A direcção de marketing da Maybelline não sabe nem quer saber.

O capitalismo corporativo não está interessado em vendas. Está interessado em lavar cérebros. Até porque os dinheiros grandes não provêm a jusante do consumidor. Provêm a montante de Wall Street e do aparelho governamental de Washington. E as Blackrock da vida, tanto como o regime Biden, vão premiar a propaganda e castigar a dissidência.

Ainda assim, resta aos consumidores a rejeição linear destas tentativas transformistas. Segundo o Epoch Times, a Maybelline, que é a maior marca de cosméticos do mundo, está agora a enfrentar uma série de pedidos de boicote.

O anúncio ofensivo foi publicado na conta do Instagram da empresa há poucos dias. Mostra o “influenciador das redes sociais Ryan Vita” a promover o Batom. No artigo do Epoch podemos ler:

“Vita aplica batom cor-de-rosa brilhante, antes de fazer beicinho, mandar beijos e falar sobre os atributos do produto. Talvez seja uma doença mental, talvez seja a Maybelline”.

Lauren Chen, da BlazeTV, legendou o vídeo:

“Outro dia, outro anúncio de maquilhagem perturbador”.

A Maybelline, já tinha usado um homem, Manny Gutierrez, num anúncio em 2017 para rímel, mas o presente esquema surge no meio de uma reação mais ampla a empresas que parecem estar a promover o transgenderismo, na sequência da parceria da Bud Light com Dylan Mulvaney.

A ver vamos se a empresa colhe os frutos da perversão que semeia. E, mesmo nesse caso, se isso interessa realmente aos seus proprietários, nada mais nada menos que a francesa L’Oréal.