Art O’Leary, director executivo da Comissão Eleitoral irlandesa, exigiu que as grandes empresas de tecnologia censurem as plataformas de redes sociais ou enfrentarão “consequências para a sua reputação”. O’Leary quer que os gigantes da tecnologia esmaguem a chamada “desinformação” que pode prejudicar a “democracia”.
O’Leary afirmou numa entrevista ao Irish Examiner:
“As empresas de redes sociais estão muito conscientes de que as suas plataformas são um local onde podem ser causados danos muito graves à democracia. As implicações para as empresas de redes sociais [se não agirem contra a desinformação] não são boas. Ser acusado a posteriori de ter tido impacto no resultado de uma eleição é enorme”.
O tipo de “desinformação” de que O’Leary quer proteger a “democracia” parece ser qualquer coisa que possa ajudar os partidos de direita nas próximas eleições irlandesas e europeias e creditando o jornal irlandês, que é uma espécie de amplificador da propaganda governamental:
“A Garda Security & Intelligence e o regulador de radiodifusão Coimisiún na Meán, que estão encarregados de lidar com a desinformação e os danos online em geral, estão a aumentar o seu nível de cooperação para investigar a desinformação da extrema-direita, que deverá aumentar nas próximas semanas”.
A Irlanda tem sido abalada por protestos populares generalizados contra as políticas de migração em massa do governo, tendo decorrido mais um grande protesto a 6 de Maio, em Dublin. Uma sondagem recente revelou que metade da população irlandesa quer agora postos de controlo na fronteira com a Irlanda do Norte para impedir a entrada de vagas de requerentes de asilo. Estes postos de controlo fronteiriços foram outrora vistos como símbolos da opressão britânica.
A repressão governamental que tem sido exercida sobre o discurso dissidente chega a ser arrepiante: dispondo de um dos mais draconianos quadros legais contra a liberdade de expressão em todo o mundo, que prende cidadãos por possuírem material “odioso” nos seus dispositivos digitais (um simples “meme” é suficiente para desencadear o processo) e considera os acusados culpados até prova em contrário, a Irlanda é, por estes dias, a ilustração aberrante da abominação moral e do decaimento para o fascismo que vivemos na Europa.
Tal como em grande parte da União Europeia, espera-se que os candidatos populistas de direita na Irlanda registem um aumento significativo de apoio nas próximas eleições europeias. A UE, igualmente preocupada com o sucesso eleitoral da direita, está a implementar um plano de censura em massa na Internet.
Relacionados
28 Mar 25
Zelensky diz que diplomata de Trump “é bom no imobiliário”, mas que “isto é diferente”, e que Putin vai morrer “em breve”.
O presidente ucraniano parece estar a acusar o abuso de cocaína, e decidiu insultar os americanos, Donald Trump e o seu emissário Steve Witkoff, de uma assentada. Não admira que a diplomacia de Kiev aposte agora tudo num suposto cancro de Putin.
27 Mar 25
Marco Rubio suspende contratos da USAID no valor de dezenas de biliões de dólares.
No seguimento do trabalho de auditoria do DOGE, o secretário de Estado Marco Rubio anunciou que rescindiu cerca de 5.200 contratos - no valor de dezenas de biliões de dólares - pertencentes à Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional.
27 Mar 25
A perseguição dos cristãos na Síria é o fruto podre da política externa dos EUA.
O genocídio que está a ser cometido pelo novo regime islâmico da Síria sobre a população cristã autóctone é o resultado directo da política externa de longa data dos Estados Unidos no Médio Oriente e do financiamento de milícias radicais islâmicas pela CIA e o Pentágono.
26 Mar 25
Alemanha: Partido AfD vai ser banido antes das próximas eleições.
O AfD é o segundo maior partido da Alemanha e tem quase um quarto do apoio dos eleitores, mas enfrenta uma séria probabilidade de ser interdito, já que a CDU, o SPD e os Verdes parecem concordar com a proibição. Para 'salvar a democracia'.
25 Mar 25
USAID financiou órgãos de propaganda ucranianos que colocaram JD Vance e Elon Musk na lista negra de “agentes russos”.
Uma organização mediática ucraniana que colocou vários políticos americanos numa lista negra de “propagandistas estrangeiros da Federação Russa”, incluindo o Vice-Presidente J.D. Vance e o senador Rand Paul, recebeu financiamento da USAID.
25 Mar 25
Líder político australiano admite que a liberdade de expressão é incompatível com a ‘diversidade’.
Chris Minns admitiu, sem querer, que a liberdade de expressão é incompatível com uma sociedade multicultural, mas talvez fosse pertinente perguntar aos australianos se concordam em trocar os seus direitos fundamentais por mais uns milhões de imigrantes.