O grupo ucraniano de informações open source Molfar – que nomeou falsamente vários políticos americanos, incluindo o Vice-Presidente J.D. Vance, como “propagandistas estrangeiros da Federação Russa” – parece ter recebido financiamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) do ex-Presidente Joe Biden.
De acordo com uma investigação recentemente publicada pelo Grayzone, a organização Molfar indicou anteriormente como parceiros a USAID e a Civilian Research & Development Foundation (CRDF) dos EUA. Documentos publicados pelo Centro Nacional de Coordenação de Cibersegurança da Ucrânia (NCSCC) creditam o financiamento da USAID e a formação fornecida pela Molfar.
Fundada em 2019, a Moflar – cujo nome vem de um termo popular ucraniano semelhante a “mago” – é uma organização de inteligência de código aberto composta por cerca de 35 analistas e várias centenas de voluntários que trabalham para identificar fontes de media e políticos estrangeiros que não são amigos do governo ucraniano. O grupo diz que a sua missão é documentar os “crimes de guerra russos e expor a propaganda de Moscovo”.
No entanto, a actividade mais notável do Molfar é a constituição de uma “lista negra” de políticos estrangeiros que, alegadamente, servem os interesses russos. Entre os acusados de serem “propagandistas estrangeiros da Federação Russa” pela Molfar estão o vice-presidente J.D. Vance, Elon Musk e o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. Também constam da lista vários membros do Congresso dos EUA e membros da administração Trump, incluindo o director do Centro Nacional de Contraterrorismo dos EUA, Joe Kent, o senador Rand Paul (R-KY) e o deputado Thomas Massie (R-KY). Para os que estão na ‘lista negra’, a Molfar exige a sua “remoção de cargos públicos, e a introdução de sanções e investigações sobre o envolvimento pessoal em crimes”.
De acordo com o relatório, a Molfar é parcialmente financiada através de subsídios da USAID atribuídos ao Centro Nacional de Coordenação da Cibersegurança (NCSCC) do governo ucraniano. Documentos do NCSCC indicam que a Molfar também está envolvida no treino de funcionários do governo ucraniano em tácticas de guerra cibernética.
Relacionados
9 Mai 25
Colunista do Washington Post confessa que perdia o emprego se criticasse o patrão Jeff Bezos.
O colunista Josh Rogin admitiu publicamente que, se criticasse o patrão Jeff Bezos por se ter aproximado de Donald Trump, seria despedido, confirmando que as salas de redacção da imprensa americana estão repletas de servos do sistema.
6 Mai 25
Alienados: Financial Times dá prova que vive do outro lado da galáxia.
Quando os partidos de que a imprensa corporativa não gosta ganham eleições, a democracia é "indesejável". E o Financial Times está tão longe das aspirações dos britânicos que nem consegue digerir a lição das urnas.
25 Abr 25
Polónia: Tribunal de Varsóvia revoga as licenças dos canais de televisão conservadores, a um mês das presidenciais.
Os conservadores acusam o Governo de Donald Tusk e o sistema judicial polaco de silenciar a dissidência antes das eleições presidenciais do próximo mês. E a recente decisão judicial de interditar canais de televisão conservadores só lhes dá razão.
15 Abr 25
Tucker Carlson de queixo caído: 9 milhões de crianças americanas injectadas com última versão de vacinas mRNA contra a COVID.
Quando a Dra. Mary Talley Bowden informou Tucker Carlson de que “9 milhões de crianças americanas receberam a última versão das vacinas COVID”, o jornalista não escondeu o choque. Crimes contra a humanidade, em tempo real, na América de Donald Trump.
9 Abr 25
Até os globalistas do ‘Economist’ dizem que Le Pen não deve ser interdita da actividade política.
A revista globalista The Economist saiu, algo surpreendentemente, em defesa de Marine Le Pen, que foi proibida de concorrer a cargos públicos em França durante cinco anos e colocada em prisão domiciliária durante dois anos.
8 Abr 25
Comissão Europeia prepara-se para multar o X em 1 bilião de dólares por ‘desinformação’.
A Comissão Europeia vai concluir no Verão o processo que levantou contra a liberdade de expressão na plataforma de Elon Musk, com uma multa astronómica e exigências de censura no futuro. A decisão abre ainda mais a frente de guerra entre os EUA e a Europa.