As funções de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) financiadas com dinheiros públicos no Reino Unido estão a custar ao país “pelo menos meio bilião de libras por ano”, segundo a secretária de Estado responsável pelas empresas e pelo comércio.
Olukemi ‘Kemi’ Badenoch, a secretária de estado do comércio do governo ‘conservador’ de Rishi Sunak, criada em parte na Nigéria e em parte nos Estados Unidos, fez esta admissão num artigo de opinião publicado no Telegraph, na sequência de uma análise do programa DEI do executivo britânico:
“O Reino Unido assistiu a uma explosão de funções DEI nas organizações. Estudos revelaram que o Reino Unido emprega quase o dobro de trabalhadores DEI per capita do que qualquer outro país. Esta mesma análise estima que os empregos DEI nos nossos serviços públicos estão a custar aos contribuintes pelo menos meio bilião de libras por ano.”
Badenoch admitiu que no sector privado, “os empregadores estão mesmo a violar inadvertidamente a lei sob o pretexto da diversidade e da inclusão, censurando crenças ou discriminando certos grupos – nomeadamente cristãos, heterossexuais e brancos – em favor de outros”.
A secretária de estado também reconheceu o escândalo que envolveu a política de recrutamento ilegal e racista anti-branca na Royal Air Force – pela qual ninguém foi punido.
Badenoch construiu a sua reputação no Partido Conservador britânico ao opor-se à Teoria Crítica da Raça, tornando-se uma figura pública ao insistir que o ensino do “privilégio branco” nas escolas britânicas era ilegal, durante os motins Black Lives Matter de 2020.
No entanto, nenhuma acção foi tomada contra as escolas que disseminam tal ideologia, e Badenoch tem recusado comentar as abominações woke do Serviço Nacional de Saúde, que massificam a ideologia de género e o racismo contra brancos.
Nas últimas semanas, a secretária de estado publicou uma fotografia sua a usar um hijab numa mesquita nos Emirados Árabes Unidos, governados pela Sharia, afirmando que a arquitectura do monumento era um símbolo de paz e tolerância.
Sim, sim, a Sharia é um sistema altamente tolerante. Tão tolerante que Badenoch teve que se cobrir de tal forma que está praticamente irreconhecível.
As conservative as Keir Starmer. Or less.
— ContraCultura (@Conta_do_Contra) March 25, 2024
Como o Contra já documentou, o Primeiro-Ministro Rishi Sunak e o seu Partido “Conservador” têm procurado agradar aos muçulmanos desde que Lee Anderson afirmou que o Presidente da Câmara de Londres, Sadiq Khan, tinha entregue o controlo da capital aos seus “companheiros” islamitas, o que resultou na sua suspensão do partido.
O Ministro do Interior, James Cleverly, vai atribuir 100 milhões de libras (cerca de 127 milhões de euros) à segurança de centros comunitários, escolas e mesquitas muçulmanas, numa altura em que o país se vê a braços com uma recessão económica e os islamistas estão a intimidar judeus, políticos e apoiantes de Israel britânicos por causa da guerra em Gaza.
King’s Cross, uma das mais importantes e movimentadas estações de comboios da Londres de Sadiq Khan, exibiu uma série de “Hádices do Dia” no seu ecrã principal, durante o mês islâmico do Ramadão.
Os contribuintes ingleses são também constantemente confrontados com a forma esquizofrénica como o governo “conservador” gasta o seu dinheiro. O Serviço Nacional de Saúde britânico implementou um sistema informático de 450 milhões de libras que apenas permite às parteiras registar a “identidade de género” dos recém-nascidos, em vez do seu sexo biológico. O executivo de Sua Majestade o Rei WEF gastou 120 milhões de libras para deportar umas centenas de imigrantes ilegais e paga 3 mil milhões de libras por ano para acolher os imigrantes que todos os dias dão à costa. Logo que tomou de assalto, literalmente, o número 10 de Downing Street, Rishi Sunak entregou 11 mil milhões de libras a um fundo climático que nem sequer é sediado nas ilhas britânicas e que em nada contribui para a economia do país que (des)governa. Em 2023, os contribuintes britânicos pagaram 126 biliões de Libras para cobrir as perdas do Banco de Inglaterra.
Deve ser por isso que, de acordo com Sunak,
“Só idiotas pensam que o governo pode reduzir os impostos.”
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