O novo acordo do governo britânico sobre a deportação de imigrantes ilegais para o Ruanda custará mais de 150 milhões de euros para deportar, eventualmente, algumas centenas de migrantes.
O governo “conservador” do Reino Unido anunciou esta semana um novo acordo com o Ruanda. Um acordo que poderá fazer com que um número pateticamente pequeno de requerentes de asilo actualmente na Grã-Bretanha seja enviado para a nação africana. Em Novembro deste ano, o Supremo Tribunal do Reino Unido decidiu por unanimidade que o acordo original do Governo com o Ruanda para a recolocação dos imigrantes era ilegal.
Para responder à preocupação do tribunal de que os requerentes de asilo pudessem ser devolvidos aos seus países de origem pelo governo ruandês, o novo acordo criará um tribunal conjunto de juízes britânicos e ruandeses para rever as deportações do país africano.
O Ministro do Interior, James Cleverly, afirmou, no momento da assinatura do novo acordo no Ruanda, na terça-feira passada:
“Estamos convictos de que este tratado aborda todas as questões levantadas pelo Supremo Tribunal e trabalhámos em estreita colaboração com os nossos parceiros ruandeses para garantir que assim seja”.
Perguntado se o executivo concordaria em enviar apoio financeiro adicional ao governo ruandês, Cleverly respondeu:
“O governo ruandês não pediu e nós não fornecemos qualquer financiamento relacionado com a assinatura deste tratado”.
Esqueceu-se o ministro de referir que o Ruanda já recebeu 140 milhões de libras do Reino Unido como parte do acordo original do antigo primeiro-ministro Boris Johnson. Anunciado como um “fundo de transformação e integração económica”, o dinheiro era, na realidade, um pagamento ao governo ruandês para fechar o acordo e os custos que o país incorreria ao acolher os migrantes. Nenhum migrante chegou a ser transferido para o Ruanda ao abrigo do acordo original, antes de os tribunais britânicos terem decidido pela sua ilegalidade.
Os críticos da política original relativa ao Ruanda argumentaram que se tratava mais de um artifício do que de uma solução efectiva. As estimativas do número de migrantes que seriam enviados para o Ruanda variam entre 200 e uns poucos milhares.
No entretanto, os cofres do Reino Unido, ou seja, os contribuintes britânicos, despendem 8 milhões de libras (10 milhões de euros) por dia para albergar em hotéis os imigrantes ilegais que chegam constantemente à costa inglesa. São 3 biliões de Libras por ano.
Sob o governo “conservador” de Rishi Sunak, a Imigração líquida no Reino Unido atingiu um novo recorde: 745.000 alienígenas deram à costa inglesa em 2022.
Nova Iorque vai gastar em 2023 4,3 biliões de dólares em hotéis e serviços para imigrantes.
Do outro lado do Atlântico, a situação é ainda mais catastrófica, se possível. Os gastos com hotéis e outros serviços para migrantes na cidade de Nova York vão atingir, no final do ano corrente, a módica soma de 4,3 biliões de dólares. Trata-se de um aumento de 48% em relação às estimativas anteriores.
O presidente democrata da câmara, Eric Adams, e o governo da cidade têm-se mostrado relutantes em fornecer um relatório das despesas. O seu contrato com o Hotel Roosevelt, actualmente um importante centro de tratamento de imigrantes, só recentemente foi divulgado. Os pormenores mais importantes foram suprimidos, como o montante que a cidade está a pagar “por quarto e por dia”. A cidade alega que se trata de um “segredo comercial” – apesar de os hotéis anunciarem publicamente as suas tarifas.
Em termos de custos conhecidos, o campo de migrantes de Floyd Bennett Field já está a custar 1,7 milhões de dólares por mês. Isto inclui o custo de transportar os menores de autocarro para as paragens de metro e de lhes fornecer passes MetroCards financiados pela cidade, para que possam frequentar a escola. Há não mais que 200 menores no campo, mas os custos de transporte correspondentes a essas crianças e adolescentes atingirão 625.000 dólares até ao final de 2023.
Convenhamos, a diversidade sai cara.
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