Sim, é difícil acreditar na curta história que vai ser contada a seguir, mas é real. Não há uma pontinha sequer de ficção aqui.

Do alto da sua sabedoria transcendente, e com o intuito de atingirem metas de redução de libertação de dióxido de carbono absolutamente delirantes, os dirigentes políticos alemães decidiram aqui há uns anos fechar todas as suas centrais nucleares e investir em energias renováveis. Acontece que o processo de obliteração da produção de energia nuclear terminou no princípio de 2022, precisamente quando a guerra na Ucrânia começou. Portanto: foi exactamente quando mais precisavam de ser energeticamente independentes, que ficaram completamente dependentes das energias russas (é impossível escrever esta frase sem um sorriso de ponta a ponta das diametrais bochechas).

Até porque a produção resultante das industrias de energias renováveis não chega a satisfazer nem vai satisfazer tão cedo metade da procura interna, mesmo cumprindo metas insanas como a da instalação de 30 turbinas eólicas por semana (a paisagem alemã dentro de 10 anos será uma coisa linda dese.  ver e extremamente amiga do ambiente).

Dada a crise política e energética decorrente do ódio de estimação que alimentam em relação ao seu primeiro fornecedor externo de gás e petróleo, os mesmos dirigentes que transformaram a Alemanha num país pioneiro de produção energética renovável decidiram em 2022 que o melhor mesmo é voltar… Ao carvão.

Sim, sim, é verdade.

Ha quem defenda que os alemães podem ter – e têm – como povo, muitos defeitos, mas que não são propriamente conhecidos pela estupidez. Essa impressão está, obviamente, errada. Os alemães contemporâneos constituem por certo uma das tribos mais estúpidas que alguma vez pisou a superfície deste belo planeta.

É que não há outra explicação para isto: