A Espanha está a seguir as tendências observadas em todo o mundo ocidental, que afastam os jovens nativos do mercado de trabalho, e promovem empregos cada vez mais destinados a estrangeiros, que assentam em mão de obra barata, não qualificada.
Os dados mostram a linha de tendência a extremar-se, sendo que de todos os empregos criados entre 2019 e 2024, 71,4% deles foram para estrangeiros, de acordo com um estudo da Fundação de Estudos Económicos Aplicados (Fedea).
Jesús Vega, ex-director de Recursos Humanos da Inditex e do Banco Santander – ou seja, um globalista típico que será responsável por políticas corporativas que levaram a Espanha a este abismo social – afirmou a propósito dos números da Fedea, numa entrevista ao El Debate:
“Estamos a importar empregados de mesa e pedreiros enquanto exportamos médicos e engenheiros, o que é uma tragédia porque gastámos uma fortuna a formá-los e eles representam o grande talento do qual depende o crescimento do país e a concentração de empresas de alto valor acrescentado.”
Vega argumentou que as políticas laborais espanholas “estão a afastar os assalariados que realmente contribuem para o país”.
É preciso ter lata.
Actualmente, os estrangeiros representam 20,7% do total de trabalhadores no país, que se dedicam à construção, à hotelaria e às profissões elementares, bem como a cargos técnicos, embora em menor escala. Estes são geralmente considerados postos de trabalho pouco qualificados, situação que, segundo os especialistas responsáveis pelo estudo, está relacionada com o facto de os estrangeiros que entram em Espanha terem geralmente níveis de educação mais baixos do que os nativos espanhóis.
Durante esse período, o estudo refere que se registou um aumento de quase 2 milhões de trabalhadores, embora apenas 438.000 pessoas tenham encontrado emprego. Quase todos esses empregos foram ocupados por pessoas com mais de 50 anos, ou seja, 74,7%. Entretanto, 634.000 postos de trabalho foram perdidos em cinco anos para as pessoas na faixa etária dos 30 aos 44 anos.
No grupo etário dos 45-49 anos, registou-se apenas um aumento de 70.000 postos de trabalho.
A Espanha, que já se debate há décadas com o desemprego dos jovens, só está a piorar neste aspecto. Actualmente, o número de trabalhadores com mais de 50 anos aumentou cinco pontos, atingindo 35% nos últimos cinco anos.
Os especialistas por trás do estudo argumentam que, enquanto os estrangeiros beneficiam de alta empregabilidade, juntamente com os trabalhadores mais velhos, os jovens estão cada vez mais a abandonar a força de trabalho. Alguns destes jovens trabalhadores podem também estar simplesmente a sair de Espanha, hipótese que os dados parecem corroborar.
Os dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos espanhol relativos à saída de emigrantes mostram que, no primeiro semestre de 2022, 220.443 pessoas deixaram o país, o número mais elevado desde 2013. Esse ano foi o ponto alto da crise financeira, que registou uma taxa de desemprego de 25%. Os dados mostram também que o grupo etário que mais abandonou o país em 2022 foi o grupo dos 25 aos 39 anos.
Estas mesmas tendências estão a ser observadas em todo o Ocidente, com migrantes pouco qualificados a inundar os países e a fazer baixar os salários. Em muitos casos, este afluxo de estrangeiros conduz também ao aumento dos preços da habitação, o que, por sua vez, deixa os jovens nativos incapazes de comprar casa. Em países como os Estados Unidos e o Canadá, a tendência tem sido especialmente extrema, com milhões de empregos a serem atribuídos a estrangeiros em detrimento dos americanos nativos. As empresas também têm discriminado activamente os homens brancos através de programas DEI, exacerbando a tendência.
As grandes empresas avaliam a imigração em massa como um factor positivo, uma vez que faz baixar os salários, cria concorrência pelos postos de trabalho e também reduz as hipóteses de formação de sindicatos e o impacto social e político dos mesmos, devido às diferenças culturais, religiosas e étnicas entre os trabalhadores.
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