O timing não poderia ser pior para a implementação dos objectivos climáticos “net zero”, dada a instabilidade económica em ebulição em todo o mundo ocidental. Mas para os poderes instituídos é sempre boa altura para empobrecer as populações e as pequenas e médias empresas.
Com a inflacção e os custos energéticos ainda em alta nos EUA e na Europa, a última coisa com que alguém deveria estar preocupado é com um aumento inferior a 1°C das temperaturas globais nos últimos 100 anos. Não há provas concretas de qualquer crise climática significativa, e todos os profetas do apocalipse climático que nos tentam desesperadamente convencer que o céu nos vai cair em cima da cabeça já depois de amanhã fazem-no enquanto arrecadam milhares de milhões de dólares em financiamento de governos e instituições, com um interesse declarado em reforçar a histeria. Por outras palavras, não há qualquer base para restrições exponenciais às emissões de “gases com efeito de estufa”. A alegação de crise climática é uma farsa.
Quando as políticas do culto climático são examinadas de cabeça fria e com presença de espírito, torna-se óbvio que salvar o planeta não é a preocupação primordial. Pelo contrário, o objectivo da agenda ambientalista é aumentar o poder das burocracias governamentais e do capitalismo corporativo a um nível nunca visto desde as monarquias absolutas ou os regimes feudais. Prepare-se o gentil leitor para um regresso ao estilo de vida dos servos da gleba.
Uma variável que é evidente e constante nos mandatos referentes às alterações climáticas é a fabricação de um choque energético, sem qualquer necessidade para além da vontade política das elites, com cortes deliberados na produção. As elites estabelecidas querem um acesso restrito à energia para o público, e a primeira directiva para essa restrição é a de produzir menos energia e vendê-la muito mais cara. Um exemplo perfeito desta dinâmica é o esforço generalizado dos governos para encerrar centrais nucleares, ironicamente uma das formas mais limpas de energia que temos do ponto de vista das emissões de carbono.
A Alemanha, já no meio de um défice energético brutal devido à perda do abastecimento de gás natural e do petróleo russos, acaba também de encerrar as suas três últimas centrais nucleares em funcionamento. O país tem os preços de electricidade doméstica mais elevados de toda a Europa e estão prestes a explodir para novos e onerosos patamares, a curto prazo.
Com o aumento dos preços da energia no ano passado em resultado do conflito na Ucrânia, alguns membros do governo do chanceler alemão Olaf Scholz tornaram-se hesitantes em encerrar as centrais nucleares, conforme planeado, a 31 de Dezembro de 2022. Scholz concordou com uma prorrogação única do prazo, mas insistiu que terminasse a 15 de Abril deste ano.
Paralelamente ao encerramento das centrais nucleares, a energética alemã E.ON vai aumentar os seus preços em 45% a partir de 1 de Junho. Um porta-voz da empresa declarou que:
“Em partes da Renânia do Norte-Vestefália, o novo preço é de 49,44 cêntimos brutos por quilowatt hora, o que significa um ajustamento de cerca de 45% para um consumo médio”.
HOURS BEFORE CLOSING REACTOR, GERMAN UTILITY ANNOUNCES 45% PRICE RISE
As Eon closed nuclear, by far its cheapest reliable power, it announced a big jump for many customers from what are already some of Europe’s highest prices.
Helps buy carbon permits.https://t.co/kWv4X0urHw pic.twitter.com/9gDv45fpPx
— Mark Nelson (@energybants) April 16, 2023
Paradoxalmente, a escassez energética do Inverno passado obrigou o governo alemão a aumentar as operações das centrais eléctricas alimentadas a carvão, enquanto continua a encerrar as centrais nucleares de energia limpa para dar lugar às chamadas energias renováveis. Se as iniciativas sobre alterações climáticas não parecem estar a fazer muito sentido hoje em dia, é porque não há outra lógica por detrás delas senão a de criar o caos. A confusão sobre políticas verdes contraditórias abre caminho a parques eólicos e solares notoriamente ineficientes que não podem sustentar a população existente, mas que permitem o resgate do poder político e económico a uma escala sem precedentes.
Mesmo considerando que os alemães já não são bem os teutónicos que outrora lideraram a civilização ocidental nas artes, nas ciências, na tecnologia e na filosofia, mas uma tribo híbrida de turcos e sírios e magrebinos e somalis misturados com germânicos com vergonha de serem quem são, a Alemanha de hoje em dia dá provas quotidianas da mais profunda estupidez. Não há por isso que lamentar a nação nem o povo. Afinal, são eles que continuam a eleger os políticos que os condenam à degradação do seu estilo de vida. São eles que fizeram do apocalíptico Partido Verde a terceira força política mais votada na Federação.
Pois muito bem, que vivam com as consequências.
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