Gretchen Whitmer, governadora do estado do Michigan

 

Um novo projecto-lei sobre “discurso de ódio” aprovado pela Câmara dos Representantes do Michigan, o HB 4474, vai criminalizar qualquer cidadão que fizer com que alguém se sinta ameaçado por palavras – incluindo a utilização incorrecta dos pronomes de terceiros.

De acordo com a lei HB 4474, as penas por “crimes de ódio” aplicam-se até àqueles que com palavras façam alguém sentir-se “incomodado”.

 

 

Se forem condenados, os infractores podem ser condenados até cinco anos de prisão por este “crime” ou a uma multa que pode atingir os $10.000.

De acordo com o projeto de lei, “intimidar” é definido como

“um curso intencional de conduta envolvendo assédio repetido ou contínuo de outro indivíduo que faria com que um indivíduo razoável se sentisse aterrorizado, assustado ou ameaçado, e que realmente faz com que a vítima se sinta aterrorizada, assustada ou ameaçada”.

O projecto-lei também considera a “orientação sexual” e a “expressão da identidade de género” como uma classe protegida.

A expressão da identidade de género, de acordo com a linguagem do projeto de lei, significa

“ter ou ser visto como tendo uma auto-identidade ou expressão relacionada com o género, associada ou não ao sexo atribuído a um indivíduo à nascença”.

 

 

O estado do Michigan está agora a permitir explicitamente que a ilusão de género seja utilizada como uma “classe protegida”. Isto abre inúmeras questões no que diz respeito ao sistema judicial americano e à contínua utilização de aparelhos jurídicos como arma contra os conservadores.

A este propósito, a representante do congresso estadual do Michigan, Angela Rigas, afirmou:

“Vimos preocupações semelhantes quando quisemos aprovar bloqueios à terapia de ‘conversão’. Parece que os Democratas estão a investir no negócio de dizer às pessoas como devem pensar”.

O projecto-lei, aprovado por 59-50 votos na Câmara dos Representantes, controlada pelos democratas, segue agora para apreciação no Senado, também pelos democratas controlado. Se for aprovado, seguirá para a secretária da Governadora Gretchen Whitmer, que o vai assinar de certeza absoluta.

Mas este está longe de constituir um ataque isolado à liberdade de expressão.

A congressista democrata Sheila Jackson Lee sugeriu em Janeiro deste ano que Tucker Carlson poderia ser o primeiro a ser processado ao abrigo da legislação que introduziu e que pretende criminalizar qualquer pessoa branca que, por exemplo, fale na “teoria da substituição”. Esta teoria, defendida por muitos conservadores nos Estados Unidos e não só, argumenta que o Partido Democrata vê com bons olhos os fluxos imigratórios, mesmo que ilegais, na medida em que estes movimentos demográficos alteram os equilíbrios eleitorais, em favor da esquerda, e empobrecem as classes médias nativas, em favor do capitalismo corporativo, que através deles faz descer os salários.

Mas o projecto-lei, conhecido como The Leading Against White Supremacy Act of 2023, classificaria basicamente qualquer discurso de motivação racial como um “crime de ódio”.

A draconiana, totalitária e niilista proposta legislativa tornaria ainda e efectivamente um indivíduo responsável pelo crime de outra pessoa, se os procuradores pudessem argumentar com sucesso que a sua retórica política é um factor motivador desse acto criminoso.

No Canadá, enquanto Jordan Peterson pode perder a licença de psicólogo por ter criticado o governo, o regime Trudeau proibiu oficialmente os meios de comunicação independentes, através de uma lei que condena à prisão e a uma pesada multa qualquer cidadão que crie ou partilhe na web artigos que sejam considerados “falsos” pelos verificadores de factos.

A Irlanda está prestes a aprovar um dos projectos lei mais radicais sobre a liberdade de discurso em todo o mundo, que vai mandar as pessoas para a prisão por possuírem material “odioso” nos seus dispositivos digitais e considerar os acusados culpados até prova em contrário.

Em Inglaterra, o youtuber Darren Grimes disse numa entrevista à BBC que escravatura não é o mesmo que genocídio e a polícia abriu uma investigação sobre o rapaz, por alegada intenção de fomentar o ódio racial. Andrew Bridgen, enquanto representante eleito do Parlamento inglês, disse há uns meses atrás que o massivo processo de vacinação Covid-19 seria o maior acto de extermínio a seguir ao holocausto. Foi expulso do Partido Conservador por delito de opinião.

Samantha Smith foi à GB News falar sobre a violação continuada de crianças em Telford por grupos de adultos de etnia muçulmana e denunciar a total indiferença das ‘autoridades’ face a essa sinistra realidade. Acto contínuo: foi visitada pela polícia e tratada como criminosa.

Em França, “Valerie” foi presa e vai ser julgada por alegadamente ter insultado Emmanuel Macron nas redes sociais. Chamar nomes feios ao presidente francês é agora um crime de lesa pátria.

Na Escócia, Humza Yousaf conseguiu fazer passar no parlamento uma incrível “Hate Crime Bill” que criminaliza a liberdade de expressão até ao ponto em que os escoceses têm que ter cuidado com o que dizem dentro das suas próprias casas.

A actriz norueguesa Tonje Gjevjon enfrenta até 3 anos de prisão por dizer que os homens não podem ser lésbicas. Apesar de factualmente não o poderem ser porque uma lésbica é uma mulher e uma mulher não é um homem. Na Noruega dizer a verdade é agora um crime.

No Brasil, o juiz do Supremo Alexandre de Moraes está a criminalizar opiniões dissidentes nas redes sociais com uma intensidade que até preocupa o New York Times.

Por último, mas não por fim, porque os exemplos são aos milhares, a mafia do WEF está agora a exigir aos governos mundiais que proíbam os meios de comunicação independentes e tornem ilegal a leitura e partilha de notícias dissidentes da narrativa e ou artigos considerados “falsos” pelos verificadores de factos.

Glórias da democracia, como é entendida pelas elites globalistas.