O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, parece estar, por estes dias, a acusar o abuso de cocaína, e considerando que os EUA ainda são o único aliado com que pode de facto contar para fazer frente ao Kremlin e garantir a sua sobrevivência política (e literal?), está nitidamente a cavar a sua sepultura a um ritmo alucinante.

Esta semana, o Presidente ucraniano decidiu insultar os americanos, alegando que a Europa, ao contrário dos Estados Unidos, “tem disciplina e não tem caos”, depois afirmou que a administração Trump e o Presidente americano vivem num mundo de “desinformação” e que acreditam cegamente na “propaganda russa” e, cereja em cima do bolo podre, sugeriu que Steve Witkoff, o emissário e amigo de Trump que conseguiu o acordo de cessar-fogo em Gaza, entretanto violado pelos israelitas, não passa de um incompetente, afirmando:

“Penso que Witkoff cita frequentemente as narrativas do Kremlin… Não posso ser ingrato para com os americanos por tudo o que fizeram, mas estão frequentemente, infelizmente, sob a influência das narrativas russas. Witkoff, não parece um militar. Não parece um general e não tem muita experiência. Tanto quanto sei, é muito bom a vender e a comprar imóveis. E isto é um pouco diferente”.

A afirmação é especialmente espúria na medida em que Zelensky é um antigo comediante, que também não tinha qualquer experiência anterior de comando militar e que por isso mesmo tem gerido a guerra da pior forma possível para o seu país e o povo ucraniano.

Estes comentários foram feitos poucas semanas depois do Presidente ucraniano ter sido corrido da Casa Branca na sequência de um diálogo com Trump e Vance, na presença da imprensa, que correu mesmo muito mal. Nos dias que se seguiram a esse desastre, enquanto Zelensky tentava desculpar-se pelo seu comportamento, as autoridades ucranianas continuaram a atacar a administração Trump.

Zelensky tem um historial de irascibilidade e comportamento ingrato, em público e nos bastidores também. Um telefonema entre ele e o ex-presidente Joe Biden, em Junho de 2022, revelou que tinha irritado até o senil ex-presidente com a sua arrogância e exigências constantes.

 

 

“Putin morrerá em breve.”

Não contente em disparar na direcção da Casa Branca, Zelensky apontou as baterias da sua retórica de drogadito em desespero de causa para o Kremlin, afirmando numa entrevista a vários órgãos da imprensa corporativa europeia que os EUA não deveriam tirar a Rússia do isolamento político e económico, que Putin tem ambições de conquista militar para além da Ucrânia, mas que “ele morrerá em breve”, após o que “tudo terá acabado”.

Estas afirmações revelam de facto graves problemas mentais. A Rússia não está isolada, a não ser que Zelensky pense que o planeta se resume à esfera ocidental. O ContraCultura está há anos e pacientemente à espera que alguém prove, com documentos, informação privilegiada, dados de inteligência, ou simples declarações de responsáveis do Kremlin, que o governo russo tem intenções de conquistar militarmente seja que país for para além dos objectivos da sua campanha militar na Ucrânia, que se limitaram desde sempre às regiões orientais – etnicamente russas – do país fronteiriço.

Quanto aos rumores sobre a saúde do Presidente russo, que circulam desde 2022 e que nunca foram corroborados por quaisquer evidências, o Contra já documentou a sua fraudulenta natureza, pelo que nem vale a pena desperdiçarmos prosa em redundâncias.

E considerando até a sua periclitante situação política e militar, até pode acontecer que Zelensky acabe por morrer primeiro do que o seu inimigo, que é 30 anos mais velho.