À primeira vista, este título parece desconforme, mas refere-se em concreto àquilo que o Primeiro-Ministro Montenegro e a sua agenda 20/30 da UE nos trazem como solução para o país.
Numa altura em que o problema demográfico é real, a substituição populacional da Europa, designada de plano Kalergi, está cada vez mais evidente, com políticas efectivas da União Europeia, comandada pela Ursula Van Der Leyen, com um nome pomposo de política europeia de migração que seja “eficaz, humanitária e segura”.
Numa Europa em autodestruição, a braços com a crise na habitação e a apoiar redes de tráfico humano, “cativando” migrantes escravos que ficarão a viver em tendas ou em barracas e com dívidas que nunca vão pagar, como é que o português comum tem alguma vantagem nesta abertura de fronteiras?
Aparentemente sem opção e com doutrinas comunicacionais da mass media e dos políticos globalistas que estão no governo e no parlamento, os portugueses estão a sofrer da experiência de Friedrich Goltz e Heinzmann, a ferver lentamente dentro das políticas do caldeirão europeu, com doutrinas de discurso elementar para crianças:
“Nós precisamos dos imigrantes, eles fazem o trabalho que ninguém quer fazer.”
Ou:
“Temos de garantir a sustentabilidade da Segurança Social”.
Na realidade, estas políticas estão a destruir o mercado de trabalho. Senão vejamos:
Um cidadão português que quer trabalhar com direitos, que apanhe morangos legalmente, custará ao patrão cerca de 1500€, recebe um ordenado mínimo de 860€ e assegura a sustentabilidade da segurança social.
Um migrante traficado nessas redes, que chega a Portugal e começa a trabalhar na apanha do morango, mesmo que ganhe 860€, (normalmente sem contrato), vai ter de pagar a uma rede que o ajudou a chegar, vai pagar um local para dormir e para comer, não vai descontar para a segurança social, possivelmente receberá 300€ de RSI, porque legalmente não está a trabalhar. E o pior de tudo isto, vai roubar um posto de trabalho a um português e vai contribuir para a redução do valor da mão de obra no mercado de emprego.
Isto não é estereotipar. Isto é um exemplo sobre o que é preciso regular, através de legislação que foi destruída pela geringonça, e um exemplo que liberta a pergunta: como é que estas políticas beneficiam o português comum?
@LMontenegropm
Não achas que “só com restrições” a quem não tem contrato, não estás a incentivar um bocadinho ao tráfico humano?
Que tal impedir mesmo, quem não tem contrato e quem não tem residência.
Podias reverter a lei da geringonça, Isto está a ficar um bocadinho cheio.— Nuno Pereira 🇵🇹 (@matospereiracom) April 11, 2024
E o que que pensa o Sr. Montenegro sobre o assunto?
“Temos vindo a sustentar de há um ano a esta parte para a necessidade de Portugal ter um programa bem estruturado de atracção, acolhimento e integração de imigrantes. Nós precisamos de mão-de-obra imigrante em vários sectores da actividade económica, mas temos de dar condições.”
Como assim? E os portugueses que estão sem condições de vida dignas, quem os vai acolher? E relativamente à entrada de migrantes ilegais? Que políticas factuais tem o programa do governo? Eu respondo, tem ZERO. Mas também respondo com políticas que deveríamos ter para efectivamente constituir um mercado regulado e com condições JUSTAS e IGUAIS para todos:
– A autorização de residência ou de permanência em território nacional só deve ser atribuída a quem tenha um contrato de trabalho válido; habitação própria ou contrato de arrendamento inscrito nas finanças; faça prova de ter meios de subsistência enquanto permanecer em território nacional; tenha um seguro de saúde e um seguro de responsabilidade civil, que cubra danos sobre a propriedade privada e/ou pública durante a sua permanência em território nacional.
– Penas de prisão efectiva para membros de redes ou que actuem individualmente e facilitem contratos de trabalho ilegais.
– Coimas no valor mínimo de 50 mil euros para as empresas e sócios que empreguem trabalhadores ilegais.
A isto sim, podemos chamar regulação.
A pergunta que resta é: O que tem a ver a mulher verdadeiramente emancipada com tudo isto? A questão deve ser colocada desta forma, para que efectivamente a mulher tenha direitos de igualdade de género (Homem e Mulher, somos um sistema social BINÁRIO como todos os animais racionais e irracionais). A mulher deve ter a liberdade de escolher o seu papel social e essa liberdade de escolha deve incluir compensações. A mulher é única. A mulher é a única que pode gerar um ser humano. A mulher é única que tem nos seus genes a ligação afectiva e corporal de gerar um filho e isso é fabuloso aos olhos de todas as pessoas normais e com bom senso. Por si só a sociedade deveria compensar verdadeiramente o “ser mulher”, o ter o direito de ser empresária, funcionária e ser MÃE ou até mesmo ser só MÃE. A mulher é única…
Querer defender esta causa e legislar sob a nomenclatura de “estatuto da mulher dona de casa” é por si só um reles estereotipo, e uma forma de, ao invés de defender aquilo que deveriam ser direitos de opção da mulher, remetê-la a um ser “parideiro” que está destinada ao “tratamento da casa e dos filhos” (essa conotação que a esquerdalha tanto gosta), quando na realidade deveria ser “a liberdade da mulher de escolher ser mãe e/ou profissional”. Por que não designar a lei somente pelo nome de “Estatuto da Mulher”?
Então vejamos, em vez de financiarmos migrantes que estão a sustentar empresários e redes de tráfico humano, o que poderíamos fazer pela MULHER COMO MÃE e lutar verdadeiramente contra este défice demográfico?
– Alargamento do tempo de licença da parentalidade.
– Pagamento de um Rendimento para quem é somente Mãe e que acresça a cada filho que tenha. (Mas para mães portuguesas e muito bem regulamentado senão a nacionalidade ainda passava a ser mais vendida do que já está, e estaríamos a importar mães de outros países, como já acontece com o parto e o serviço nacional de saúde.).
– Subsídio parental inicial pago a 100% e redução de 30% no valor mensal de IRS no segundo filho e de 15% nos restantes filhos.
– Promover medidas económicas e sociais como escolher trabalhar somente 20 horas semanais para permitir uma melhor conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional, para que as mães possam ser mães e manterem-se profissionalmente activas.
Então e vocês, portugueses de bom senso; preferem subsidiar os migrantes com RSIs ou combater a demografia com mulheres profissionais que querem ter filhos?
NUNO PEREIRA
Nuno Matos Pereira é licenciado em Sistemas de Informação e Multimédia, com PG em CID e ESP. SEO.
Faz análise política e estudos sobre políticas globalistas e agenda 20/30.
É coordenador distrital do partido Alternativa Democrática Nacional (ADN).
Pode segui-lo no Twitter/X: @matospereiracom
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