Marion Maréchal, importante figura populista em França e sobrinha de Marine Le Pen, lamentou a perda de independência da Europa em várias esferas e alertou que a migração em massa pode levar a que o velho continente seja efectivamente transformado num teritório alienígena à sua cultura e tradição constitucional.
Num debate organizado pelo Le Figaro, Maréchal sintetizou assim, de forma brilhante e incisiva, as suas preocupações:
“Acordo aos 34 anos numa União Europeia que se tornou uma colónia digital dos Estados Unidos, uma colónia económica da China, e uma colónia demográfica de África”,
Aquela que foi, aos 22 anos, a deputada mais jovem a ser eleita para qualquer parlamento europeu, acrescentou:
“Estamos também no caminho para nos tornarmos uma colónia do Islão.”
Je me réveille à 34 ans dans une Union européenne qui est devenue :
👉 une colonie numérique des États-Unis,
👉 une colonie économique de la Chine,
👉 une colonie démographique de l’Afrique,
👉 en passe de devenir une colonie de l’Islam.#VotezMarion pic.twitter.com/2cAKxe5Dfs— Marion Maréchal (@MarionMarechal) March 19, 2024
Os muçulmanos representam cerca de um décimo da população francesa. A França sofreu mais ataques terroristas islâmicos radicais do que qualquer outro país europeu, incluindo os ataques de Novembro de 2015 em Paris, que resultaram em 130 mortos e mais de 410 feridos, numa série de atentados suicidas e tiroteios em massa, e o ataque de Julho de 2016 em Nice, que causou 86 mortos e mais de 430 feridos, vítimas de um migrante norte-africano que atropelou uma multidão com um camião pesado.
Maréchal serviu como deputada pelo Rassemblement National, o partido liderado pela sua tia, de 2012 a 2017, mas é agora candidata pelo Reconquête, um partido populista rival, liderado por Éric Zemmour.
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