O cofundador da Microsoft Bill Gates viajou esta semana para a China e encontrou-se com o Presidente chinês Xi Jinping. Foi a primeira viagem do bilionário americano à China desde o início da pandemia, tendo a sua visita anterior ocorrido em 2019. A circusntância teve como pano de fundo as actuais tensões latentes entre os EUA e a China.

A visita acontece pouco depois de Elon Musk ter empreendido a mesmíssima peregrinação, no início deste mês. Gates tinha já anunciado que a reunião se centraria nos desafios globais em matéria de saúde e desenvolvimento. A cooperação no domínio da tecnologia poderá ser uma das áreas em que as duas potências geopolíticas rivais podem encontrar um terreno comum: os globalistas precisam da China porque não se pode pensar em globalização sem um terço da humanidade, e a China precisa de Silicon Valley porque as corporações da Califórnia são grandes investidoras no império do meio, possuem know how que Xi Jinping não se cansa de cobiçar e não têm pátria (e, para terem uma, seria orwelliana como o regime comunista de Pequim).

O Presidente Xi saudou Gates na sexta-feira, com estas simpáticas palavras, que arrepiam qualquer pessoa consciente das ameaças que globalistas e comunistas, em acção concertada, representam para a civilização:

“Estou muito feliz por o ver. Há mais de três anos que não nos vemos e o senhor é um velho amigo nosso. É o primeiro amigo americano que encontro em Pequim este ano. Como o mundo está a emergir da Covid, as pessoas devem movimentar-se mais, comunicar mais e melhorar a sua compreensão mútua”.

Xi explicou que a China está pronta e disposta a envolver-se numa

“ampla cooperação em matéria de inovação tecnológica com países de todo o mundo e a participar activamente na resposta aos desafios globais, particularmente nas áreas da saúde pública e do clima.”

Xi estava nitidamente a falar a língua de Bill Gates, o demónio da “Global Health” e de tudo o que tenha a ver com ambições totalitárias a nível global.

Esta não é a primeira vez que Xi apela aos líderes empresariais americanos para que ajudem a melhorar as relações entre os dois países. Em 2021, Xi escreveu ao antigo presidente e diretor executivo da Starbucks (SBUX), Howard Schultz, sugerindo-lhe que ajudasse a promover as relações bilaterais.

A reunião de Gates com o líder da segunda maior economia do mundo ocorreu um dia depois da sua fundação ter prometido 50 milhões de dólares para investigação na China que leve à descoberta de medicamentos e tratamentos de “doenças infecciosas como a tuberculose e a malária, que afectam desproporcionadamente os mais pobres do mundo”, de acordo com um comunicado da Fundação Gates. Outro facto arrepiante.

A Microsoft está a transferir alguns dos seus melhores investigadores de inteligência artificial da China para o Canadá, numa medida que “ameaça destruir um campo de treino essencial para os talentos tecnológicos do país asiático”, referiu o Finantial Times na semana passada. A reportagem noticiava que a Microsoft Research Asia (MSRA), sediada em Pequim, começou a procurar vistos para transferir os melhores especialistas em inteligência artificial da capital chinesa para o seu instituto em Vancouver, à medida que a “guerra da inteligência artificial” e a rivalidade entre a China e os EUA se intensificam.

 

Rand Paul: “Bill Gates é um financiador de pandemias”.

A propósito da visita de Bil Gates à China, o senador Rand Paul atacou o bilionário globalista no domingo, insinuando que a obsessão do co-fundador da Microsoft em financiar a pesquisa de vírus mortais levou diretamente à pandemia.

Num programa da Fox News, Paul referiu que a viagem de Gate decorre dos seus perigosíssimos e tenebrosos investimentos em ganho de função:

“Bill Gates é o maior financiador da tentativa de encontrar esses vírus em cavernas remotas e trazê-los para as grandes cidades. O que aconteceu na China foi que viajaram 8 a 10 horas até ao sul de Wuhan, desceram a uma profundidade de 300 pés, encontraram o vírus e levaram-no para uma cidade de 15 milhões de habitantes. Há muitos, muitos cientistas que pensam que Bill Gates está errado ao financiar isto. Não precisamos de andar à procura de vírus que podem nunca interagir com o homem. E é pior do que isso. Trazem vírus com os quais podemos nunca vir a interagir para o laboratório, e depois manipulam e combinam estirpes para criar vírus que não existem na natureza”.

Concluindo as suas acusações, o senador observou ainda:

“Isto tem sido largamente financiado por Bill Gates. Ele financia a OMS mais do que a maioria dos países. Por isso, há uma responsabilidade… Penso que ele ajudou inadvertidamente a criar algo que é o maior perigo para a humanidade neste momento, algo que ele tem estado a financiar”.

Veja:

 

 

Rand Paul estava a responder à reportagem da semana passada de Michael Shellenberger e Matt Taibbi que descrevia como as primeiras pessoas a contrair Covid foram os cientistas que trabalhavam no laboratório de virologia de Wuhan.

“Um deles, aquele que se pensa ter sido o primeiro cientista a adoecer, a primeira pessoa a adoecer, foi um dos que criou estes novos vírus, vírus que não se encontram na natureza. O que eu vou tentar fazer agora é desclassificar a documentação sobre isto. Se conseguirmos obter esses registos e divulgar para todo o público que a primeira pessoa que adoeceu foi um cientista do laboratório, então está tudo esclarecido”.

O senador acrescentou ainda que

“Sabemos que o vírus veio do laboratório e toda a gente pode admiti-lo, mas agora devemos passar à reforma e a reforma é que não devíamos financiar este tipo de investigação na China, mas também não devíamos financiar este tipo de investigação nos Estados Unidos. O que precisamos é de um consórcio internacional de países que concordem voluntariamente em restringir este tipo de investigação. Os Estados Unidos precisam de restringir este tipo de investigação. Há pessoas que estimam que, da próxima vez que isto acontecer, da próxima vez que tivermos uma fuga de um laboratório, entre 5 e 50 por cento da população poderá morrer de outro vírus criado pelo homem. Isto é muito, muito sério. Está ao nível do controlo de armas nucleares. Está a par do perigo de uma guerra nuclear. Mas é muito mais insidioso”.

Rand Paul está carregado de razão, claro. Mas como senador numa câmara de maioria democrática, devia ser mais cauteloso. Como o contra noticiou em Maio, o regime Biden vai entregar em 2023 2,3 milhões de dólares à EcoHealth Alliance para investigar vírus dos morcegos. A mesma e infame organização que financiou o catastrófico labor de ganho de função no laboratório de Wuhan continua a receber dinheiros públicos para patrocinar investigação em coronavírus. Na semana passada, uma reportagem de fundo do Sunday Times revelou que a Covid-19 pode ter sido criada no laboratório de Wuhan no âmbito de um programa confidencial de armas biológicas, já que os cientistas desse laboratório, que trabalhavam com os militares chineses e eram financiados por instituições americanas como a EcoHealth Alliance e a Fundação de Bil Gates, manipulavam geneticamente os coronavírus mais mortais do mundo para criar um agente patogénico mutante, na altura em que a pandemia eclodiu.