O governo galês anunciou que estátuas de “velhos homens brancos” como o Almirante Nelson devem ser removidas ou mesmo destruídas porque podem ser “ofensivas” para a população cada vez mais multicultural da Grã-Bretanha. As estátuas devem ser substituídas por santuários de homenagem à diversidade, a nova religião do regime.
A directiva, que deverá ser finalizada até ao final do mês, defende que a estatuária alimenta
“a percepção de que as realizações que a sociedade considera dignas de nota são as dos homens brancos poderosos.”
(Se calhar é porque foram homens brancos poderosos que de facto realizaram as obras que a sociedade considera dignas de nota).
O governo afirma que tais estátuas
“podem ser ofensivas para as pessoas que hoje avaliam sob uma luz diferente os agressores que conquistaram povos para expandir o Império Britânico”.
Qualquer estátua de qualquer indivíduo histórico que activistas de extrema-esquerda tenham acusado de estar envolvido em escravatura ou colonialismo corre agora o risco de ser derrubada, incluindo o General Arthur Wellesley e o Almirante Horatio Nelson, ambos celebrados pelas suas vitórias contra Napoleão.
A directiva obriga as instituições públicas e culturais a adoptar a nova perspectiva a fim de “tomar medidas” para estabelecer “a narrativa histórica correcta”.
A potencial destruição de tais monumentos cumpre literalmente a distopia de George Orwell em “1984”, onde às páginas tantas podemos ler que
“cada registo foi destruído ou falsificado, cada livro reescrito, cada quadro foi repintado, cada estátua e edifício de rua foi renomeado, cada data foi alterada”.
“Every record has been destroyed or falsified, every book rewritten, every picture has been repainted, every statue and street building has been renamed, every date has been altered”
Wales: Orwell called it https://t.co/CbFITY7rw8
— Martin Daubney 🇬🇧 (@MartinDaubney) March 12, 2023
Os nomes das ruas e edifícios que causam ofensa serão também sujeitos a alterações, com os funcionários governamentais a recomendarem que os responsáveis pelas estátuas
“encaixotem discretamente os monumentos ou encerrem-nos criativamente em novas obras de arte”.
O documento queixa-se de que a diversidade é “pouco visível nas comemorações públicas”, sugerindo que os santuários à migração em massa e ao multiculturalismo poderiam eventualmente ser erigidos no lugar dos actuais monumentos de evocação histórica, a fim de combater
“mitos coloniais racistas sobre a superioridade branca”.
Andrew Davies, líder do Partido Conservador no País de Gales, comentou a febre distópica da esquerda no poder com a força retórica de um eunuco afónico.
“Os trabalhistas estão empenhados em reescrever a nossa história aqui no País de Gales. Foram capturados por uma turba de esquerda radical e anti-britânica que nada mais quer do que derrubar as nossas estátuas, rasgar as obras de autores clássicos e cancelar os nossos grandes oradores, tudo em nome da sinalização da virtude. As estátuas podem bem ofender algumas pessoas, mas isso não as torna menor parte da rica história do País de Gales. O que aconteceu à ideia de aprender com os erros do passado?”
A resposta é, tipicamente, muito fraca e, concedendo parvamente sobre os “erros do passado”, será vista pelos radicais como a aceitação das suas premissas niilistas sobre a história e a cultura do Ocidente.
Não é assim de estranhar que até estátuas de homens brancos envolvidos na abolição da escravatura, como o antigo Primeiro-Ministro Charles Grey, foram identificadas para eliminação.
Uma estátua de Winston Churchill, em Londres, que é será a mais venerada e respeitada figura histórica britânica, foi também repetidamente alvo de vandalismo, que tem sido encoberto pelas autoridades.
Watch as the ‘Black Lives Matter’ protesters pull down the statue of EDWARD COLSTON in #Bristol this afternoon
The statue was erected in 1895
NO POLICE TO BE SEEN !! 🤬 pic.twitter.com/eUxRMj19yp
— 𝐒𝐭𝐞𝐩𝐡𝐞𝐧 🇬🇧 (@LFC_blano) June 7, 2020
Uma estátua de Edward Colston foi derrubada por apoiantes da Black Lives Matter em Bristol durante os motins de George Floyd, em cenas caóticas que agora podem ser replicadas no País de Gales.
Como o Contra já documentou, o Museu Nacional do País de Gales permitiu que algumas das suas mais valiosas obras de arte fossem degradadas e obstruídas por “criações” contemporâneas de valor abaixo de zero, que foram criadas apenas para ofender o legado histórico e artístico da cultura galesa.
Os dementes revolucionários de extrema-esquerda querem literalmente apagar a história enquanto procuram construir uma nova ordem baseada no ódio racista e institucionalizado contra os brancos. E os brancos, permitem que isso aconteça.
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