Num mundo ao contrário, a “Mulher do Ano” é um homem, a campeã de natação universitária feminina é um homem, e a vencedora do concurso de beleza “Miss Greater Derry”, em New Hampshire, é um homem muito feio.
Num mundo ao contrário, a juíza Ketanji Jackson, enquanto afirma que não sabe definir o que é uma mulher porque não é bióloga, anuncia que vai ser a primeira mulher negra a ocupar um cargo no Supremo Tribunal americano. Como é que ela sabe que é mulher? E como é que ela sabe que os homens que lá estão não são mulheres? Se não é bióloga, não pode saber.
KETANJI: “No, I can’t (define woman), I am not a biologist”
ALSO KETANJI: “I will make history as the first black woman appointed to the Supreme Court of the USA”
ME: 🤡🤡🤡🤡🤡🤡
— Drew Hernandez (@DrewHLive) March 25, 2022
Num mundo ao contrário, uma juíza que está prestes a aceder ao máximo tribunal da sua República confessa alegremente, na sessão do Congresso em que se joga esse acesso, que não sabe distinguir um homem de uma mulher.
Num mundo ao contrário, Tucker Carlson vê-se na obrigação de explicar à sua audiência o que é uma mulher e porque é que uma mulher é diferente de um homem.
Num mundo ao contrário, Tucker Carlson é banido do Twitter por ter explicado à sua audiência o que é uma mulher e porque é que uma mulher é diferente de um homem.
The number one host in the history of cable news is now suspended on Twitter for saying there are differences between men and women.
How much longer can this nonsense hold? pic.twitter.com/UevAe0LGYM
— Dave Rubin (@RubinReport) March 25, 2022
Num mundo ao contrário, uma pessoa é até banida das redes sociais por afirmar que um homem não pode engravidar. Como se um exemplo que fosse de um homem grávido pudesse ser retirado dos anais da história universal.
Num mundo ao contrário, a ignorância de tudo, mesmo das mais fundamentais classes de conhecimento como saber diferenciar os sexos, é considerada uma virtude.
O liberalismo progressista não quer saber de regras básicas de ética, como não permitir que homens compitam com mulheres em desportos profissionais; não quer saber de pressupostos científicos, como o facto das mulheres terem dois cromossomas X, um útero, um ovário e uma vagina, por oposição aos homens que têm um aparelho genital diametralmente oposto e cromossomas XY.
A presença do cromossoma Y no genoma animal é utilizada para catalogar o sexo masculino em milhões de espécies no planeta, de mamíferos a insectos. Mas parece não ser relevante para a cultura woke progressista. E se o pressuposto genético não é válido para o bicho homem, ficamos também sem saber distinguir uma vaca de um boi, uma vespa de um zangão e assim sucessivamente.
Num mundo ao contrário, é essa a máxima aspiração das sociedades e dos indivíduos: não saber nada; aniquilar qualquer legado epistemológico; eliminar qualquer plataforma objectiva de conhecimento; obliterar a História e destruir a Ciência, rotulando o seu método como prática homofóbica e a matemática como exercício racista.
Neste mundo ao contrário, o progresso é um regresso à mais radical idade das trevas que se possa imaginar.
Relacionados
22 Out 24
Os media como estenógrafos das elites globalistas.
Ensaio inaugural de Afonso Belisário: O papel da imprensa corporativa como máquina de propaganda dos poderes instituídos é, ironicamente, muito mais perigoso para as democracias ocidentais do que qualquer programa populista.
21 Out 24
Sobre o Inferno na Terra: um documentário.
Por muito que o islão seja antagónico dos valores ocidentais - e é - temos que nos perguntar se o caminho que Israel e o bloco Ocidental estão a trilhar no médio Oriente não é afinal muito semelhante - em valores e praxis - àquele que criticamos nos islamitas.
17 Out 24
Só fraude ou balas tiram Trump da presidência.
Walter Biancardine escreve sobre o aparente favoritismo de Donald Trump para vencer as eleições de Novembro, que só poderá ser contrariado pelo seu assassinato ou por uma repetição da fraudulenta madrugada de Novembro de 2020.
16 Out 24
Kamala Harris é demasiado estúpida para ser Presidente.
Os democratas americanos já votaram em candidatos fracos e dementes. Agora, vão votar numa imbecil que não consegue produzir uma ideia sólida sobre o país ou uma visão coerente sobre o mundo. Não faz mal. O que importa é que Trump não ganhe.
15 Out 24
Discurso de ódio ou ódio ao discurso?
Walter Biancardine denuncia a volição totalitária de Hillary Clinton, que quer erradicar as vozes de meio mundo, de forma a que as elites globalistas "não percam o controlo". Há que combater essa demanda com a palavra, e com a verdade.
15 Out 24
Vivemos já enclausurados numa distopia.
A fenomenologia política, social e económica a que assistimos hoje em dia resulta de uma incessante promoção da infelicidade humana. E não será essa, afinal, a derradeira definição do processo distópico?