O presidente Donald J. Trump classificou Volodymyr Zelensky como um “ditador” por se recusar a realizar eleições. E JD Vance alinhou pelo mesmo diapasão, logo a seguir.
Trump publicou na plataforma Truth Social um post bombástico que não deixa grandes dúvidas sobre aquilo que pensa do líder ucraniano:
“Pensem nisto, um comediante de sucesso modesto, Volodymyr Zelenskyy, convenceu os Estados Unidos da América a gastar 350 biliões de dólares para entrar numa guerra que não podia ser ganha, que nunca teve de começar, mas uma guerra que ele, sem os EUA e ‘TRUMP’, nunca será capaz de resolver. Os Estados Unidos gastaram 200 biliões de dólares a mais do que a Europa, e o dinheiro da Europa está garantido, enquanto os Estados Unidos não receberão nada de volta. Por que é que o soneca Joe Biden não exigiu a Equalização, na medida em que esta Guerra é muito mais importante para a Europa do que para nós – temos um grande e belo Oceano como separação. Além disso, Zelenskyy admite que metade do dinheiro que lhe enviámos está “em falta”. Recusa-se a fazer eleições, está muito mal nas sondagens ucranianas e a única coisa em que era bom era a tocar Biden “como um violino”. Um ditador sem eleições, é melhor Zelenskyy agir rapidamente ou não lhe restará um país”.
O mandato do ‘anão verde’ de Kiev expirou em Maio de 2024, mas ele permanece no cargo sob lei marcial e proibiu o que era o principal partido da oposição, e mais outros dez que acusa de terem simpatias russas.
Donald Trump acrescentou ainda que os EUA continuarão
“a negociar com sucesso o fim da guerra com a Rússia, algo que todos admitem que apenas ‘TRUMP’ e a Administração Trump podem fazer. Biden nunca tentou, a Europa falhou em trazer a Paz e Zelenskyy provavelmente quer manter o ‘comboio do dinheiro’ a funcionar. Adoro a Ucrânia, mas Zelenskyy fez um trabalho terrível, o seu país está destroçado e MILHÕES de pessoas morreram desnecessariamente – e assim continuam…”
O post, que é um estaladão sem luva, surge numa altura em que, após pressão da Casa Branca no sentido de ser ressarcida em espécie pelo valor astronómico da sua ajuda ao esforço de guerra ucraniano, Zelensky indicou que se recusará a reembolsar os EUA através do acesso a minerais ucranianos e outros recursos, como Donald Trump sugeriu na semana passada.
J.D. Vance adverte Zelensky sobre os ataques públicos “vergonhosos” a Trump e confirma que eleições na Ucrânia são agora a política oficial dos EUA.
Em entrevista ao The National Pulse na manhã de quarta-feira, o Vice-Presidente J.D. Vance emitiu uma severa advertência ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky sobre suas críticas públicas ao Presidente Donald Trump e às iniciativas de paz do governo. Vance descreveu a abordagem de Zelensky como “vergonhosa” e contraproducente, enfatizando que tais tácticas poderiam comprometer o relacionamento da Ucrânia com seu aliado mais crucial.
“Zelensky está a receber conselhos muito maus, e não sei de quem. Ele não está mais a lidar com Joe Biden e a sua administração. Ele está a lidar com Donald Trump e a administração Trump.”
Vance alertou contra os protestos públicos de Zelensky nos últimos dias, afirmando:
“Litigar os seus desacordos na praça pública não é uma boa maneira de lidar com o Presidente Trump. É claro que os ucranianos vão ter a sua perspectiva. A forma de o fazer é numa discussão privada com diplomatas americanos… Ele está a atacar publicamente a única razão pela qual este país existe, neste momento. E é vergonhoso. E não é algo que vá comover o Presidente dos Estados Unidos. De facto, vai ter o efeito contrário”.
O Vice-Presidente reafirmou a política de Trump em relação à Ucrânia: a guerra deve acabar, e a política dos EUA exige agora eleições na Ucrânia.
“O presidente ganhou as eleições. Ganhou-as de forma convincente. E deixou claro que a política americana é parar a matança e terminar a guerra. Falei com o Presidente esta manhã, e ele tem uma incrível simpatia e admiração pelo povo da Ucrânia. Ele quer que a matança acabe porque não quer que ucranianos inocentes continuem a perder as suas vidas. Ele pensa nisto numa perspectiva não só das suas obrigações para com os Estados Unidos, como é óbvio, mas também de acordo com a sua própria natureza. Ele quer que a brutalidade e a matança parem”.
Vance continuou, enfatizando o seu argumento:
“Trump disse que o objectivo da política da administração é acabar com o conflito. Portanto, agora sabemos que é o que tem de acontecer. Certo. Zelensky tem de levar isto a sério. Os nossos aliados europeus têm de levar isto a sério. Esse é o objectivo da política da administração. Nada vai fazer com que o Presidente se afaste deste objectivo. Não o vão fazer mudar de ideias, muito menos atacando-o publicamente nos meios de comunicação social.”
As eleições na Ucrânia são agora a política dos EUA, com Vance a deixar claro que Zelensky deve submeter-se a um mandato democrático se quiser continuar a ter legitimidade. E quanto às objecções do estabelecimento europeu, o Vice-Presidente também não usou de meias palavras:
“E penso que é um pouco exagerado que alguns dos nossos amigos europeus ataquem Donald Trump por sugerir que a Ucrânia deve ter eleições, quando dizem que esta é uma guerra pela democracia. Como é que se pode atacar as eleições quando todo o enquadramento da guerra na Ucrânia é de que se trata de uma guerra pela democracia? Acho que é ridículo.”
Vance, acabado de chegar da sua viagem à Europa, onde disse uma quantidade industrial de verdades na cara dos líderes europeus, sobre democracia, liberdade de expressão e questões de consciência, voltou a criticá-los pela sua hipocrisia, questionando a sua insistência em bloquearem as eleições.
“A ideia de que não se podem realizar eleições no meio de uma guerra é, a meu ver, uma ideia absurda. E o Presidente deixou bem claro que acha que isso deve acontecer. Portanto, essa é a política americana. É bastante simples e directa”.
Zelensky mordeu a mão que o alimenta, e recebeu os tabefes consequentes.
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