A reacção às ordens executivas e directivas da Casa Branca está a ser virulenta. Tanto através do recurso aos tribunais de estados liberais como em acções de desobediência civil e insubordinação, ou simplesmente recorrendo ao boicote e a bloqueios da máquina federal, o estado profundo e a extrema-esquerda estão a trabalhar activamente para impedir as reformas da administração Trump em áreas tão diversas como a imigração, a saúde, a educação e as forças armadas.

Era previsível que assim fosse, dada a verdadeira revolução executiva que Donald Trump espoletou nos Estados Unidos em menos de um mês de mandato.

Um escancarado exemplo desta volição reaccionária foi revelado na semana passada pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), que descobriu que funcionários da Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) entregaram pelo menos 59 milhões de dólares no princípio de F evereiro para ajudar estrangeiros ilegais a permanecer em hotéis de luxo na cidade de Nova York. O chefe do DOGE, Elon Musk, anunciou na segunda-feira, 10 de Fevereiro, que tinha descoberto os pagamentos a hotéis de luxo, alegadamente incluindo o Roosevelt Hotel, que o governo paquistanês detém através da empresa estatal Pakistani Airlines.

Na sua conta do X, Musk escreveu:

“O envio deste dinheiro violou a lei e é uma insubordinação grosseira à ordem executiva do Presidente. Esse dinheiro destina-se a ajudar os americanos em caso de catástrofe e, em vez disso, está a ser gasto em hotéis de luxo para ilegais! Será feito hoje um pedido de reembolso para recuperar esses fundos.”

 

 

O dinheiro dado pela FEMA é apenas uma pequena percentagem do total gasto para alojar imigrantes em hotéis de luxo em Nova Iorque. De acordo com relatórios de Julho passado, os patrões dos hotéis da ‘grande maçã’ acumularam mais de um bilião de dólares ao converterem as suas propriedades em abrigos para imigrantes.

No total, a cidade de Nova Iorque gastou mais de 4,8 biliões de dólares com o afluxo de imigrantes ilegais, sendo que pouco menos de 2 biliões foram gastos em alojamento.

 

Quarto ocupado por imigrante ilegal no ROW NYC, um hotel de 4 estrelas em Manhattan . New York Post

 

A FEMA parece ser o último alvo de Elon Musk e da sua equipa no DOGE.

Na semana passada, o DOGE destacou o desperdício na Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), que inclui milhões gastos em programas bizarros, como óperas transgénero. Acto contínuo, o presidente Donald J. Trump e a sua administração ordenaram que a grande maioria dos trabalhadores da USAID fosse colocada em licença, permanecendo apenas uma fracção dos funcionários essenciais na agência.

Depois dessa inspecção, o Departamento de Eficiência Governamental investigou A FEMA, que foi alvo de uma intensa barragem de críticas dada a sua pobre performance no apoio às vítimas dos furacões que atacaram a Florida e a Carolina do Norte no Outono do ano passado, tanto mais que afirmou não ter recursos para apoiar as famílias desalojadas, depois de ter consumido o seu orçamento multibilionário em apoios financeiros a imigrantes ilegais.

Em Novembro, foi revelado que uma supervisora da FEMA ordenou aos funcionários da agência que evitassem as casas de apoiantes de Donald Trump enquanto rastreavam os estragos provocados pelo furacão Milton na Florida, de forma a apurarem quem precisava de ajuda humanitária e financeira.

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Actualização: O Departamento de Segurança Interna, liderado pela Secretária Kristi Noem, recuperou a totalidade dos 59 milhões de dólares canalizados pela Agência Federal de Gestão de Emergências para hotéis de luxo que acolhem migrantes, desafiando a ordem executiva do Presidente Donald J. Trump.