De repente, a CIA decidiu negar que Thomas Matthew Crooks, o atirador (ou um dos atiradores) que tentou assassinar Trump a 13 de Julho, alguma vez tenha frequentado um qualquer e infame programa de controlo mental da agência.

Na sequência da falta de informação sobre o passado de Crooks, da sua presença fantasmática nas redes sociais e do carácter ambivalente do seu pefil, juntamente com uma quantidade imensa de perguntas sem resposta sobre o seu paradeiro e actividades no dia da tentativa de assassinato, muitos especulam (o Contra também) que o rapaz interpretou uma espécie de bode expiatório para as forças que estão por trás do atentado.

Alguns sugeriram que Crooks pode ter sido formatado por um programa do género ‘MK Ultra‘, uma experiência de controlo da mente conduzida pela CIA entre 1953 e 1973, em que a agência utilizou drogas e experiências sensoriais em indivíduos, numa tentativa de controlar o seu comportamento.

A CIA, estranhamente, decidiu responder a estas sugestões, dizendo ao Gizmodo:

“Estas alegações são totalmente falsas, absurdas e prejudiciais. A CIA não teve qualquer relação com Thomas Crooks. Em relação ao MK ULTRA, o programa da CIA foi encerrado há mais de 40 anos e as informações desclassificadas sobre o programa estão disponíveis publicamente no site CIA.gov”.

 


 

Porém, a desconfiança dos americanos em relação à agência de Langley, e o facto desta organização criminosa se ter dado ao trabalho de responder àquilo que era uma teoria sem qualquer facto que a sustentasse, suscitou nas redes sociais a reacção inversa àquela pretendida.

 

 

Na verdade, a resposta da CIA só intensificou as suspeitas de que a agência está relacionada com o atentado de 13 de Julho, da mesma forma que foi, pelo menos, co-responsável pelo assassinato do Presidente John Fitzgerald Kennedy em 1963.