O primeiro-ministro britânico Rishi Sunak anunciou na quarta-feira que as próximas eleições gerais no Reino Unido terão lugar a 4 de Julho de 2024 e que solicitou ao rei WEF que dissolvesse o parlamento em conformidade com esse calendário.
A decisão é um sinal da preocupação de Sunak com o facto de o Partido Conservador, que deverá sofrer uma derrota histórica, ter ainda mais dificuldades se as eleições se realizarem durante o Inverno. A lógica, humilhante, é esta: Quanto mais tempo o não eleito primeiro-ministro estiver no poder, piores serão os resultados eleitorais dos ‘conservadores’.
Os Tory governaram como um partido de centro-esquerda durante quase 15 anos, presidindo à imigração em massa, à inflação, ao despesismo recordista, à implementação de draconianas leis de ‘discurso de ódio’ e normalização da ideologia de género, entre muitos outros desastres. Nos últimos meses, têm tentado mudar de direcção para minimizar as suas perdas, mas será tarde demais para chegar cedo.
O líder do Partido Trabalhista, Sir Keir Starmer, delineou os planos do seu partido num discurso pré-eleitoral, introduzindo seis medidas-chave destinadas a melhorar os serviços públicos e a reduzir o custo de vida. Starmer argumentou que estas iniciativas estão em sintonia com as preocupações dos trabalhadores, prometendo níveis de educação mais elevados, tempos de espera mais curtos no Serviço Nacional de Saúde e facturas de energia mais baixas.
A legislatura máxima do Parlamento britânico é de cinco anos. Uma vez que o actual Parlamento se constituiu a 17 de Dezembro de 2019, deveria dissolver-se automaticamente a 17 de Dezembro de 2024. Tendo em conta as regras estabelecidas pela Lei de Dissolução e Convocação do Parlamento de 2022, a última data possível para a realização de eleições gerais seria Janeiro de 2025.
Mas a Lei do Prazo Fixo do Parlamentos de 2011, que previa intervalos de cinco anos entre as eleições, foi revogada em Março de 2022. Este regresso ao sistema anterior restaurou a capacidade do Primeiro-Ministro de solicitar a dissolução do Parlamento, permitindo um calendário eleitoral mais flexível.
As anteriores eleições gerais, realizadas em 12 de Dezembro de 2019, resultaram numa vitória significativa para o Partido Conservador, garantindo uma maioria de 80 lugares e a maior percentagem de votos populares desde 1979. As eleições, convocadas pelo então primeiro-ministro Boris Johnson, tinham como objectivo resolver o impasse parlamentar sobre o Brexit.
Mas isso foi antes da pandemia, da autocracia, da irresponsabilidade, da corrupção moral e do assalto ao poder pelos globalistas e os senhores do universo da City.
As eleições gerais no Reino Unido realizam-se tradicionalmente às quintas-feiras, desde 1931, uma prática que se destina a aumentar a afluência às urnas ao evitar o fim de semana.
Relacionados
17 Out 24
EUA: 158 representantes democratas votaram contra a deportação de imigrantes ilegais condenados por crimes sexuais.
A maioria dos democratas da Câmara dos Representantes votou contra um projecto-lei que prevê a deportação de imigrantes ilegais que cometam crimes de natureza sexual nos EUA. Que justificação pode ter este comportamento, para além da vontade clara de destruição social?
17 Out 24
Eurodeputado alemão dos Verdes pede a prisão de Viktor Orbán.
O eurodeputado Daniel Freund, que é famoso pela sua obsessão por Orbán, está a ficar cada vez mais desequilibrado, à medida que o apoio ao seu partido vai caindo na Alemanha. Agora, quer que Orbán seja preso. Pelo crime de pensar diferente.
17 Out 24
O pesadelo da imprensa corporativa: JD Vance não brinca em serviço.
O candidato republicano à vice-presidência parece divertir-se deveras enquanto procede, com tranquilidade e presença de espírito, à demolição das falsas premissas da imprensa corporativa. Devemos aprender com ele.
16 Out 24
Eleições nos EUA: 747.000 eleitores inelegíveis, só na Carolina do Norte.
Os cadernos eleitorais da Carolina do Norte continham 30.000 não residentes, 190.000 eleitores já falecidos e quase 300.000 registos duplicados. Isto num Estado chave para as eleições americanas, em que uns milhares de votos apenas podem fazer toda a diferença.
15 Out 24
Casa Branca recusa-se a qualificar um hipotético assassinato de Trump pelo Irão como um acto de guerra.
A narrativa de que são os iranianos quem manifesta mais vontade de matar Donald Trump está a ser martelada com crescente intensidade pelos media. Por alguma razão será. Ainda assim, o regime Biden recusa qualificar a eventualidade como um acto de guerra.
11 Out 24
Netanyahu diz que Macron é “vergonhoso” por apoiar o embargo de armas a Israel.
O primeiro-ministro israelita criticou Emmanuel Macron e outros líderes ocidentais por apelarem a um embargo de armas a Israel, devido aos ataques aéreos indiscriminados sobre Gaza. Mas os dois líderes estão bem um para o outro.