Novos dados sugerem que os americanos estão a questionar cada vez mais a legitimidade da vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020.

A reacção hostil à actual presidência ocorre no momento em que os democratas intensificam os esforços para remover o ex-presidente Donald Trump das eleições primárias e gerais de 2024, devido a acusações de que terá orquestrado uma “insurreição” a 6 de janeiro de 2021.

Os novos dados são obviamente más notícias para Biden, já que as preocupações com sua legitimidade aumentaram em todos os sectores, entre republicanos, democratas e independentes, em comparação com a mesma pesquisa do Washington Post e da Universidade de Maryland de 2022. A crença na legitimidade de Biden caiu quase 10 pontos entre 2022 e 2023, com pouco mais de 60% afirmando que a senil figura é um presidente legítimo em 2023, em comparação com quase 70% em 2022.

 

 

Entre os republicanos, a crença na legitimidade da eleição de 2020 – e a vitória de Biden – caiu de 40% para pouco mais de 30%. E entre os democratas, 10% acreditam agora, mas tarde demais, que Biden é um presidente ilegítimo – em comparação com apenas 5% em 2022.

Os eleitores têm-se virado cada vez mais contra o governo de Biden por causa da forma como tem lidado com o fluxo descontrolado de imigrantes ilegais na fronteira sul dos EUA, da economia titubeante, do desastre na Ucrânia e das suspeitas, sólidas como cimento armado, de que terá abusado do cargo de vice-presidente para enriquecer financeiramente a sua família. A estas variáveis acresce o facto de que uma esmagadora maioria dos americanos, 77%, considera que o Presidente Joe Biden, de 80 anos, é demasiado velho para governar eficazmente a federação.

Talvez o mais preocupante para Biden seja a erosão do apoio entre os jovens americanos, já que os dados disponíveis têm revelado que estes têm menos probabilidades de acreditar que Biden é um presidente legítimo do que os seus compatriotas mais velhos.

Os resultados desta sondagem surgem a par de outras pesquisas relacionadas com a falibilidade do sistema eleitoral nos EUA. Como o ContraCultura já reportou, cerca de 20% dos eleitores que enviaram o seu boletim de voto pelo correio em 2020 admitem ter cometido fraude. E a maioria dos americanos acredita que a batota é “provável” nas eleições de 2024.