Donald Trump entra no comício do Arizona pelo lado direito do palco, onde estavam os seus apoiantes que foram afectados por lesões oculares

 

Vários apoiantes de Donald Trump afirmam ter sofrido uma misteriosa lesão ocular e foram forçados a procurar assistência médica por causa da dor “insuportável” depois de se terem sentado atrás do antigo presidente durante o seu comício no Arizona.

 

Mayra Rodriguez estava entre os apoiantes mais leais de Trump, sentada numa parte confinada do lado direito do palco, atrás do antigo presidente, no Ronstadt Music Hall, em Tucson, a 12 de Setembro. Rodriguez afirmou que começou a sentir irritação nos olhos quando saiu do local, após o discurso de quase 80 minutos.

“Assim que saímos lá para fora, os meus olhos queimavam”.

Pensando que se tratava apenas de uma alergia, Rodriguez entrou no carro e começou a viagem de 90 minutos de volta à sua casa em Phoenix. No entanto, a irritação nos olhos tornou-se tão grave durante a viagem que a levou a correr para as urgências.

Assim que chegou ao hospital, a enfermeira da triagem perguntou-lhe:

“Tem a certeza de que não foi pulverizada com alguma coisa? Os seus sintomas parecem-se com alguém que foi pulverizado com alguma coisa.”

Os problemas continuaram a agravar-se no dia seguinte. Na altura em que fez as declarações à imprensa, Mayra Rodriguez estava “quase cega” e tentava por todos os meios aplacar a dor:

“Não consigo ver nada quando tento abrir os olhos. Vejo uma luz brilhante. Dói-me, dói-me muito abrir os olhos. Tenho um pano frio que estou sempre a pôr e a tirar. É horrível.”

O pessoal médico não conseguiu chegar a um diagnóstico exacto da causa das lesões oculares. No entanto, Rodriguez disse que um médico lhe explicou que as luzes do comício não podiam ser causadoras dos ferimentos.

 

Mayra Rodriguez, 24 horas depois de ter estado no comício de Donald Trump, apresentava dor intensa e “quase cegueira”.

 

Dois irmãos, que não quiseram ser identificados, disseram que estavam sentados ao lado de Rodriguez e fizeram afirmações assustadoramente semelhantes. E os sintomas que sentiram foram piorando depois de saírem do comício.

Um dos irmãos afirmou:

“Os meus olhos estavam a lacrimejar muito, o meu nariz começou a escorrer, depois comecei a sentir a minha cara a ficar muito corada e o meu pescoço parecia estar a arder e foi progredindo a partir daí.”

O outro, descreveu a mesma escalada de dor, que ele classificou como “insuportável”.

“Estava tudo focado nos meus olhos, os meus olhos estavam vermelhos como o inferno, foi insuportável. Eu não conseguia aguentar”.

Questionados sobre a estranha ocorrência, os Serviços Secretos afirmaram, no seu característico registo de máxima e implausível incompetência, que não tinham conhecimento do incidente, alegando que não houve qualquer ameaça a Trump no evento do Arizona.

Portanto: Ppelo menos 3 pessoas que estavam sentadas a poucos metros de Trump apresentavam graves sintomas de perturbações oculares, que o parecer médico equacionou como potencialmente resultantes de “pulverização”. Mas para aqueles cuja responsabilidade é proteger Donald Trump, não se registou “qualquer ameaça”.

É espantoso.

Mayra Rodriguez questionou a circunstância de terem sido apenas os elementos que estavam do lado direito do palco a apresentar os sintomas:

“Porquê apenas o grupo que estava do lado por onde Trump entrou?”

Mas é uma mera coincidência, de certeza absoluta. Não há nada para ver aqui e muito menos há que especular. O facto, mesmo acontecendo depois de duas tentativas de assassinato do candidato republicano, é perfeitamente fortuito e normal e é seguir em frente sem mais delongas.

Com sorte, e a ajuda de Satanás, a próxima tentativa talvez resulte.

 

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Actualização: o Arizona Globe reportou entretanto que cerca de 20 pessoas do grupo onde estavam sentados os apoiantes mencionados no texto também estão a apresentar os mesmos sintomas. A campanha de Trump está agora a investigar um possível ataque químico. As autoridades locais não comentaram o assunto e os Serviços Secretos continuam também em silêncio sobre aquela que pode ser a terceira tentativa de assassinato de Donald Trump.