Começo este artigo reproduzindo um relato da analista política Karina Michelin, no X:

“Tudo indica que essa foi a segunda tentativa de assassinato de Donald Trump. Ryan Wesley Routh, é o homem que estava munido de um rifle AK-47 e teria efetuado os disparos no campo de golfe onde estava o ex-Presidente. Imagens divulgadas mostram uma mochila preta pendurada em uma cerca, e uma GoPro presa aos fios – o assassinato seria gravado através desta câmera”.

Ainda segundo informações por ela divulgadas, este mesmo Ryan Routh, em seus perfis nas redes sociais, publicava continuamente mensagens direcionadas a Kamala Harris e Joe Biden, dizendo que eles não poderiam falhar. Em um outro post, disse que estava disposto a morrer na guerra da Ucrânia e assassinar Putin. Para completar, há dois anos Routh foi preso na Romênia por tentar recrutar pessoas na legião estrangeira para a Ucrânia.

A analista Carina prossegue, informando que Ryan Routh, era um conhecido crítico de Trump, apoiador da Ucrânia e doador frequente dos democratas, tendo feito mais de 20 contribuições durante a eleição de 2020, de acordo com dados da FEC.

Ela acrescenta que todas as redes sociais de Ryan Routh estão sendo acessadas neste momento, para capturar prints de tudo o que ele escreveu, mas o Meta removeu sua página do Facebook e o momento de sua remoção foi gravado em tempo real – pelo que vemos, a censura é global.

Ela conclui especulando quais serão as narrativas divulgadas nas próximas horas, imaginando também em quanto tempo a mídia mainstream irá enterrar a história que, de acordo com seus cálculos, será “a mesma velocidade que eles querem enterrar Donald Trump”.

Por outro lado, a analista política brasileira radicada nos Estados Unidos, Cissa Bailey, adverte em sua postagem no X:

“Mais propaganda da mídia (CBS) promovendo violência contra o Trump. Tudo coordenado. E o Serviço Secreto esta envolvido nisto até o ultimo fio da raiz do cabelo. O Dan Bongino tem avisado há tempos. E não vai parar por aqui. Tentarão de novo”.

Não é demais lembrar que o principal candidato a presidente dos EUA sofre um atentado (segundo o FBI) e as atualizações, minuto a minuto, são publicadas no “X”. Entretanto, diante da atual situação de censura imposta pela ditadura brasileira, a inteira classe jornalística no país não tem acesso a essas informações, incluindo a nota da atual VP dos EUA, Kamala Harris.

Até este ponto as informações não são grande segredo para ninguém, exceto para os mais desavisados. Porém as mesmas nos mostram claramente que a simples existência de pessoas capazes de influenciar outras – líderes – com pensamentos conservadores e contrários ao tsunami globalista que atualmente nos devasta, não é suportada e sequer admitida pelo pequeno mas poderoso grupo, que enxerga o planeta Terra como o quintal de sua casa.

Não exagero em considerar que este não será o último atentado sofrido por Donald Trump. Ele é o favorito nas pesquisas de intenção de voto, em um país que tem poder suficiente para, com algum tempo, mudar radicalmente o pensamento e a cultura dominantes em grande parte do ocidente – e isto seria trágico, catastrófico para pessoas como George Soros, Klaus Schwab, Bill e Hillary Clinton, entre outros.

Temos um quadro de guerra aberta – sim, pois não há mais como disfarçar – entre globalistas e expoentes conservadores, tais como Trump, Jair Bolsonaro no Brasil, Javier Millei na Argentina e mesmo Georgia Meloni, na Itália. Sei que alguns não nutrem nenhuma estima pela mesma mas confesso – mio sangue calabrese non mi lascia mentire – a expressão de asco feita por ela, ao cumprimentar Macron, ganhou meu coração.

Estes poucos líderes, em resumo, são os que ainda atrevem-se a empunhar e divulgar os valores do conservadorismo e do cristianismo, representando a esmagadora média do pensamento dos cidadãos que habitem em quaisquer países e tenham casa e família para cuidar e preservar. E estes cidadãos – percebem agora os sórdidos manipuladores da grande mídia e cultura de massa – talvez não estivessem “entorpecidos” o suficiente, mesmo depois de quase um século de bombardeio mental, e foram subitamente “despertos” pelo advento da internet, a Ágora digital.

A sucessão de atentados contra Trump ultrapassa a obviedade de sua conveniente (para eles) eliminação: ela visa, também e principalmente, desestimular e amedrontar cidadãos comuns – que até poderiam enveredar pela política – para que evitem tais “pensamentos perigosos” e aceitem, passivamente, todos os descalabros que nos são empurrados a título de uma “nova era”.

Eles querem matar o político e cidadão Donald Trump.

Mas querem, principalmente, matar o ser humano – imagem e semelhança de Deus – que habita, ainda, em você.

Ainda haverão Cruzados no mundo?

 

WALTER BIANCARDINE
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Walter Biancardine foi aluno de Olavo de Carvalho, é analista político, jornalista (Diário Cabofriense, Rede Lagos TV, Rádio Ondas Fm) e blogger; foi funcionário da OEA – Organização dos Estados Americanos.
As opiniões do autor não reflectem necessariamente a posição do ContraCultura.