O O’Keefe Media Group (OMG) publicou uma reportagem vídeo que se centra talvez no mais poderoso objecto de investigação de James O’Keefe até à data, a BlackRock Inc.

No vídeo, um executivo da BlackRock chamado Serge Varlay descreve como a empresa é capaz de “governar o mundo”, em 7 minutos de fascinantes (ou deprimentes) filmagens secretas. As imagens foram captadas ao longo de várias reuniões em Nova Iorque por um dos jornalistas infiltrados da OMG News.

A BlackRock é a maior empresa de gestão de activos do mundo, que tem ganho mais notoriedade nos últimos tempos devido às suas grandes e globais aquisições. Varlay diz que é mais fácil para a BlackRock fazer coisas quando “as pessoas não estão a pensar nisso” e que o gigante dos activos “não quer estar no radar”. Percebe-se muito bem porquê.

Serge Varlay disse ao jornalista que a BlackRock serve interesses avaliados em 20 triliões de dólares em todo o mundo. Segundo ele, “são números incompreensíveis”. A financeira gere um portfólio de mais de 9,5 triliões de dólares em activos, valor que supera o PIB de todos os países do globo, excepto os EUA e a China.

“Os senadores… são muito baratos – se tiveres 10 mil dólares, podes comprar um senador”, comentou Varlay naquela que é, sem dúvida, a descrição mais descarada de corrupção e suborno da sua própria empresa que alguma vez foi reportada.

“Podes pegar numa tonelada de dinheiro e comprar pessoas, eu trabalho para uma empresa chamada BlackRock… Não importa quem é o presidente [dos EUA], mas sim quem controla a carteira do presidente. Podes comprar os candidatos. Primeiro, há os senadores, estes gajos são baratos como o caraças. Se tiveres 10 mil dólares, podes comprar um senador. Dou-te 500 mil agora mesmo. Não importa quem ganhe, eles estão no meu bolso.”

Varlay não se fica por estas introduções generalistas e específica, para nos esclarecer sobre o que ele e aqueles que trabalham no seu ramo pensam da tragédia da guerra, afirmando com alegre entusiasmo que os conflitos bélicos são excelentes oportunidade de negócio.

“A Ucrânia é boa para o negócio, sabes disso, não sabes? A Rússia rebenta com os silos de cereais da Ucrânia e o preço do trigo vai subir em flecha. A economia ucraniana é um mercado de trigo. O preço do pão sobe, o que é fantástico se estivermos a negociar. A volatilidade cria oportunidades de lucro…”

Varlay acrescentou que é “excitante quando as coisas correm mal”.

Mais uma vez, são claras as razões que o levam a dizer estas barbaridades:

 

 

Apesar de Varlay ter literalmente perguntado à jornalista da OMG se ela estava “infiltrada”, devido à natureza do seu inquérito, Varlay não sabia que estava a ser gravado enquanto partilhava os seus grandiloquentes axiomas estratégicos. Ele estava céptico em relação ao interrogatório da jornalista porque “as pessoas normais não querem saber” destas duras realidades. “Está para além delas”, disse o mestre enquanto estava a cair na ratoeira.

A OMG News contactou o gabinete de imprensa da BlackRock Inc, que se recusou a comentar a história.

Dependendo do ânimo de cada um, talvez valha a pena ouvir o executivo gabar-se das mais condenáveis práticas que se possam imaginar:

 

 

Para além da fanfarronice de Varlay, e de muitas outras vilanias da BlackRock, convém sublinhar que a empresa está a usar os astronómicos capitais que gere para comprar vastos parques imobiliários nas grandes metrópoles do mundo, fazendo com que o preço da habitação dispare globalmente e impossibilitando assim as classes médias de viver nas cidades, enquanto valoriza brutalmente a sua carteira no processo.

 

 

O que é mais irónico é o facto da BlackRock usar o dinheiro das reformas dos assalariados americanos para impossibilitar que os filhos desses trabalhadores possam no futuro ser proprietários das suas casas, num esquema malévolo de novela de cordel, embora muito característico da agenda do Great Reset, que se plasma na realidade a cada segundo que se esgota destes tempos desgraçados que vivemos nas primeiras décadas do século XXI.

Para todos os efeitos, a empresa está no top cinco das mais tenebrosas organizações do Ocidente, num renhido concurso com a JP Morgan, a Google, a Pfizer e as gigantes do aparelho industrial e militar americano, como a Lockheed Martin.