O streaming, a inteligência artificial, as greves em curso em Hollywood, a constrangedora falta de qualidade e fidedignidade de conteúdos, e a sua politização massiva, e o correspondente declínio das audiências estão a dizimar a indústria dos media e do cinema.

Centenas de jornalistas já foram despedidos este ano por empresas de comunicação social e o Los Angeles Times fez cortes significativos, reduzindo a sua equipa de redacção em mais de 20% em Janeiro.

Seguiu-se a revista Time, que despediu 15% da sua força de trabalho. Muitos outros órgãos de comunicação social também registaram reduções significativas de pessoal. Em 2023, a imprensa corporativa americana despediu cerca de 30.000 propagandistas.

A CNN revelou uma redução de pessoal de 2,9%, numa altura em que a rede se debate com baixas audiências. O Media Matters for America, a hiper-partidária e pidesca organização democrata, financiada por George Soros, também anunciou grandes despedimentos, atribuindo-os a um processo judicial movido por Elon Musk, que processou a empresa por ter deturpado as informações que divulgava aos anunciantes, numa tentativa fraudulenta de os dissuadir a fazerem investimentos publicitários no X.

A influente – e infame – coligação conhecida como Global Alliance for Responsible Media (GARM) anunciou a sua dissolução na quinta-feira, depois de ter enfrentado dois processos judiciais de empresas tecnológicas que acusam o grupo de censurar os conservadores.

No início deste ano, o CEO da Vice Media, Bruce Dixon, anunciou que centenas de funcionários seriam despedidos e deixariam de publicar no Vice.com, pondo fim ao legado de uma empresa que chegou a valer 5,7 mil milhões de dólares.

Entretanto, a Warner Bros. Discovery sofreu várias rondas de despedimentos desde a sua fusão, tendo a última ocorrido em Maio, quando foram cortados mais de 300 postos de trabalho na sequência do encerramento da Newshub na Nova Zelândia.

A Paramount Global também reportou despedimentos, tendo como objectivo uma redução de 3% da sua força de trabalho global. Em agosto, a Paramount despediu 15% do seu pessoal nos Estados Unidos e encerrou a Paramount Television Studios. A Disney Entertainment anunciou 140 despedimentos, afectando departamentos como o National Geographic. A Fox Entertainment cortou 30 postos de trabalho em Julho, afectando várias divisões.

A indústria cinematográfica norte-americana tem acumulado sucessivos desastres de bilheteira, gerados regra geral por filmes woke que ninguém quer ver. Na sequência desses fiascos, há milhares de profissionais no desemprego.

E mais despedimentos se vão seguir, porque não é de crer que a imprensa corporativa deixe de mentir e omitir e condicionar e manipular, e não é expectável que as indústrias de entretenimento deixem de impingir ideologia de género e teoria crítica da raça e neo-marxismo às massas, pelo que as audiências, já enjoadas ao ponto do vómito, continuarão a regredir.