O deputado Matt Gaetz (R-FL) disse durante uma entrevista ao Breitbart News Daily que existem actualmente cinco grupos identificados nos Estados Unidos, três dos quais são estrangeiros, que têm como objectivo matar o ex-presidente Donald Trump.

Quando inquirido sobre o que pensava da segunda tentativa de assassinato contra o ex-presidente, Gaetz afirmou:

“Trágico. Evitável. (…) Estou a começar a ter a impressão de que não temos a força de protecção suficiente para apoiar o Presidente Trump que deveríamos ter, dada a ameaça”.

Gaetz referiu depois que se reuniu recentemente com um alto funcionário do Departamento de Segurança Interna (DHS), e que este lhe disse que há pelo menos cinco equipas de assassinos conhecidas nos Estados Unidos, “três das quais são estrangeiras”, com a missão de matar o ex-presidente.

Manifestando preocupação pelo facto de o segundo suspeito, Ryan Wesley Routh, ser previamente conhecido das autoridades, tendo sido identificado na fronteira quando regressou ao país vindo da Ucrânia, o representante do estado da Florida afirmou:

“Não podemos permitir que as pessoas se instalem durante um período de tempo prolongado e esperem para disparar perto de campos de golfe ou de outras propriedades [de Donald Trump]. E a Patrulha de Alfândega e Fronteiras achou que a sua história era suspeita, que ele estava a recrutar combatentes em todo o mundo para irem lutar na Ucrânia, e quando lhe perguntaram como é que ele estava a financiar isso, ele disse, ‘Oh, bem, a minha mulher está a pagar isto’. Isso pareceu estranho e, assim, os funcionários do CBP encaminharam Ryan Routh para a unidade de investigação do Departamento de Segurança Interna para determinar o que se estava a passar, e eles recusaram-se a avançar com uma investigação. Eles simplesmente deixaram o tipo entrar no país. E nós temos muitas perguntas sobre isso”.

O jornalista Mike Slater pressionou Gaetz sobre a alegação de que existem cinco equipas de assassinos no país, e Gaetz reiterou que eles

“estão cientes de pelo menos cinco equipas no país que estão orientadas para matar Trump. E penso que três delas, pelo que sabemos, são de origem estrangeira. Duas delas sabemos que são de natureza doméstica, e isso exige uma força de protecção à volta do ex-presidente que não temos neste momento”.

O congressista da Florida, sublinhou que o alto funcionário do DHS com quem se reuniu e que lhe transmitiu essa informação, explicou que

“O Departamento de Segurança Interna estava ciente disto e estava preocupado com o facto de os Serviços Secretos não estarem a prestar apoio suficiente”.

 

 

Quando questionado sobre como seria possível ter equipas de assassinos identificadas e a deslocarem-se livremente pela América, Gaetz disse

“Não há maneira de os impedir. Três dessas equipas são de inspiração estrangeira, pelo que sei – iranianos, ucranianos, paquistaneses – e, como sabem, o trabalho de protecção é obviamente difícil – com uma campanha presidencial que é vigorosa e está em movimento pelo país”.

Perante esta ameaça, Gaetz disse que o DHS está a avaliar se os factores de protecção são adequados, como equipas de atiradores furtivos e equipas tácticas ajustadas ao grau da ameaça, acrescentando:

“Já vimos noutras circunstâncias que os recursos foram retirados do destacamento de Trump para o destacamento de Jill Biden ou para o destacamento de John Bolton. Vamos querer saber se isso foi ou não correcto, tendo em conta o que se sabia sobre os esforços para matar Trump.”

Há nestas declarações de Matt Gaetz vários factos que fazem imensa comichão à inteligência.

Primeiro, é no mínimo estranho que Gaetz não tenha feito estas perguntas óbvias ao seu contacto no Departamento de Segurança Interna:  Como é que o DHS sabe que existem estes cinco grupos? Se os identificou, quem são os seus membros? São financiados como e por quem? Considerando que três dos grupos têm ligações à Ucrânia, ao Irão e ao Paquistão, as restantes duas equipas de terroristas domésticos relacionam-se com que grupos de interesse nos EUA? E porque raio é que não está em campo uma operação das forças de segurança federais para deter todos estes potenciais assassinos? De que está à espera o FBI para accionar o seu famoso modo de ‘caça ao homem’?

Depois, é ainda mais estranho que Maet Gaetz, ainda por cima um representante republicano da trincheira populista da Câmara, confie no DHS do regime Biden para avaliar as condições operacionais do destacamento de segurança de Donald Trump, que é como confiar a segurança da gaiola do periquito ao gato siamês daquele vizinho que nos odeia de morte.

Mas o elemento mais bizarro de tudo isto nem tem a ver com Gaetz, nem com o DHS. Depois de três tentativas para atingir o candidato republicano às presidenciais de Novembro (porque os acontecimentos do comício do Arizona contam claramente como mais uma acção terrorista contra Trump), e sabendo-se que circulam livremente pelo território da federação americana operacionais que o querem assassinar, como é possível que a campanha de Trump prossiga com a sua agenda como se nada fosse? Quando é que Donald Trump, os seus mais directos colaboradores e até os seus familiares vão perceber que as probabilidades do assassinato acontecer de facto são neste momento enormes (na avaliação do Contra, acima dos 75%), se as coisas continuarem como até agora têm sucedido, e se não assumirem que a protecção do candidato republicano terá que ser assegurada por ele próprio, contratando uma equipa de profissionais privada, e limitando as suas aparições em público?

O que é que é preciso acontecer mais para que esta gente perceba que o DHS e os Serviços Secretos e o FBI e a CIA e o diabo que os carregue a todos o querem ver morto com tanta ou maior intensidade que os terroristas de Zelensky , os agentes iranianos ou os assassinos paquistaneses?