No clip em baixo, Tucker Carlson, com a sua habitual argúcia, comenta um dos mais bizarros factos que decorreram da desastrosa prestação de Joe Biden no debate presidencial de Quinta-feira: Parece que os democratas e os seus apparatchiks da imprensa corporativa só agoram perceberam que o actual presidente dos Estados Unidos da América sofre, com intensidade aflitiva, de demência senil.

Toda esta multidão de activistas, comissários, propagandistas, censores, burocratas, tecnocratas, lobistas, milionários, bilionários e engenheiros de Satanás, estava, até quinta-feira à noite, perfeitamente convencida que tinha um líder lúcido, no usufruto de todas as suas capacidades físicas e intelectuais, brilhante estratega e orador articuladíssimo, grande arauto da racionalidade humana, o homem-logos de capacidade discursiva triunfante sobre o mundo.

Há bem mais de quatro anos que até uma criança consegue perceber que o actual inquilino da Casa Branca é uma espécie de boneco de trapos do sistema, constrangedora e deprimente carcaça de um homem que, de qualquer forma e mesmo no apogeu das suas capacidades. nunca primou pela inteligência. A senilidade demente de Joe Biden é o segredo mais público da história universal do faz de conta. E os painéis da CNN e da MSNBC e da ABC e da BBC e do raio que os parta, repletos de cabeças falantes a fingirem-se surpreendidas, doridas e preocupadas com o espectáculo degradante que lhes foi oferecido por Biden só reflectem, como muito bem sublinha Tucker, um repelente e gorduroso e fétido facto: são todos uma cambada de aldrabões profissionais.

 

 

O que na verdade nos deve deixar preocupados é que ainda vivem tantos inocentes que acreditam naquilo que lhes dizem estes sicofantas. Ou, fenómeno ainda mais estranho, que tendo consciência que eles mentem sobre certos assuntos, insistem em crer que sobre outros temas, dizem a verdade. O que é espantoso.

A imprensa corporativa nunca diz a verdade. É, até, uma espécie de barragem sobre o fluxo da verdade. Aquela que nasceu como uma indústria de fazer chegar factos às massas é hoje uma fábrica de transformação da realidade em ficção, funcionando como um funil que aglutina todos os bytes do mundo numa narrativa conveniente aos poderes instituídos. Há que desligar o telejornal. Usar os jornais só para poupar o soalho, quando pintamos a casa. Desconfiar continuamente do que nos diz um “jornalista” desde que ele abre a boca até ao momento, santo, em que faz silêncio sobre a sua própria infâmia.

É a mais útil das normas, no manual de sobrevivência do Século XXI.

Mas ainda, e se possível, piores que esses “jornalistas”, só mesmo os operacionais do aparelho democrata, que depois de usarem e abusarem do seu velhinho fantoche até aos limites da desvergonha, estão agora a querer livrar-se dele rapidamente e a qualquer custo. Poderão ter dificuldades, porém, já que quem manda realmente na Casa Branca é uma bruxa que não vai querer desistir facilmente da possibilidade, mesmo que remota, de permanecer outros quatro anos na mais célebre moradia da América.