No contexto da campanha eleitoral para as eleições antecipadas de 4 de Julho, Nigel Farage prometeu romper os laços da Grã-Bretanha com o World Economic Forum (WEF) de Klaus Schwab. “O Reform UK rejeitará a influência do World Economic Forum e cancelará a adesão do Reino Unido”, prometeu.

 

 

Os apparatchiks do costume estão a tentar “verificar os factos” na afirmação líder do Brexit, afirmando que “o Reino Unido não é nem nunca foi membro do World Economic Forum (FEM)”. Isto é falso, uma vez que o governo britânico enviou representantes para as cimeiras do WEF em Davos, na Suíça, e, mais recentemente, em Riade, na Arábia Saudita, durante décadas.

O governo britânico também faz parceria direta com o WEF em matérias como a da inteligência artificial (IA), enviando representantes governamentais para o seu Centro para a Quarta Revolução Industrial para moldar a política de IA em 2018, por exemplo. Além disso, o governo britânico financia projectos WEF, como o Blue Food Partnership.

O actual primeiro-ministro não eleito Rishi Sunak é um discípulo de Klaus Schwab. Apesar de ter tentado afastar-se da organização criminosa sediada em Davos logo que ocupou o nº 10 de Downing Street, Sunak esteve envolvido, no seu processo de ascensão ao poder político, com o WEF, e podemos encontrar ainda a sua ficha no site globalista.

O seu pai, Narayana Murthy, é um bilionário indiano e fundador da Infosys. Em 2005, Narayana foi co-presidente do evento anual do WEF, juntamente com Bill Gates. A Infosys estabeleceu uma parceria com o WEF para fornecer serviços digitais que se assemelham a sistemas de crédito social do género chinês e identificações biométricas que são um dos cavalos de Troia do sonho distópico de Klaus Schwab. Por seu lado, Sunak é um defensor entusiasta da ideia de moedas digitais emitidas pelos bancos centrais.

O Rei Carlos é também, sem nunca o ter escondido, um adepto incondicional da agremiação globalista-fascista.

Em contrapartida, o líder trabalhista Sir Keir Starmer, que deverá tornar-se primeiro-ministro após as eleições de 4 de Julho, disse que prefere Davos a Westminster, onde se situa a sede do Parlamento britânico.

Na altura destas reveladoras afirmações, Farage denunciou o esquerdista como um “globalista completo” cuja “máscara caiu”.

Há anos que Farage se insurge contra o WEF como o coração pulsante do globalismo, argumentando que “o Estado-nação, gerido em linhas democráticas, é muito melhor do que ter pessoas que decidem o nosso futuro nas estâncias de esqui suíças”.

Entretanto, Nigel Farage e o seu Reform Uk continuam a subir nas sondagens, na directa proproção da queda estrondosa do Partido Conservador, atingindo já os 20% das intenções de voto.