O número de pessoas que se registam para votar sem um documento de identificação válido com fotografia está a aumentar em três estados críticos para a eleição de 2024, alimentando novas preocupações sobre a integridade eleitoral nos EUA.

De acordo com dados públicos da Social Security Administration (SSA), 1.250.710 de pessoas registaram-se no Texas para votar sem um documento de identidade com foto desde o início de 2024. Na Pensilvânia, 580.513 pessoas foram registadas desta forma. 220.731 pessoas sem documento de identificação com fotografia registaram-se para votar no Arizona.

A lei federal permite que os eleitores façam um primeiro registo mesmo que não tenham um documento de identificação com fotografia emitido pelo governo ou uma carta de condução. O Help America Vote Act de 2002 instruiu os funcionários eleitorais estatais a utilizarem o número de segurança social de um indivíduo para verificar a sua identidade, caso este não possua outras formas de identificação. De acordo com a lei, os últimos quatro dígitos do SSN de um novo eleitor são depois verificados pela Administração da Segurança Social através do seu sistema Help America Vote Verification (HAVV).

No entanto, a verificação da identidade de um eleitor através do HAVV está longe de ser infalível. Os imigrantes ilegais que obtêm autorizações de trabalho recebem cartões da Segurança Social – o que deixa em aberto a possibilidade de um erro na base de dados do HAVV resultar na possibilidade de votarem. Esta agência governamental tem sido atormentada durante anos por problemas de imprecisão nas contribuições sociais, causados por erros humanos e de sistema.

Estes novos e falíveis registos no Arizona, Texas e Pensilvânia são mais do que suficientes para influenciar a eleição de 2024 nesses estados. Na eleição de 2020, Trump ganhou o Texas por 631.221 votos. Biden ganhou na Pensilvânia por 80.555, e no Arizona por apenas 10.457 votos.

A esmagadora maioria dos americanos apoia leis rigorosas de identificação do eleitor. Uma pesquisa da Pew Research de Fevereiro deste ano descobriu que 81% dos entrevistados disseram que são a favor de exigir que as pessoas mostrem uma identificação com foto emitida pelo governo para votar, e 82% disseram que são a favor de exigir backups de cédulas de papel para máquinas de votação electrónicas.

Como o Contra tem vindo a documentar, o sistema eleitoral americano está profundamento infectado pela fraude e por acções de interferência.

Enquanto a maioria dos americanos acredita que a batota é “provável” nas eleições de 2024, cerca de 20% dos eleitores que enviaram o seu boletim de voto pelo correio em 2020 admitem ter cometido fraude.

A Heritage Foundation mantém uma base de dados que documenta mais de 1.400 casos confirmados de fraude eleitoral que resultaram em 1.264 condenações penais.

É também do conhecimento público que a maioria das máquinas de voto não cumprirá as novas normas federais a tempo para as eleições de 2024, renovando as preocupações sobre a legitimidade dos resultados. O Secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, recusou-se a responder às sérias preocupações sobre as vulnerabilidades das máquinas de voto Dominion no seu estado, levantadas no Relatório Halderman.

Só em 2023, 6 actos eleitorais foram já anulados por fraude, nos EUA. Isto numa federação em que há estados que nem sequer exigem um documento de identificação para o exercício do voto e em que as manobras fraudulentas para manipular os resultados das eleições começam muitos meses antes de cada acto eleitoral.

O coordenador eleitoral do Partido Democrata Craig Callaway, antigo mayor de Atlantic City, foi detido por

“privar, defraudar e tentar privar os residentes do Estado de New Jersey de um processo eleitoral justo e imparcial, através da aquisição, lançamento e apuramento fraudulentos de boletins de voto”.

O Departamento de Justiça acusou o democrata de 64 anos de oferecer aos residentes de Atlantic City 30 a 50 dólares para actuarem como “mensageiros autorizados” para os eleitores que “supostamente desejavam votar por correio” em 2022.

Uma sondagem da Rasmussen descobriu que uma proporção significativa das elites norte-americanas admitem que “preferiam fazer batota a perder uma eleição renhida”. O apoio à batota é de apenas de 7% entre todos os eleitores, mas de 35% entre as elites – e uns espantosos 69% entre um subconjunto de elites que o estudo designou como “politicamente obcecadas”, ou seja, que discutem política diariamente.

Em Março deste ano, um juiz federal decretou que imigrantes ilegais podem votar nas eleições municipais de Washington. Também no mês passado, o município de Nova Iorque apelou ao mais alto tribunal do estado para permitir o voto de não cidadãos.

Mas os resultados eleitorais nos EUA não são apenas fabricados e adulterados directamente através da manipulação e contagem dos votos, ou do fraudulento registo de eleitores. A guerra pela integridade eleitoral trava-se também e sobretudo ao nível da informação que chega ao eleitorado. Para um aprofundado entendimento de como os censores que manipularam as eleições de 2020, estão agora a trabalhar para corromper as eleições de 2024, o Contra recomenda a bombástica entrevista de Tucker Carlson a Mike Benz, um perito no complexo industrial de censura, que serve de sério aviso sobre a guerra aberta que o governo federal trava contra as liberdades e os direitos dos cidadãos americanos.