A população humana no planeta Terra deverá cair pela primeira vez em 700 anos. A última vez que uma queda desta natureza aconteceu foi depois da pandemia de peste bubónica no Século XIV.

Um importante estudo publicado na revista científica The Lancet descobriu que a população global começará a diminuir dentro de décadas devido a taxas de fertilidade bastante reduzidas e poderá nunca mais recuperar.

 

 

O estudo, financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates, concluiu que, até ao ano 2050, 155 dos 204 países vão apresentar taxas de natalidade inferiores ao necessário para sustentar o nível populacional. Bill Gates deve estar a dar o seu dinheiro como bem empregue, porque sempre teve o sonho de reduzir a quantidade de seres humanos que incomodam a sua privacidade e com quem, muito contrariado, tem que partilhar o planeta.

O relatório observa que em 2021, a “taxa de fertilidade total” a nível mundial era de 2,23, pairando apenas um pouco acima dos 2,1 necessários para manter o crescimento populacional.

Esse número caiu de 4,84 em 1950, com os investigadores prevendo que diminuirá para 1,83 em 2050 e descerá para 1,59 em 2100.

O estudo observa que, nessa altura, apenas 26 países terão taxas de natalidade superiores ao número de pessoas que morrem, com “a maior parte do mundo a transitar para um declínio natural da população”.

Esta queda na população seria a primeira em sete séculos. A última vez que aconteceu foi depois da pandemia de peste bubónica ter matado cerca de 50 milhões de pessoas em meados de 1300, reduzindo a população global de 400 para 350 milhões.

Comentando o estudo, a co-autora, Dra. Natalia Bhattacharjee, disse que o declínio das taxas de fertilidade “reconfigurará completamente a economia global e o equilíbrio de poder internacional e exigirá a reorganização das sociedades”.

O Dr. Dharitri Bhattacharjee, cientista-chefe do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde (IHME) da Universidade de Washington, também observou que uma consequência importante será o aumento da imigração de países onde a fertilidade é alta, como a África Subsaariana, a fim de compensar a escassez de mão de obra em países com populações envelhecidas.

O Dr. Stein Emil Vollset, professor sénior do IHME, também observou que o mundo está a enfrentar “mudanças sociais surpreendentes ao longo do século XXI” devido ao declínio populacional.

Este estudo confirma a fraude da “superpopulação”, já documentada pelo ContraCultura e apoia a tese de personalidades da vida pública como Elon Musk, que têm denunciado a queda demográfica, descrevendo o declínio populacional como uma “ameaça civilizacional” e alertando para a possibilidade de extinção da humanidade, se algo não for feito para inverter a tendência.

E enquanto os radicais do apocalipse climático defendem que as pessoas não devem ter filhos por razões “morais”, os académicos celebram a infertilidade e as elites globalistas fazem tudo o que podem no sentido da redução das taxas de natalidade e na promoção do aborto e da eutanásia, as causas potenciais do declínio da fertilidade estão a ser ignoradas pela ciência estabelecida.

A dura realidade é que as taxas de natalidade em todo o mundo estão em colapso e quase todos os países estão em vias de ter populações em declínio até ao final do século.

 

 

Em países como a Coreia do Sul e o Japão, morrem duas vezes mais pessoas do que nascem. Não é preciso ser um génio da matemática para calcular o que vai acontecer em breve. Estes países já estão a considerar abraçar a migração em massa, tendo o Ministro da Justiça da Coreia do Sul declarado recentemente que o país enfrenta uma “catástrofe demográfica” e a potencial extinção.

Apesar desta realidade sombria, muitos jovens no Ocidente acreditam genuinamente que a reprodução é um crime contra o planeta.

Mundo ao contrário.