
A Coreia do Sul poderá estar prestes a abrir as fronteiras à imigração em massa, considerando as declarações do Ministro da Justiça do país, que afirmou que, caso contrário, enfrentará uma “catástrofe demográfica”.
O Ministro da Justiça Han Dong-hoon afirmou numa reunião parlamentar em Seul:
“No que diz respeito às políticas de imigração, já passámos a fase de deliberar se devemos implementá-las ou não. Porque se não o fizermos, não poderemos escapar a um destino de extinção devido à catástrofe demográfica”.
De facto, as tendências actuais mostram que a Coreia do Sul enfrenta um sério +declínio populacional, se os níveis de fertilidade não melhorarem rapidamente.
O The Telegraph refere que:
“Há mais de três anos que as mortes ultrapassam os nascimentos na Coreia do Sul, num contexto de declínio constante da taxa de fertilidade total do país, ou seja, o número médio de filhos que uma mulher tem durante a sua vida”.
🔴 South Korea on brink of ‘extinction’ unless embraces immigration, says minister
https://t.co/YwwYHvBRMO— The Telegraph (@Telegraph) December 7, 2023
A taxa de fertilidade atingiu um novo recorde de 0,7 no segundo trimestre de 2023 – muito abaixo do nível de substituição de 2,1 que manteria a população estável em 51 milhões – alimentando ainda mais o alarme sobre o impacto social e económico de uma população que está a envelhecer rapidamente.
No entanto, o Sr. Han sugeriu que o seu governo adoptaria uma abordagem selectiva na admissão de imigrantes e que o plano
“não tem como objetivo trazer o maior número possível de estrangeiros”.
Estas palavras parecem contradizer as afirmações alarmistas de Han sobre a “extinção demográfica” e a sua sugestão de que a situação é tão grave que só a adição de um grande número de pessoas à população nativa poderá inverter o declínio.
O ContraCultura pergunta-se: a única solução para taxas de fertilidade baixas é a imigração? E fomentar políticas que encorajem a natalidade? E baixar impostos para quem tem filhos? E aumentar impostos para quem não tem? E investir na educação e na informação, de forma a que as pessoas ganhem consciência de que se não tiverem filhos e o governo começar a deixar entrar milhões de alienígenas, o seu país perde identidade, a sua cultura perde vitalidade, a sociedade perde coesão, as cidades tornam-se inseguras e os salários descem?
O desejo de Han ver a Coreia do Sul imitar a forma como a Europa abriu as comportas a um vasto número de imigrantes nos últimos 20 anos não é aparentemente temperado pelo impacto que essas políticas tiveram nos níveis de criminalidade, na unidade social e na completa obliteração das identidades nacionais do velho continente.
Dá a nítida sensação que a Coreia do sul vai abrir as fronteiras mais por uma questão ideológica e por pressão das elites globalistas do que propriamente por receio de “extinção”.
Embora o Japão se encontre numa situação semelhante à da Coreia do Sul, tem-se recusado até agora a comprometer a sua homogeneidade em prol da migração em massa, presumivelmente tendo em conta o facto de Tóquio ser a cidade mais segura do mundo, seguida de Singapura e Osaka.
Seul está actualmente classificada como a 9ª cidade mais segura do mundo, de acordo com o Índice de Cidades Seguras (SCI) da Economist Intelligence Unit.
Esta situação pode estar prestes a mudar.
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