Numa entrevista exclusiva de duas horas com Tucker Carlson, o Presidente Vladimir Putin confirmou os rumores que circulavam na imprensa independente de que um acordo para pôr fim à guerra com a Ucrânia foi anulado há 18 meses pelo antigo Primeiro-Ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

O Presidente russo alegou que Johnson dissuadiu Davyd Arakhamia, líder do partido no poder na Ucrânia, de assinar o acordo de paz. Putin sugeriu que o acordo preliminar tinha sido alcançado em Istambul após negociações directas com funcionários ucranianos.

Putin afirmou que, embora o Sr. Arakhamia tenha inicialmente concordado com o documento, a pressão do então Primeiro-Ministro do Reino Unido levou a Ucrânia a desistir do acordo. Putin disse:

“Arakhamia declarou publicamente ao mundo que estava pronto para assinar este documento, mas o Sr. Johnson veio e dissuadiu-nos, dizendo que era melhor lutar contra a Rússia”.

Putin acusou ainda os EUA de terem dado instruções ao Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, para rejeitar qualquer potencial acordo.

O alegado acordo de paz, fundamental para travar a guerra em curso, teria resultado no abandono pela Ucrânia dos seus planos de adesão à NATO em troca da devolução de territórios perdidos em confrontos com a Rússia.

Em reposta a estas acusações, o ex-primeiro-ministro britânico utilizou a sua coluna no Daily Mail para insultar Tucker carlson., classificando-o como um “traidor do jornalismo” e acusando-o de servir a agenda de um tirano.

Johnson, que foi destituído do cargo de primeiro-ministro devido a uma série de escândalos de corrupção e falência ética, e que exibiu talentos surpreendentes como ditador sanitário durante a pandemia, chegando ao ponto de equacionar a regulamentação da actividade sexual dos cidadãos britânicos, manipulando a informação para “assustar as pessoas” e decidindo fechar as escolas mesmo quando sabia que essa decisão ia provocar suicídios em massa e graves distúrbios emocionais em crianças e adolescentes, assumiu recentemente um cargo no canal GB News, que já foi um canal de televisão por cabo dissidente, mas que se mostra cada vez mais liberal.

No furioso e ordinário texto que escreveu para o Daily Mail, podemos ler:

“Ele [Tucker] foi apenas o meio, o esgoto, a mangueira através da qual o esterco não tratado da mensagem de Putin podia ser pulverizado para onde Putin mais queria – sobre as terras férteis do coração da América”,

Não conseguindo mais que ofensas baratas, próprias do seu estilo taberneiro, Johnson nem perdeu tempo a refutar as afirmações feitas por Vladimir Putin, referindo-se simplesmente à alegação como “ridícula” e insistindo que

“nada nem ninguém poderia ter impedido aqueles ucranianos de coração de leão de lutar pelo seu país – e nada o fará”.

O seu artigo de opinião termina com um cínico apelo ao Presidente Trump, afirmando:

“Espero e acredito que, se o Presidente Trump for novamente eleito, irá confundir os seus críticos, dar a volta ao seu partido e completar o trabalho que começou quando se tornou o primeiro Presidente dos EUA a dar armas aos ucranianos”.

A administração Trump não deu coisa nenhuma. Vendeu, de facto, mísseis Javelin à Ucrânia e, por acaso, até com muitas reticências por parte do ex-presidente. O Regime Biden e os governos “conservadores” de Johnson e Sunak, por seu lado, já entregaram mais biliões de dólares em dinheiro e equipamento ao regime Zelensky do que aquilo que é possível contabilizar.

Um crápula é um crápula, um mentiroso é um mentiroso e Boris Johnson é gordinho das duas calorias.