Na terça-feira da semana passada, Ray Epps, o homem que encorajou os manifestantes a invadir o Capitólio a 6 de Janeiro e que admitiu até ter “orquestrado” a violência nesse dia, foi condenado a apenas um ano de liberdade condicional pelos seus actos.
Isto enquanto há manifestantes que, por terem entrado no Capitólio nesse dia, apanharam 20 anos de prisão e no preciso momento em que o regime Biden declarou que vai perseguir judicialmente até aqueles apoiantes de Trump que nem sequer chegaram a entrar no interior do edifício do Congresso.
A decisão foi tomada pelo juiz James Boasberg durante uma audiência à distância realizada em Washington, DC. Epps, que já se tinha declarado culpado de um delito de conduta desordeira ou perturbadora num edifício ou recinto restrito, cumprirá também 100 horas de serviço comunitário como parte da sua sentença e foi multado em 500 dólares pelo tribunal. A liberdade condicional de Epps não sequer implica quaisquer restrições de deslocação.
Antes dos acontecimentos de 6 de Janeiro, Epps foi filmado a dizer:
“Temos de entrar no Capitólio”.
Mais tarde, enviou uma mensagem de texto ao sobrinho confessando que tinha “orquestrado tudo”, referindo-se aos motins.
Muitos observadores suspeitam que Epps seja um informador infiltrado a trabalhar para o FBI, que tinha dezenas ou até centenas de agentes disfarçados de apoiantes de Trump no terreno, mas os procuradores federais negaram as acusações, afirmando que, para além dos “seus quatro anos nos Marines, Epps nunca foi um agente federal”.
Acontece que ser informador não é a mesma coisa que ser agente, pelo que a negativa é, na verdade, uma confirmação destas suspeitas. E a sentença comparativamente ridícula que lhe foi aplicada serve, se não de lição moral, como prova que de facto Epps foi utilizado pelo FBI como agitador infiltrado a 6 de Janeiro de 2021.
Mais de 1.200 pessoas que participaram nas manifestações enfrentaram repercussões legais. Até à data, o Departamento de Justiça do regime de Biden aplicou quase 850 anos de pena de prisão a cerca de 450 arguidos. Enrique Tarrio, o antigo líder dos Proud Boys, foi acusado de sedição, apesar de não ter estado fisicamente presente no Capitólio a 6 de Janeiro. Recebeu a pena mais longa, de 22 anos. Ryan Samsel está detido sem julgamento desde Janeiro de 2021. Foi espancado, humilhado, isolado em celas do tamanho de armários e privado de tudo, incluindo os seus direitos constitucionais. Ryan não está sozinho. Muitos prisioneiros do motim de 6 de Janeiro foram mantidos durante meses em condições semelhantes e dezenas foram condenados a penas extremas por crimes não violentos.
Entretanto, Tucker Carlson, que tem vindo a denunciar consistentemente a manipulação a que o motim de 2021 tem sido submetido, publicou mais um vídeo em que desmascara a fraudulenta narrativa dos poderes instituídos em Washington sobre o que de facto aconteceu nesse dia, a propósito de um novo documentário produzido por David Sumrall.
We don’t need to guess about what happened on January 6th. It was one of the most videotaped events in human history. A new documentary proves that most of what you’ve heard about that day is a lie. pic.twitter.com/924EyuNrKf
— Tucker Carlson (@TuckerCarlson) January 8, 2024
E é como diz Tucker: não precisamos de adivinhar o que aconteceu a 6 de Janeiro. Foi um dos eventos mais filmados da história da humanidade. Só não acede à verdade quem à verdade não quer aceder.
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