Se Anthony Fauci pensava que o facto de se reformar do seu cargo governamental, que lhe rendia quase meio milhão de dólares por ano, acabaria com as perguntas sobre as suas desastrosas – e criminosas – políticas, estava redondamente enganado. Esta semana, o ex-director do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas enfrentou uma interminável barragem de perguntas difíceis do Subcomité da Câmara dos Representantes para a Pandemia do Coronavírus, e as suas respostas confirmaram muitos dos piores receios daqueles que manifestaram cepticismo sobre a validade dos mandatos Covid durante o seu reinado de terror.

Embora o seu testemunho de 14 horas tenha decorrido à porta fechada, a subcomissão forneceu uma visão geral dos pontos mais salientes que foram abordados e prometeu disponibilizar em breve uma transcrição completa. Aqui estão as três conclusões mais notáveis e a forma como podem ser abordadas no futuro.

 

1. Ninguém estava a “seguir a ciência”.

Primeiro, Fauci admitiu que as políticas da Covid-19 não eram baseadas na ciência, confessando que o distanciamento social “apareceu do nada”. Qualquer pessoa a quem fosse ordenado que se mantivesse a uma distância arbitrária cuja origem científica nunca foi esclarecida, para depois ser enfiada num avião onde centenas de pessoas se acomodavam como sardinhas em lata, já tinha chegado a esta conclusão de senso comum há muito tempo. Mas esta foi uma reviravolta espantosa para o homem que se tornou tão intimamente associado às políticas da era pandémica que nos garantiram serem baseadas na “ciência”. Foi também uma reminiscência do retrocesso de Fauci, na Primavera passada, quanto à eficácia das máscaras, anos depois de ter denunciado aqueles que optaram por não usar máscaras de “propagarem a infecção”.

Fauci também ignorou os dados sobre o papel que medicamentos genéricos como a ivermectina e a hidroxicloroquina poderiam desempenhar no tratamento da Covid, ao mesmo tempo que promoveu novos tratamentos dispendiosos como o Remdesivir, que a Organização Mundial de Saúde acaba de concluir que pouco ajudou as pessoas hospitalizadas com Covid e que pode até causar danos. O mesmo se passa com o papel da imunidade natural ou da imunidade de grupo. Fauci escolheu sempre o mesmo caminho: a auto-estrada das vacinas.

 

2. Os mandatos de vacinação saíram pela culatra.

Isto leva-nos ao segundo ponto. Durante o seu depoimento no Congresso, Fauci finalmente admitiu que os mandatos de vacinação poderiam tornar as pessoas mais hesitantes em relação às vacinas. Usar as alavancas do governo para forçar os cidadãos a tomar uma vacina não testada, lançada às pressas no mercado sob a bandeira da emergência, nunca foi uma ideia sábia. Acusar os dissidentes de “espalharem desinformação” e sujeitá-los à censura, à perda de meios de subsistência e ao ridículo agravou o erro.

Fauci tinha razão num detalhe: a obsessão com as vacinas contra a Covid minou a confiança nas autoridades de saúde pública, que é crucial para o funcionamento de qualquer sociedade civilizada.

 

3. Ao rejeitar os óbvios danos que os confinamentos causaram nas crianças, Fauci assume-se como um verdadeiro negacionista.

Por último, Fauci continua a recusar a responsabilidade pelos seus erros e crimes, afirmando que ainda “não está convencido” de que os confinamentos prejudicaram as crianças, apesar de estar mais que comprovado que os infantes sofreram uma “queda sem precedentes no desempenho” em matemática e leitura, graves distúrbios emocionais, fragilidades significativas no seu sistema imunitário e, mais grave ainda, uma acrescida e perturbadora tendência para o suicídio.

Ninguém espera ter líderes perfeitos, mas a recusa obstinada de Fauci em admitir o desastre dos confinamentos é sintomática da sua arrogância, indiferença perante o sofrimento e veia sociopata.

Além disso, os relatórios da subcomissão não mencionam que Fauci tenha dito alguma coisa sobre as lesões causadas pela vacina contra a Covid. Especulamos que terá sido inquirido sobre os efeitos adversos dessas terapias genéticas mas, como entretanto se tornou público, o Dr. escusou-se a responder a mais de 100 perguntas. Muitas delas seriam sobre este assunto.

No final do seu reinado de 40 anos no topo do complexo industrial biomédico, as despesas com cuidados de saúde nos Estados Unidos são muito mais elevadas do que noutros países de elevado rendimento, mas o estado da saúde dos americanos é um dos piores entre as economias mais prósperas. A  esperança de vida caiu para 76,4 anos, um mínimo de duas décadas e a federação tem as taxas de mortalidade mais elevadas por doenças evitáveis ou tratáveis. Desde 2021, o excesso de mortalidade entre os cidadãos dos EUA, especialmente entre os sectores mais jovens e mais saudáveis, subiu subitamente para níveis sem precedentes, nunca vistos em tempos de paz. Mas nenhuma das agências de saúde pública está a investigar a influência dos mandatos Covid nestes números assustadores.

Os médicos que se atreveram a discordar dos mandatos Covid enfrentaram inúmeras ameaças e acções de retirada de licença por parte das juntas e ordens médicas, pelo “pecado” de espalharem “desinformação”, que agora é nem mais nem menos que informação rigorosa sobre os factos.

Estas acções fizeram com que os médicos, motivados pelo medo, aderissem a protocolos de tratamento abstrusos , em vez de utilizarem abordagens consagradas pelo tempo e individualizadas, que produziriam o melhor resultado para os seus doentes.

O Congresso merece crédito por responsabilizar e massacrar o Dr. Fauci com perguntas que o incomodam deveras. Espera-se que esta seja apenas a primeira de uma série de audiências. Mas o Contra mantém as suas dúvidas sobre a capacidade das instituições legislativas e judiciais americanas para fazer com que o sinistro personagem pague o preço pelas suas medonhas acções.