É difícil descer tão baixo na escala da infâmia: O New York Times publicou um artigo sugerindo que os tumultos em Dublin aconteceram devido a “rumores” sobre esfaqueamentos de crianças disseminados pela “extrema-direita”.

Sim, é verdade.

Três crianças foram efectivamente esfaqueadas em plena luz do dia, à porta de uma escola primária em Dublin, na tarde de quinta-feira, por um imigrante de origem argelina, sendo que uma menina de 5 anos ainda luta pela vida no hospital, no momento em que estas linhas são escritas.

No entanto, o lead do artigo do New York Times parece indicar que os esfaqueamentos eram apenas desinformação inventada por extremistas políticos.

 

 

Ao insinuar que a causa dos tumultos que se seguiram não se verificou de facto, o pasquim nova-iorquino promove ainda mais a demonização das pessoas envolvidas nos protestos. Porque há protestos de que o New York Times gosta (Antifa, BLM, LGBT, Just Stop Oile e etc.) e há outros que não gosta.

O artigo explora a narrativa de que o cidadão argelino tinha recebido a cidadania irlandesa e vivia no país há 20 anos, o que aparentemente o torna “irlandês”, apesar de continuar a ser um imigrante. E apesar de que deveria ter sido deportado logo que entrou no país.

O NYT não está sozinho nesta tentativa inominável de deturpar aquilo que aconteceu de facto na capital irlandesa. De uma maneira geral, a imprensa corporativa tem estado a dar mais destaque aos motins do que aos esfaqueamentos, e a condenar com maior empenho e intensidade a reacção dos irlandeses do que o ataque do terrorista.

A reação do primeiro-ministro irlandês aos esfaqueamentos compete directamente como New York Times pelo prémio da desvergonha, difamando o povo por estar zangado com o sucedido.

Mais: Leo Varadkar anunciou até que seria adoptada rapidamente nova legislação para punir as pessoas por “discurso de ódio” e por estarem furiosas com o facto dos seus filhos serem esfaqueados na rua por muçulmanos ensandecidos.

 

 

Mais distópico do que isto, é difícil.

Entretanto, a BBC noticiou que as autoridades vão analisar 6.000 horas de imagens de vigilância numa tentativa de identificar e prender mais amotinados.

Não foi porém apresentado um plano sobre como lidar com criminosos islamitas que esfaqueiam crianças nas escolas primárias.