Uma nova sondagem da CBS News/YouGov revelou que a maioria dos americanos é contra o “envio de armas e de equipamentos” para Israel durante o conflito com Gaza. Uma outra sondagem realizada em Agosto deste ano indicava que a maioria dos americanos é contra o acrescido envio de mais dinheiros e armas para a Ucrânia.
O presente inquérito revelou que 52% dos americanos não querem ver o seu país materialmente envolvido no conflito do Médio Oriente, contra 48% que defendem esse envolvimento.
Os propagandistas da CBS News tentaram escamotear o principal facto decorrente da sua sondagem (provavelmente não estariam à espera de semelhantes resultados), intitulando assim e desavergonhadamente o seu artigo:
“No meio da preocupação com uma guerra mais ampla, os americanos têm reacções mistas à abordagem de Biden em relação ao conflito Israel-Hamas”.
No texto, nem sequer mencionam que a maioria dos americanos se opõe ao envio de “armas e equipamentos” para Israel e, em vez disso, afirmam que os americanos estão “divididos” sobre a questão.
Na sexta-feira, o regime de Biden pediu mais 105 biliões de dólares de ajuda a Israel e à Ucrânia. A NBC noticiou o facto, desta vez sem corruptelas:
“Se aprovada, 61,4 biliões de dólares de ajuda iriam para a Ucrânia e 14,3 biliões dólares de ajuda iriam para Israel”,
A Casa Branca solicitou acrescidamente 9,15 biliões de dólares para assistência humanitária à Ucrânia, Israel, Gaza “e outras necessidades”. Por “outras necessidades” devemos talvez entender: financiamento de programas de mudança de sexo em crianças, edição de pornografia LGBT para depósito em bibliotecas escolares, pesquisa de vírus assassinos nos laboratórios biológicos que os EUA têm espalhados pelo mundo, perseguição de cristãos e eleitores de Trump, financiamento de activistas bem intencionados como a Antifa e o Black Lives Matter, apoio monetário aos talibãs do Afeganistão, operações de sabotagem no mar báltico e por aí fora.
Israel utiliza os biliões de dólares de subvenções e doações que anualmente os EUA, vá-se lá saber porquê, entregam ao estado sionista, para comprar títulos do tesouro americano, emprestando efectivamente à América o dinheiro que a América lhes dá e cobrando juros sobre esses capitais, numa operação financeira que só pode acontecer num mundo insano como é insano este mundo.
Os últimos números do Tesouro dos EUA mostram que Israel detém 46 biliões de dólares em títulos do Tesouro dos EUA. Poderiam facilmente utilizar esse dinheiro para financiar a sua guerra em Gaza mas, em vez disso, estão a aproveitar o ataque do Hamas para exigir ainda mais dólares aos contribuintes americanos.
Como o Contra já noticiou, o défice orçamental federal de Washington duplicou no último ano fiscal, uma vez que a administração do Presidente Joe Biden continuou a aumentar as despesas, apesar da queda das receitas fiscais. Os juros da dívida estão agora perto de 1 trilião de dólares ao ano.
A Câmara e o Senado, onde representantes mais incondicionais do regime Nethanyau aparecem vestidos com os seus uniformes das forças armadas israelitas e agitando bandeirinhas com a Estrela de David, vão provavelmente exigir que Israel receba ainda mais do que os 14,3 biliões de dólares que a Casa Branca decidiu serem necessários.
We’re in a religious war and I unapologetically Stand with Israel. pic.twitter.com/AQDY4ELrmJ
— Lindsey Graham (@LindseyGrahamSC) October 11, 2023
Rep. Brian Mast is wearing his IDF uniform for the GOP conference meeting today.
“Tlaib has her flag, I got my uniform.” pic.twitter.com/uV6rnncUQc
— Andrew Solender (@AndrewSolender) October 13, 2023
Flashback — Nancy Pelosi, alongside Chuck Schumer and Dem megadonor Haim Saban, proclaims: “If this Capitol crumbled to the ground, the one thing that would remain” is Congressional backing of Israel pic.twitter.com/5I0jCeEcEE
— Michael Tracey (@mtracey) October 16, 2023
A política de armar até aos dentes aliados e pseudo-aliados praticada pelos Estados Unidos é muitas vezes contraproducente. Como o Contra já reportou, o Hamas pode muito bem estar a combater com armas americanas, provenientes da Ucrânia e do Afeganistão.
No Capitólio ninguém se entende sobre a forma de ajudar os americanos. Mas reina a concórdia sempre que é preciso enviar mais dinheiro e armas para Israel e para a Ucrânia.
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