Albert Bourla, o CEO da Pfizer, está a envenenar muito menos pessoas do que tinha previsto.

 

A Pfizer foi forçada a reduzir o número de funcionários e a implementar cortes de biliões de dólares nos seus custos operacionais, na sequência do colapso das vendas de vacinas e tratamentos contra a Covid-19 nos últimos 12 meses.

O gigante farmacêutico deverá reduzir os custos em um bilião de dólares este ano e pelo menos 2,5 biliões de dólares em 2024, uma vez que as suas receitas anuais diminuíram quase para metade, passando de mais de 100 biliões de dólares no ano passado, com as vendas de vacinas contra o coronavírus a representarem 56% desse valor, para cerca de 60 biliões em 2023. No entanto, ainda não há um número confirmado relativamente à perda de postos de trabalho.

A empresa também prevê que as vendas da sua vacina e do Paxlovid, outro medicamento contra o coronavírus, sejam de 12,5 biliões de dólares, cerca de 9 biliões abaixo do inicialmente previsto.

O infame director executivo da Pfizer, Albert Bourla, disse após o anúncio destes números:

“Continuamos orgulhosos por as nossas descobertas científicas terem desempenhado um papel significativo no controlo da crise sanitária mundial. À medida que formos ganhando claridade sobre as taxas de vacinação e tratamento da Covid, estaremos mais aptos a estimar o nível adequado de oferta para satisfazer a procura”.

Bourla continua orgulhoso por ter envenenado meio mundo, mas deve estar triste por não ter envenenado a outra metade, até porque isso se vai traduzir por certo em prémios anuais mais modestos do que aqueles que costuma encaixar.

A queda na procura de vacinas contra a COVID-19 também obrigou muitos países a eliminar muitas centenas de milhões de doses.

 

Alemanha vai deitar fora até 200 milhões de vacinas contra a COVID-19.

Por exemplo, a Alemanha já deitou fora 83 milhões de doses de vacinas e prepara-se para eliminar outros 120 milhões a um custo de cerca de 4 biliões de euros, depois do número de alemães dispostos a receber “reforços” ter caído a pique.

Pelos vistos há limites para a aceitação bovina das vacinas, mesmo na Alemanha, a nação onde historicamente as pessoas são mais facilmente transformadas em gado.

O país eliminou 29 milhões de doses no primeiro trimestre de 2023 e descartou mais 54 milhões até ao final de 2022. No entanto, é provável que o número seja mais elevado. O Ministério da Saúde da Alemanha não forneceu a quantidade descartada no segundo trimestre de 2023, assumindo que:

“um volume total de doses totais de vacina COVID-19 descartadas  pela República Federal da Alemanha não pode ser quantificado”.

Num país de engenheiros e contabilistas, é difícil acreditar que as vacinas atiradas para o lixo não sejam contabilizáveis. É muito mais provável que  esse número seja de divulgação inconveniente, por razões políticas.

A Alemanha tem ainda outros 120 milhões de doses em armazém, mas sem dúvida será também forçada a eliminá-las. Apesar de ter uma das taxas de vacinação mais elevadas da Europa – o incrível e eloquente número de 228,68 doses por cada 100 pessoas – a quantidade de alemães agora dispostos a receber ainda mais terapias genéticas contra uma doença que não existe é de apenas 268 bois por semana, sem sinais de alterações significativas.

Ainda assim, os países da União Europeia estão à espera de uma nova entrega de cerca de 260 milhões de doses, na sequência de um acordo recente negociado entre a Comissão Europeia e adivinhem quem? A Pfizer, claro. O acordo prevê que a entrega das vacinas que vão ser administradas a ninguém seja efectuada ao longo dos próximos quatro anos, terminando em 2027, altura em que já ninguem se vai lembrar da pandemia, porque no Ocidente temos a memória de um mosquito acéfalo.

O acordo provocou uma forte reacção de vários países da UE, incluindo a Polónia, a Hungria, a Lituânia e a Roménia. O Ministro da Saúde polaco, Adam Niedzielski, considerou o acordo entre a UE e a Pfizer “ultrajante” e anunciou publicamente que não vai aderir ao estapafúrdio e mafioso entendimento entre von der Leyen e Bourla.

Em Portugal, o desperdício também é significativo: Até ao final do ano passado foram para o lixo cerca de 3,5 milhões de vacinas contra a Covid-19. Estas vacinas foram adquiridas através do processo de compra centralizada conduzido pela Comissão Europeia.