Um estudo do britânico Institute for Fiscal Studies (IFS) concluiu que 48% das pessoas de 50 a 70 anos que perderam os seus empregos ou foram forçadas a aposentar-se antecipadamente em 2020-21 caíram agora em situação de pobreza.

O IFS afirmou que o número é “significativamente maior” do que a proporção que pediu demissão antes da pandemia, sugerindo que muitas destes profissionais foram forçados reformar-se antecipadamente devido aos confinamentos e aos riscos sanitários decorrentes do surto de Covid-19.

Estes dados estão a colocar pressão extra sobre o chanceler Jeremy Hunt e nas suas tímidas tentativas de trazer um grande número de pessoas com mais de 50 anos de volta ao trabalho, oferecendo-lhes requalificação técnica e formação em novas carreiras.

Um número massivo de 3,5 milhões de pessoas entre os 50 e os 64 anos estava desempregadas e não procuravam novos empregos entre novembro do ano passado e janeiro deste ano, segundo mostram dados oficiais, um aumento de 280.000 no mesmo período, mas três anos antes da pandemia.

Xiaowei Xu, investigador sénior de economia do IFS, comentou a este propósito:

“Muitas vezes, presume-se que as pessoas mais velhas que deixaram a força de trabalho durante a pandemia eram indivíduos ricos que se aposentaram confortavelmente, mas a nossa análise mostra que aqueles que saíram no primeiro ano da pandemia experimentaram um aumento acentuado de pobrez, sofrendo grandes quedas em qualidade de vida. Alguns dentro desse grupo podem muito bem voltar à força de trabalho com as oportunidades certas, e há sinais de que já estão a voltar. Se o governo quiser que esse grupo regresse ao trabalho, as políticas de apoio aos trabalhadores mais velhos serão críticas.”

A pesquisa de IFS mostrou que a proporção de pessoas com mais de 50 anos ‘inactivas recentemente’ e na pobreza relativa aumentou 7 pontos percentuais entre 2019-20 e 2020-21. A pobreza absoluta aumentou na mesma percentagem.

A menos que consigam voltar ao trabalho, aqueles que se aposentaram muito antes da idade da reforma no início da pandemia vão experimentar “baixos padrões de vida persistentes”.

Por outro lado, aqueles que desistiram do trabalho no segundo ano da Covid tiveram rendimentos mais altos e níveis de pobreza mais baixos. Como o mercado de trabalho recuperou do choque do primeiro confinamento e as vacinas foram lançadas no entretanto, os investigadores concluíram que

“aqueles que se tornaram inactivos no último ano da pandemia apresentam uma maior probabilidade de o terem feito por escolha própria”.

Um porta-voz do governo disse:

“Estamos a ajudar milhões, incluindo trabalhadores mais velhos, a regressar à força de trabalho e a inactividade caiu em quase 300.000 trabalhadores. Comprometemos 70 milhões de Libras em apoios para o regresso ao trabalho de pessoas com mais de 50 anos, incluindo um novo programa online para meia-idade lançado esta semana.”

Muito bem. Mas considerando que o Reino Unido já entregou ao Regime Zelenski 4.6 mil milhões de Libras; considerando que, logo que ascendeu ao poder, sem ser eleito por ninguém, Rishi Sunak destinou 11 mil milhões de Libras  a “fundos climáticos” internacionais cuja relação com a economia inglesa, e com o bom senso, já agora, é absolutamente nula; considerando ainda que os milhares de imigrantes ilegais que entram todos os dias no território são alojados em infra-estruturas hoteleiras de 4 e 5 estrelas (facto), filantropia que custa ao tesouro britânico cerca de 6.8 milhões de Libras por dia; estes 70 milhões de Libras de que fala o governo de Sua Majestade o Rei WEF parecem – e são – ridículos. Tanto mais que o aparelho estatal britânico tem grandes responsabilidades nos altos índices de desemprego pós-pandémico que se registam nestas faixas etária.

E para perceber o ponto a que chegou a economia no Reino Unido, basta equacionar que o seu número de pequenas e médias empresas foi reduzido em meio milhão desde 2020. E quem é que provocou essa hecatombe? O governo vergonhoso do senhor Boris Johnson.