Um agente de supervisão do IRS que procura protecção das autoridades antes de revelar a sua identidade e aquilo que sabe sobre o processo alega que a investigação sobre Hunter Biden está a ser mal conduzida, ilegalmente influenciada pela administração Biden e afectada por “evidentes conflitos de interesse”.

Numa carta datada de 19 de Abril de 2023, o advogado Mark D. Lytle, da firma de advogados Nixon Peabody LLP, sediada em Washington, D.C., disse aos membros da Câmara dos Representantes e do Senado dos EUA que o seu cliente tem estado a supervisionar a “investigação sensível de um assunto controverso e de grande visibilidade desde o início de 2020 e gostaria de fazer denúncias ao Congresso”.

A história foi publicada pela primeira vez pelo Wall Street Journal, e confirmada depois pela Fox News através de uma fonte familiarizada com a investigação de que o assunto em questão é relativo à investigação a Hunter Biden.

Na carta, Lytle disse que o seu cliente já tinha feito denúncias legalmente protegidas internamente pelo IRS.

As revelações protegidas, nota Lytle, “contradizem o testemunho juramentado ao Congresso por um alto funcionário político”.

Lytle também disse que o seu cliente tem informações de que a investigaçãornão conseguiu mitigar “claros conflitos de interesse”, acrescentando que o investigador alegadamente permitiu que um tratamento preferencial e interesses políticos infectassem decisões e protocolos normalmente seguidos por profissionais da aplicação da lei quando o assunto não tem implicações políticas.

Na carta de Lytle lemos que:

“O objectivo é assegurar que o meu cliente possa partilhar devidamente as suas revelações, legalmente protegidas, com as comissões do Congresso. Assim, solicito respeitosamente que as vossas comissões trabalhem comigo para facilitar a partilha legal destas informações com o Congresso.”

Os representantes legais de Hunter Biden não responderam imediatamente às perguntas relativas à alegada má gestão da investigação.

O filho do presidente está sob investigação federal desde 2018, a qual está a ser conduzida pelo Procurador dos EUA de Delaware, David Weiss, um procurador nomeado pelo antigo Presidente Donald Trump.

A Fox News noticiou pela primeira vez em Dezembro de 2020 que Hunter Biden foi alvo de uma investigação legitimada por decisão de um grande júri, que foi motivada, em parte, por relatórios de transacções financeiras suspeitas.

Hunter ainda não foi acusado de quaisquer crimes, apesar de claras evidências de actividade criminosa terem vindo a público nos últimos anos.

O Presidente da Comissão de Fiscalização e Responsabilidade da Câmara dos Representantes, James Comer (R-Ky), disse à Fox News que os esforços da administração Biden para bloquear a investigação sobre os actos de Hunter são “profundamente preocupantes”, acrescentando:

“A Comissão de Supervisão e Responsabilização da Câmara tem vindo a seguir a teia emaranhada de registos empresariais e financeiros dos Biden. Da nossa investigação resulta claro que Hunter e outros membros da família Biden se envolveram em esquemas obscuros para evitar o escrutínio, e fizeram milhões de dólares em negócios com adversários estrangeiros como a China. Temos estado sempre a perguntar-nos onde raio têm estado o Departamento de Justiça e o IRS. Agora sabemos que a Casa Branca esteve a fazer horas extraordinárias para evitar que os Biden enfrentem as consequências dos seus actos”.

Os utilizadores dos meios de comunicação social têm estado a partilhar febrilmente as notícias sobre este caso, com muitos a perguntarem-se se o escândalo poderá atingir o presidente Joe Biden, dadas as ligações materiais e imateriais ao seu filho Hunter, e se os meios de comunicação social corporativos irão relatá-lo.

O apresentador de rádio Mark Simone observou:

“Importantes notícias de última hora – um denunciante expõe o encobrimento profundo na investigação de Hunter Biden, o envolvimento de Merrick Garland na mesma e, claro, o corrupto Lester Holt nem sequer o menciona no noticiário da noite”.

 

 

O antigo Director da Segurança Interna Michael D. Brown escreveu:

“Leia isto. Todos os funcionários públicos que têm este tipo de informação e que estão dispostos a aparecer, devem ter toda a protecção disponível ao abrigo da lei. O Congresso tem o dever de ouvir a informação e considerá-la em qualquer investigação que seja ou possa vir a ser feita”.

 

 

O ex-procurador-geral do Missouri Will Scharf postou no tweet que:

“Eles encobrem os muitos crimes reais de Hunter Biden. E indiciam o Presidente Trump por crimes falsos. Está a tomar nota? A esquerda está tão empenhada em vencer que estão a corroer o estado de direito e a tentar transformar-nos numa república das bananas.”

 

 

Os políticos republicanos também apelaram a mais investigações sobre Hunter Biden e a ligação da administração Biden a negócios potencialmente obscuros. o Republicano do Kentucky James Comer escreveu:

“A administração Biden pode estar a obstruir a justiça ao bloquear os esforços para acusar Hunter Biden de violações fiscais. Sabemos que Hunter Biden se envolveu em negociatas ilegais. @GOPoversight responsabilizará qualquer pessoa na Administração que possa estar a encobrir esta actividade criminosa”.

 

 

O Sen. Ron Johnson (R-Wis.), concordou:

“O denunciante do IRS afirma que o IRS está ‘a tratar indevidamente a investigação criminal’ sobre Hunter Biden e alega ‘tratamento preferencial? Estou chocado. Cumprimentos ao denunciante, espero que mais se apresentem para que a verdade possa ser exposta.”

 

 

Marjorie Taylor Green, a representante republicana da Georgia também não esteve com meias medidas:

“A imprensa não está interessada em falar sobre isso, mas a família Biden é o maior sindicato do crime que a América alguma vez viu. Não me interessa de que partido é, se é um funcionário eleito envolvido em tráfico de influências, lavagem de dinheiro e prostituição, quero-o exposto.”

 

 

Não é por acaso, pensando bem, que Joe Biden, logo nas primeiras horas do seu mandato como presidente dos Estados Desunidos da América nomeou um novo director para a divisão criminal do Departamento de Justiça. É como Tucker Carlson diz: os democratas sabem bem que sedes de poder são importantes na função da sua agenda de cinzas.