Os ficheiros de vídeo do circuito fechado do Congresso referentes aos acontecimentos de 6 de Janeiro de 2021 foram finalmente tornados públicos (porque a Câmara do Representantes deixou de ser dominada pela maioria democrata), e na passada segunda-feira Tucker Carlson divulgou alguns segmentos desse acervo. O que estas imagens mostram é algo de muito diferente daquilo que foi criteriosamente injectado nas mentes dos americanos em particular e dos públicos globais em geral: uma insurreição sem insurrectos. Mas vamos por partes.

 

Os manifestantes de 6 de janeiro estavam zangados. E já na altura tinham boas razões para isso.

As centenas de manifestantes que entraram no Congresso estavam zangados, é verdade, porque acreditavam que as eleições que colocaram Joe Biden e o aparelho democrata na Casa Branca tinham sido roubadas. Na altura, os indícios de ilegalidades e corrupção eleitoral eram já evidentes. Vale a pena, porque o exercício foi feito em devida altura no Blogville, mas ainda não aqui no ContraCultura, revisitar esses factos.

 

 

Neste gráfico, o eixo vertical conta o número de votos contados e o eixo horizontal o continuo cronológico da noite eleitoral, no estado de Wisconsin. Às duas da manhã, há uma inexplicável interrupção da contagem, quando Trump liderava por mais cem mil votos. Quando a contagem é retomada, por volta das quatro da manhã, surge um lote de cento e cinquenta mil votos que recaem quase exclusivamente no candidato Biden. E é precisamente esse estranho lote de votos que dá a vitória ao candidato democrata.

 

 

O gráfico referente ao estado de Michigan reflecte exactamente o mesmo fenómeno poltergeist: por volta das seis da manhã, no momento em que Trump liderava a contagem por cerca de 200.000 votos, surge um lote de cerca de 120.00 votos exclusivamente contados a favor de Biden, que o catapultam subitamente para uma posição bem mais confortável e que acabam por garantir a sua vitória neste estado.

 

 

Nesta tabela alargamos o espectro geográfico e notamos que, para além do Michigan e do Winsconsin, há um padrão deveras esquizofrénico na madrugada eleitoral. No estado da Geórgia, é registado um esmagador número de votos em favor de Biden à uma e meia da manhã; no estado do Missouri, chegamos às quatro da manhã e a relação de votos Biden/Trump é de dez para um, entre outras anomalidades estatísticas mais ou menos gritantes.

Como o processo eleitoral nos Estados Unidos não costuma decorrer com a mesma metodologia usada na Venezuela ou na Coreia do Norte, e porque não há um histórico que abra seja que precedente for para este comportamento em uníssono do eleitorado americano, os gráficos demonstram inequivocamente que há dezenas e dezenas de mandatos do colégio eleitoral que foram completamente roubados em favor de Joe Biden. Se alguém tiver uma explicação racional e sensata e que exclua a fraude para estas anomalias gritantes, que a submeta por favor para o email do Contra.

 

Hoje sabemos que as eleições presidenciais de 2020 foram falsificadas em várias frentes.

Como está mais que demonstrado pela dissecação dos ficheiros internos do Twitter, promovida por Elon Musk e realizada por um punhado de credenciados jornalistas independentes, o FBI, os poderes instituídos em Washington, a imprensa corporativa, a máquina de propaganda da candidatura de Joe Biden e o Twitter envolveram-se num activismo desenfreado para que a informação que chegava ao público durante a campanha eleitoral de 2020 fosse condicionada e manipulada de acordo com as conveniências do aparelho democrata.

Entre outras notícias que foram cerceadas contam-se as que decorriam dos conteúdos de um computador do filho do candidato democrata, que não só documentavam o estilo de vida aberrante de Hunter Biden como uma série de negociatas sujas entre a família do actual presidente dos EUA e empresas energéticas ucranianas e interesses estratégicos do Partido Comunista Chinês.

Os ficheiros internos da companhia do passarinho azul evidenciaram também esforços concertados e inconstitucionais entre as big tech e os órgãos governamentais para calar e censurar todo um espectro de opiniões e reportagens e factos que escapavam à narrativa do aparelho democrata. Certos quadros da empresa chegavam até a brincar, em email internos, com o facto de terem reuniões rotineiras com as agências de segurança, que serviam sem qualquer escrúpulo de consciência.

Recentemente, Mark Zuckerberg confessou publicamente que também a empresa que dirige foi condicionada pelo FBI a censurar contas e posts conservadores e a obliterar vozes dissidentes que a agência de segurança federal acusava, sem qualquer evidência, de cumprirem operações de desinformação levadas a cabo pelos serviços secretos russos.

Em 2022, Dinesh D’Douza realizou “2000 Mules“, um documentário que recorre a tecnologias de rastreamento por geolocalização para demonstrar que activistas foram pagos por organizações sem fins lucrativos ligadas ao Partido Democrata para colectar e depositar ilegalmente quantidades massivas de votos falsos em urnas no Arizona, na Geórgia, no Michigan, na Pensilvânia e no Wisconsin, durante as eleições presidenciais de 2020.

Como diz Tucker no monólogo que introduz os segmentos de vídeo que posteriormente emitiu no programa de segunda-feira, as eleições presidenciais de 2020 foram nem mais nem menos que uma traição à democracia americana.

 

 

O motim do Congresso como manobra de diversão.

Foi precisamente para esconder as deficiências, ilegalidades e corruptelas desse momento eleitoral que a esquerda americana empolou até ao ridículo (ou à insanidade) os acontecimentos de 6 de Janeiro, comparando-os aos ataques a Pearl Harbour e às Torres Gémeas, como se o paralelo fosse remotamente legítimo.

O “House Select Comittee” criado para investigar a ocorrência e composto exclusivamente por comissários democratas e representantes republicanos inimigos mortais de Trump e do movimento populista americano, não tinha como objectivo revelar a verdade do que aconteceu, mas sim o propósito de instrumentalizar política e judicialmente o motim, de forma a iludir a opinião pública, impedir que Donald Trump voltasse a concorrer a quaisquer eleições e, contando com a colaboração draconiana do Departamento de Justiça, incriminar o ex-presidente e prender centenas de cidadãos que entraram no Congresso naquele dia, num movimento de base totalitária praticamente inédito na história dos EUA.

É necessário sublinhar que ainda há dezenas de cidadãos que permanecem, mais de 1 anos depois, encarcerados, sem acusação formalizada. Alguns foram brutalizados e espancados. Outros foram isolados em solitárias durante largos períodos de tempo, sendo que até cuidados médicos lhes têm sido negados.

No entretanto, a identidade do polícia que matou a tiro a veterana da Força Aérea Ashli Babbitt, a única vítima mortal desse dia, foi sonegada pelos poderes instituídos durante um ano e, quando revelada, o agente do departamento policial de Washington foi prontamente protegido pela imprensa corporativa e pelas autoridades. O assassino não só escapou à justiça como nem sequer foi submetido a qualquer inquérito ou acção disciplinar por parte do seu departamento. Convém recordar que Babbitt estava desarmada, como aliás desarmados estavam todos os manifestantes, e que o crime hediondo que cometeu foi o apenas o de entrar, com a restante multidão, no sagrado recinto da ex-democracia constitucional americana.

Mais: numa série de reportagens de investigação que acabaram por ser até validadas pelo New York Times, a Revolver News demonstrou que os acontecimentos de 6 de Janeiro terão sido conduzidos e intensificados, pelo menos em parte, por agentes infiltrados do FBI, numa manobra de diversão que só pode ter sido destinada a fazer esquecer o fraudulento processo eleitoral que levou Joe Biden à Casa Branca. As suspeitas foram levantadas por um facto muito simples: agitadores captados por câmaras no exterior do Congresso e facilmente identificados até por meios de comunicação social nunca foram perseguidos ou encarcerados, enquanto cidadãos anónimos, pacíficos e sem significativo protagonismo no evento, mas identificados no interior do Congresso, eram incriminados e presos.

 

As imagens que não nos mostraram: insurreição ou visita guiada?

Eis as imagens que Tucker Carlson divulgou na Segunda-Feira. O Contra convida a sua gentil audiência a reflectir sobre elas.

 

 

O que vemos são pessoas desarmadas, de uma maneira geral com uma atitude pacífica e respeitadora, passeando com ar de turistas pelo interior do Congresso e sem serem incomodadas pelas forças policiais, que estão presentes mas não reagem. Tiram fotos, apreciam obras de arte e peças de mobiliário, caminham por corredores e salas. Não há caos, o vandalismo é episódico, anedótico ou insubstantivo e tudo parece decorrer de forma até tranquila. Que crimes ocorreram aqui, afinal? Que congressistas foram ameaçados, aterrorizados ou vilipendiados? Onde estão os operacionais armados de extrema direita, os terroristas que constituem a primeira ameaça à segurança interna que os Democratas não se cansam de apregoar? Que perigo representavam estas pessoas fosse para quem fosse?

Até o célebre e alucinado “Q-Anon Xaman”, de seu nome Jacob Chansley, que apesar de ser um veterano da marinha apanhou 4 anos de prisão por não funcionar com os parafusos todos, parece ter um comportamento civilizado e é constantemente acompanhado por dois polícias que estão nitidamente mais interessados em oferecer-lhe uma visita guiada do que em impedir a sua excursão. Se o comportamento de Chansley foi criminoso ao ponto da pena de prisão que recebeu, porque raio não foi imediatamente detido pelos agentes da lei que o acompanhavam?

Estas imagens contam um história muito diferente daquela que nos foi impingida. Mostram bem como a realidade é sujeita a transformismos diversos em função da agenda autoritária do regime americano. Nada de novo, afinal. É o que acontece todos os dias, à hora do telejornal.