O World Economic Forum tem uma nova e sinistra iniciativa destinada a dar aos burocratas globalistas radicais o controlo sobre o que as pessoas podem dizer e ver nas redes sociais.
Chamado “Safety by Design“, o novo esquema procura regular as redes sociais através de mecanismos de censura de conteúdos “prejudiciais” incorporados na tecnologia por trás das plataformas. Michael Knowles lança o aviso sobre este novo atentado à liberdade de expressão:
“Se pensavam que os Ficheiros Twitter e a fusão das Big Tech com o governo eram maus , ainda não viram nada.”
Enquanto os esforços de controlo dos conteúdos na web começaram sob a bandeira da protecção das crianças, o WEF, cujo evento anual está a decorrer esta semana, objectiva declaradamente o controlo da informação que circula globalmente. Na literatura promocional da reunião elitista deste ano, o WEF inclui o projecto Safety by Design como parte do seu plano maior para
“Moldar o Futuro dos Meios de Comunicação, Entretenimento e Plataformas Desportivas”.
A campeã do Safety by Design é uma australiana radical, comissária governamental para a cibersegurança com um currículo carregado de acções censórias, chamada Julie Inman Grant. Durante a reunião anual do WEF do ano passado, Grant sugeriu uma reavilação da liberdade de expressão que se tornou viral.
You may remember Julie Grant, the Australian eSafety commissioner, from this viral World Economic Forum clip last year in which she proposed a ‘recalibration’ of free speech. pic.twitter.com/DrtirwoVeh
— Michael Knowles (@michaeljknowles) January 18, 2023
Grant tentou implementar o Safety By Design na Microsoft, na Adobe e no Twitter. Deixou as Big Tech depois dos seus esforços caírem por terra, acabando por encontrar emprego onde o seu esquema de controlo foi bem-vindo: o governo australiano e o WEF.
A ideia central de Grant e do Safety By Design é incorporar mecanismos de censura apriorísticos nas tecnologias e nas aplicações, uma vez que os reguladores governamentais se mostram incapazes acompanhar a inovação e controlar o discurso a posteriori.
Assim, para operar nos mercados digitais, as empresas teriam que respeitar certos parâmetros de segurança online, relacionados com o que os utilizadores podem ou não dizer e escrever através das aplicações e dos sites.
A agência australiana que Grant dirige oferece um curso de formação “empresarial” para empresas tecnológicas que lista “discursos de ódio”, ataques à identidade individual, desinformação, e conteúdos de conspiração como alvos que as empresas devem obliterar logo de raiz, incorporando no código obstáculos ao seu desenvolvimento.
eSafety even has a page specifically for female journalists, singling out blowback they may receive from reporting on “right-wing groups.” As if conservative women reporting on leftists don’t receive the same or worse sorts of threats in their inboxes. pic.twitter.com/SbgIaaSqlN
— Michael Knowles (@michaeljknowles) January 18, 2023
Nos últimos anos, e especialmente com as comunicações recentemente reveladas entre o governo dos EUA e o Twitter, os conservadores têm vindo a acreditar que as suas convicções sobre política, saúde pública, ambiente e outras questões têm sido rotuladas como “desinformação”, simplesmente como um pretexto para os silenciar. O Safety By Design fará isso por defeito, sem que sejam necessários apparatchiks do lápis azul que deixam sempre e inevitavelmente escapar conteúdos “inconvenientes”, ou linhas de código escritas sobre as aplicações originais, depois de informação contrária às narrativas oficiais já ter escapado para o domíniio público.
E se o leitor não está preocupado porque não é australiano, o Contra adverte que o Safety by Design poderá em breve chegar aos mercados ocidentais porque Grant também faz parte da “Coligação Global para a Segurança Digital do WEF” e todos sabemos, ou devíamos saber, como a entidade estende os seus tentáculos pelos governos norte-americanos e europeus.
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