O World Economic Forum tem uma nova e sinistra iniciativa destinada a dar aos burocratas globalistas radicais o controlo sobre o que as pessoas podem dizer e ver nas redes sociais.

Chamado “Safety by Design“, o novo esquema procura regular as redes sociais através de mecanismos de censura de conteúdos “prejudiciais” incorporados na tecnologia por trás das plataformas. Michael Knowles lança o aviso sobre este novo atentado à liberdade de expressão:

“Se pensavam que os Ficheiros Twitter e a fusão das Big Tech com o governo eram maus , ainda não viram nada.”

Enquanto os esforços de controlo dos conteúdos na web começaram sob a bandeira da protecção das crianças, o WEF, cujo evento anual está a decorrer esta semana, objectiva declaradamente o controlo da informação que circula globalmente. Na literatura promocional da reunião elitista deste ano, o WEF inclui o projecto Safety by Design como parte do seu plano maior para

“Moldar o Futuro dos Meios de Comunicação, Entretenimento e Plataformas Desportivas”.

A campeã do Safety by Design é uma australiana radical, comissária governamental para a cibersegurança com um currículo carregado de acções censórias, chamada Julie Inman Grant. Durante a reunião anual do WEF do ano passado, Grant sugeriu uma reavilação da liberdade de expressão que se tornou viral.

 

 

Grant tentou implementar o Safety By Design na Microsoft, na Adobe e no Twitter. Deixou as Big Tech depois dos seus esforços caírem por terra, acabando por encontrar emprego onde o seu esquema de controlo foi bem-vindo: o governo australiano e o WEF.

 

Página do Safety By Design no site do World Economic Forum

 

A ideia central de Grant e do Safety By Design é incorporar mecanismos de censura apriorísticos nas tecnologias e nas aplicações, uma vez que os reguladores governamentais se mostram incapazes acompanhar a inovação e controlar o discurso a posteriori.

Assim, para operar nos mercados digitais, as empresas teriam que respeitar certos parâmetros de segurança online, relacionados com o que os utilizadores podem ou não dizer e escrever através das aplicações e dos sites.

A agência australiana que Grant dirige oferece um curso de formação “empresarial” para empresas tecnológicas que lista “discursos de ódio”, ataques à identidade individual, desinformação, e conteúdos de conspiração como alvos que as empresas devem obliterar logo de raiz, incorporando no código obstáculos ao seu desenvolvimento.

 

 

Nos últimos anos, e especialmente com as comunicações recentemente reveladas entre o governo dos EUA e o Twitter, os conservadores têm vindo a acreditar que as suas convicções sobre política, saúde pública, ambiente e outras questões têm sido rotuladas como “desinformação”, simplesmente como um pretexto para os silenciar. O Safety By Design fará isso por defeito, sem que sejam necessários apparatchiks do lápis azul que deixam sempre e inevitavelmente escapar conteúdos “inconvenientes”, ou linhas de código escritas sobre as aplicações originais, depois de informação contrária às narrativas oficiais já ter escapado para o domíniio público.

E se o leitor não está preocupado porque não é australiano, o Contra adverte que o Safety by Design poderá em breve chegar aos mercados ocidentais porque Grant também faz parte da “Coligação Global para a Segurança Digital do WEF” e todos sabemos, ou devíamos saber, como a entidade estende os seus tentáculos pelos governos norte-americanos e europeus.