Com a devastação causada pelos dados que o telescópio espacial James Webb tem enviado para a Terra e pela bomba atómica largada por Leonard Susskind sobre a Teoria das Cordas, a suspeita, aqui no Contra levantada por inúmeras vezes, de que a física contemporânea está, para além de defunta, em estado de decomposição, tem ganho novas e insofismáveis volumetrias. Eis algumas evidências forenses desse estado cadavérico.
Sigam a ciência até à estrela que, em teoria, não existe.
A maior estrela alguma vez detectada não devia ser tão antiga. Perdão. Não devia ser tão brilhante. Perdão. Não devia ser tão grande. Perdão. Não devia ser assim bizarra. Perdão. Não devia ser uma estrela. Perdão. Não devia existir sequer, como objecto celeste.
Graças a métodos de cálculo rigorosíssimos e observações de precisão recordista, sabemos agora que esta estrela, que está onde está, brilha como brilha, pesa como pesa, mede como mede, é estranha a todas as teorias dos cosmólogos e velha como o universo, não pode existir.
É muito difícil de explicar. Os leigos não iam entender. Mas, resumidamente, se esta estrela existisse, como de facto existe, montes de físicos teóricos iam perder o seu emprego que objectivamente têm, para desperdício de todos os dinheiros que objectivamente custam, e negação dos factos que objectivamente emergem.
O que vale é que a estrela não existe, apesar de ter sido detectada como estando ali, naquele concreto lugar do espaço-tempo. E por isso, as teorias continuam válidas e as carreiras continuam chorudas, independentemente dos dados empíricos.
Até por que essa mania de considerar dados empíricos é coisa de reaccionários, nazis, racistas, sexistas, eleitores de Trump e outros negacionistas da ciência.
Portanto, calem-se e continuem a pagar impostos, ok?
A realidade não é para aqui chamada.
O James Webb tem estado a demonstrar, com dados sobre dados, que a matéria negra é uma invenção académica. Que as galáxias nos primeiros milhões de anos do universo eram já imensas, contrariando as projecções da física mainstream. E o que é que acontece com a física mainstream? Nada. Continuam como se nada fosse. Tentam descredibilizar os dados que nos chegam do telescópio. Insistem que a teoria supera os factos observáveis. E a imprensa, o que faz? Corrobora o delírio.
Sabine Hossenfelder já nem sabe se deve rir ou chorar.
Se isto é ciência, atribuam já ao Professor Pardal um Nobel da Física.
Hossenfelder desmonta neste clip um paper publicado na ScienceDirect, que tinha como ambição nada mais nada menos que resolver a física contemporânea com uma teoria unificadora. E ‘mágica’. Acontece que o documento é de tal forma errático que não se percebe bem se é de ignorância que se trata, de uma fraude intencional ou de um exercício humorístico. Em qualquer caso, como é que foi possível a sua publicação? A literatura científica contemporânea caiu num buraco sem fundo, em definitivo.
Mais uma dor de cabeça para os astrofísicos:
O estranho caso das estrelas que desaparecem de repente. Agora estão lá, cinquenta minutos depois, puf, já não estão. Como é que as estrelas desaparecem assim? E se não são estrelas, o que são afinal?
Mistério. E alguém está interessado em resolvê-lo?
A ciência como arte da comédia.
Sublinhando com rara eloquência a tragédia epistemológica em que caiu a cosmologia contemporânea, e destacando concomitantemente a patética obsessão moderna dos buracos negros, o American Journal of Physics publicou um trabalho que pretende condensar num só gráfico tudo o que existe no Cosmos, da Praia da Amália ao super-cluster de Perseus. Tudo, mesmo:
Para além da risível megalomania do projecto, o gráfico conduz a uma conclusão completamente estapafúrdia, que é característica do estado miserável a que chegou a cosmologia: o nosso universo existe dentro de um buraco negro.
Pausa para a gargalhada.
É claro que esta hipótese invalida todas as leis da Física que conhecemos ou julgamos conhecer, incluindo até as leis que alegadamente governam os alegados buracos negros.
É de cair para o lado.
O que é que isto tem a ver com o universo tangível que observamos? Zero. Que utilidade tem para ficarmos mais próximos de entender o cosmos em que de facto vivemos? Nenhuma.
Para te continuares a divertir, gentil leitor, com esta fabulástica hipótese académica, de pertinência nula mas de comicidade significativa, aconselha-se o vídeo do Anton Petrov sobre o assunto. Porque rir é o melhor remédio.
Uma conversa de alta resolução sobre a tese do desenho inteligente.
E para terminar num tom mais positivo, eis um hora e meia de elevação, erudição e civilização, para enriquecer a tese de que, se o cosmos tem um código subjacente, a esse código terá necessariamente que presidir um programador.
John Lennox, Michael Behe e Steven Meyer são três das principais vozes da ciência e do mundo académico que defendem a existência de um criador inteligente do universo e de tudo o que nele existe (incluindo nós). Nesta conversa abrangente, apontam as falhas do darwinismo e a quantidade crescente de provas descobertas através de uma aplicação rigorosa do método científico que aponta para um projecto intencional na criação do mundo físico.
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