Num mundo ao contrário, a “Mulher do Ano” é um homem, a campeã de natação universitária feminina é um homem, e a vencedora do concurso de beleza “Miss Greater Derry”, em New Hampshire, é um homem muito feio.

 

 

Num mundo ao contrário, a juíza Ketanji Jackson, enquanto afirma que não sabe definir o que é uma mulher porque não é bióloga, anuncia que vai ser a primeira mulher negra a ocupar um cargo no Supremo Tribunal americano. Como é que ela sabe que é mulher? E como é que ela sabe que os homens que lá estão não são mulheres? Se não é bióloga, não pode saber.

 

 

Num mundo ao contrário, uma juíza que está prestes a aceder ao máximo tribunal da sua República confessa alegremente, na sessão do Congresso em que se joga esse acesso, que não sabe distinguir um homem de uma mulher.

 

 

Num mundo ao contrário, Tucker Carlson vê-se na obrigação de explicar à sua audiência o que é uma mulher e porque é que uma mulher é diferente de um homem.

 

 

Num mundo ao contrário, Tucker Carlson é banido do Twitter por ter explicado à sua audiência o que é uma mulher e porque é que uma mulher é diferente de um homem.

 

 

Num mundo ao contrário, uma pessoa é até banida das redes sociais por afirmar que um homem não pode engravidar. Como se um exemplo que fosse de um homem grávido pudesse ser retirado dos anais da história universal.

Num mundo ao contrário, a ignorância de tudo, mesmo das mais fundamentais classes de conhecimento como saber diferenciar os sexos, é considerada uma virtude.

O liberalismo progressista não quer saber de regras básicas de ética, como não permitir que homens compitam com mulheres em desportos profissionais; não quer saber de pressupostos científicos, como o facto das mulheres terem dois cromossomas X, um útero, um ovário e uma vagina, por oposição aos homens que têm um aparelho genital diametralmente oposto e cromossomas XY.

A presença do cromossoma Y no genoma animal é utilizada para catalogar o sexo masculino em milhões de espécies no planeta, de mamíferos a insectos. Mas parece não ser relevante para a cultura woke progressista. E se o pressuposto genético não é válido para o bicho homem, ficamos também sem saber distinguir uma vaca de um boi, uma vespa de um zangão e assim sucessivamente.

Num mundo ao contrário, é essa a máxima aspiração das sociedades e dos indivíduos: não saber nada; aniquilar qualquer legado epistemológico; eliminar qualquer plataforma objectiva de conhecimento; obliterar a História e destruir a Ciência, rotulando o seu método como prática homofóbica e a matemática como exercício racista.

Neste mundo ao contrário, o progresso é um regresso à mais radical idade das trevas que se possa imaginar.